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A febre emocional existe? Saiba como as emoções afetam a saúde

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Sim. A febre emocional existe e pode atingir crianças e adultos, em diferentes fases da vida. Não são só as condições físicas que sofrem alterações e causam dores e sintomas.

As emoções diárias e os sentimentos, de forma geral, também mudam – e alteram a maneira como as pessoas se sentem psicológica, mental e fisicamente. Ter ciência sobre o que causa essas oscilações e saber como controlá-las, pode prevenir e evitar outras doenças.

A febre emocional ou psicogênica

Quem já passou por algum momento da vida um pouco mais desafiante e sentiu a “emoção à flor da pele”, sabe que o corpo reage diferentemente, frente a certas situações.

A febre emocional ou psicogênica, normalmente tem origem psicológica e surge em ocasiões de maior estresse, nervosismo e ansiedade. Por esse motivo é facilmente associada às pessoas com transtornos mentais, transtorno de ansiedade generalizada (tag) e outras doenças psicossomáticas, que merecem igual atenção.

Eventualmente, a condição pode se desenvolver em pessoas sem histórico anterior e diante de mudanças de rotina e novas situações.

Imagem ilustrativa (GettyImages)

Os sintomas da febre emocional costumam aparecer e desaparecer rapidamente, em um ou dois dias, em média. Os sinais que permitem identificá-la são:

Se esses sintomas tiverem uma duração maior e coincidirem ainda com episódios de maior desânimo e falta de apetite, por exemplo, é indicado buscar ajuda médica:

O que causa a febre emocional?

Tristeza, saudade, decepção, preocupação, traumas. Geralmente, esse tipo de febre deriva de questões de ordem emocional (assim como a alergia emocional) e está mais relacionada aos momentos que trazem sensações não tão favoráveis e remetem a lembranças não tão agradáveis.

Diante do desconforto e da incerteza – que geram o estresse emocional -, o organismo tem reações involuntárias, como o aumento da temperatura corporal. A descoberta é de um estudo da Escola de Medicina de Harvard e o Instituto de Ciências Biológicas da UFMG.

Vale lembrar ainda que estresse, por si só, já é responsável por mudanças no sistema nervoso simpático. Esse sistema é conhecido como o “sistema da excitação” e cria mecanismos para que o organismo suporte o estresse físico, psíquico e as situações de maior perigo e esforço.

Como respostas espontâneas tem-se: alterações nos batimentos cardíacos e na pressão arterial, assim como o aumento da adrenalina.

Tratamentos e controle emocional

Assim que diagnosticada, é acompanhada por psiquiatras ou psicólogos e tratada com medicamentos (analgésicos, ansiolíticos ou antidepressivos) que reduzam os sintomas ou atuem direto nas causas.

Esse diagnóstico é feito basicamente por eliminação, onde são descartados outras possíveis causas e parte da análise dos sintomas e sua duração.

Em crianças é recomendado observar ainda alterações no comportamento entre momentos de grande euforia e apatia, por exemplo. Mudanças na escola, separação dos pais, perda de pessoas próximas, briga com amigos podem gerar emoções diversas e com elas, os sintomas da febre emocional.

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Autoconhecimento

Reconhecer e saber interpretar as emoções e como lidar com elas, é fundamental para qualquer pessoa, em qualquer ambiente: em casa, na escola, no ambiente de trabalho. É por isso que se fala tanto sobre a importância dos cuidados com a saúde mental.

É necessário compreender ainda que nem sempre dá para imaginar ou prever o que irá acontecer nos diferentes âmbitos da vida. Entretanto, falar sobre sentimentos e refletir sobre a forma como essas situações cotidianas, “surpresas da vida” e imprevistos são encarados, sem dúvida, ajudam no maior controle emocional.

Um exercício simples é identificar e anotar os principais gatilhos e emoções que despertam. Outra recomendação é procurar apoio especializado de um profissional da área. Viver é cheio de “altos e baixos”, mas é possível passar por esses momentos de maneira mais amena.

Fontes:

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