Giardíase: formas de prevenção e principais sintomas

Considerada uma das infecções mais comuns em pessoas do mundo todo, é causada pelo protozoário (seres microscópicos que podem ser parasitas) intestinal Giardia duodenalis.
Também conhecido como Giardia lamblia ou Giardia intestinalis, é mais frequente em crianças, embora também possa atingir adultos e idosos.
O conteúdo a seguir busca explicar por que é importante evitar a transmissão do microrganismo, além de listar os principais sintomas e o tratamento mais indicado para a condição.
Por que se deve evitar a contaminação pela giardíase?
Quando o protozoário Giardia se instala no intestino, há impactos diretos no funcionamento desse órgão essencial para o bom funcionamento do organismo.
Consequentemente, uma série de processos essenciais, como a digestão, é comprometida, o que pode resultar em diversas complicações para a saúde.
Especialmente em crianças, é comum que o paciente passe a absorver mal os nutrientes de alimentos, informa o Ministério da Saúde.
Como resultado, a infecção pode provocar:
- perda de peso;
- desnutrição;
- deficiência de ferro e zinco;
- anemia;
- comprometimento cognitivo.
Por isso, é fundamental que haja esforços para que a contaminação pelo protozoário Giárdia seja evitada ao máximo.
Dicas para evitar a transmissão da Giárdia
Não existe uma forma única para que a contaminação pelo protozoário aconteça. Entre as formas de transmissão está a via oral-fecal, que acontece quando há contato direto com superfícies, objetos ou mãos contaminadas com partículas de fezes infectadas que depois são levadas à boca.
A ingestão de alimentos ou de água contaminados com cistos de Giardia também favorece o desenvolvimento de quadros infecciosos.
Diante disso, algumas atitudes ajudam a prevenir o contágio em 90%, segundo o Ministério da Saúde. São elas:
- lavar bem as mãos após ir ao banheiro (especialmente depois de eliminar fezes);
- beber água potável (filtrada e desinfetada) – evitando o consumo de líquido proveniente de rios, lagos, cachoeiras e outras fontes que não passaram por algum tipo de tratamento.
Somado a isso, é importante higienizar corretamente todo alimento cru antes de consumi-los, além de higienizar bem as mãos após contato com animais (cachorros, gatos, entre outros).
Vale destacar que a giardíase não é transmitida pelo sangue ou fluido sexual, conforme destaca o Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo. Entretanto, outras condições são, como a hepatite C ou o HIV.
Por esse motivo é fundamental proteger-se de materiais que possam perfurar ou cortar e evitar o contato com fluídos sexuais fazendo uso correto da camisinha, seja masculina ou feminina.
Sintomas da giardíase para ficar atento
De acordo com o Ministério da Saúde, estima-se que 50% a 70% dos casos são assintomáticos. Porém, quando o corpo manifesta algum sinal clínico, os mais comuns são:
- diarreia (leve ou severa);
- dor abdominal;
- gases;
- náusea;
- vômito;
- desidratação.
Geralmente, os sintomas duram de uma a três semanas. Em alguns casos, os sinais podem cessar por um tempo e, depois, retornar.
Quando procurar ajuda
É importante estar alerta às indicações de presença do quadro, especialmente aos efeitos da diarreia, do vômito e da desidratação. Caso haja suspeita de giardíase, buscar atendimento de um profissional de saúde, como um clínico geral, infectologista ou um gastroenterologista, torna-se uma medida essencial.
O médico saberá analisar os sintomas e solicitar exames complementares, como o exame de fezes, que pode ajudar a entender do que se trata o caso do paciente.
O Cartão dr.consulta possibilita o acesso a diferentes especialista, além de realizar exames com valores especiais, que permite um cuidado integrado da saúde.

Com o diagnóstico em mãos, é possível adotar a conduta correta. Tratar a giardíase envolve o uso de vermífugos e antibióticos (sempre prescritos pelo médico) para eliminação do protozoário, além de outros medicamentos que podem ajudar a aliviar os sintomas.
Fontes: