Algumas substâncias presentes no sangue são fundamentais para a avaliação da saúde e bem-estar geral. Uma delas é a ferritina, essencial para avaliar os níveis de ferro no organismo.
Assim, as causas da ferritina baixa, por exemplo, precisam ser devidamente investigadas para a prescrição do tratamento mais adequado.
Neste conteúdo, apresentaremos informações importantes sobre os indicativos da presença dessa condição e as principais maneiras de reverter o quadro.
Afinal, o que é ferritina e qual a sua função?
Segundo a Science Direct, a ferritina é uma proteína produzida no fígado responsável pelo armazenamento de ferro e encontrada em todas as células do organismo em diferentes formas (chamadas de isoferritinas).
O monitoramento dos níveis dessa substância é fundamental para mapear as taxas de ferro e identificar possíveis doenças desencadeadas pela carência do mineral — que desempenha funções importantes para o corpo.
Algumas dessas funções, segundo a Universidade Federal Fluminense (UFERJ), são:
- auxiliar na síntese de DNA;
- atuar no metabolismo energético das células;
- ajudar na fixação e transporte de oxigênio nas estruturas do organismo.
Ferritina baixa e seus sintomas
A ferritina baixa ocorre devido à carência de ferro no organismo e se manifesta com os seguintes sinais, também associados à insuficiência desse mineral no corpo:
- cansaço;
- desânimo;
- dificuldade em manter a atenção;
- palidez;
- falta de apetite ou alteração no paladar.
Existem diversos fatores capazes de desencadear baixos níveis de ferritina. Entre os principais, é possível citar:
- anemia ferropriva;
- hipotireoidismo;
- sangramento menstrual intenso;
- alimentação pobre em ferro.
No entanto, é válido destacar que existem muitos outros diagnósticos e situações que podem motivar a ferritina baixa. Por isso, ao perceber o aparecimento de qualquer um dos sintomas, a assistência médica profissional é fundamental.
A especialidade de Clínica geral tende a ser acionada em um primeiro momento, mas o encaminhamento para um especialista de Hematologia pode ser realizado, se necessário, para avaliações mais profundas e indicações mais assertivas de tratamento.
Como saber se estou com a ferritina baixa?
Após a avaliação médica inicial, o exame de ferritina pode ser solicitado para confirmar os níveis da proteína. Geralmente, esse teste é realizado por meio de coleta de sangue e requer jejum de 4 horas.
De acordo com o Ministério da Saúde (MS), os valores de referência de ferritina devem ser:
- entre 11 e 306 ng/ml para mulheres;
- entre 23 e 336 ng/ml para homens.
Assim, os níveis de ferritina são considerados preocupantes quando estão abaixo de 11 ng/ml para pessoas com aparelho reprodutor feminino e de 23 ng/ml para indivíduos com aparelho reprodutor masculino, respectivamente.
Porém, somente um profissional da saúde especializado pode fazer a solicitação do exame e analisar cada quadro de forma individual, considerando o contexto de cada um. Além disso, também é indispensável levar os resultados para avaliação secundária, mesmo que eles estejam dentro dos valores de referência.
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Como reverter o quadro?
O tratamento e a reversão do quadro para a ferritina baixa variam de acordo com o fator causador da alteração da proteína no corpo. Assim, as indicações médicas podem incluir:
- mudanças de hábitos alimentares, como a inclusão de alimentos ricos em ferro na alimentação;
- uso de suplementos;
- tratamentos ginecológicos;
- uso de medicamentos em caso de hipotireoidismo, por exemplo.
Mas, independentemente do tipo de tratamento a ser realizado, a prescrição de profissional especializado é indispensável, uma vez que a automedicação é perigosa para a saúde por ser capaz de provocar intoxicações, reações alérgicas ou potencializar desconfortos pré-existentes.
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Fontes:
- A importância do ferro para a saúde | Universidade Federal Fluminense (UFERJ);
- Portaria N° 853, de 5 de dezembro de 2011 – Sobrecarga de ferro | Ministério da Saúde (MS);
- Ferritina | Science Direct.