Os perigos da desidratação
Em graus avançados, a doença pode até mesmo levar o indivíduo a óbito
Verão, sol e calor são sinônimos de diversão para muita gente, por isso as piscinas e praias ficam lotadas nessa época do ano. Porém, não é novidade que a exposição solar em excesso e as altas temperaturas podem também ter consequências ruins para a saúde, como o câncer de pele, por exemplo.
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Uma outra condição sempre citada é a desidratação, mas ainda é comum que as pessoas acreditem que ela se trata apenas de um mal-estar por falta de água. E, na verdade, ela é uma doença que, em grau avançado, pode gerar quadros realmente prejudiciais para o indivíduo.
Quais são os tipos de desidratação?
A desidratação acontece quando a perda natural de líquidos por urina, suor, lágrimas, e outro não é compensada adequadamente com a ingestão. Ela pode ser de três tipos:
1 – Isotônica
Perda de água e sais minerais proporcional aos existentes no organismo. Comum quando há quadros de vômitos e diarreias graves, principalmente em crianças.
2 – Hipertônica
Perda de água e sais minerais proporcional aos existentes no organismo. Comum quando há quadros de vômitos e diarreias graves, principalmente em crianças.
3 – Hipotônica
Perda de sais minerais maior que de água. Também ocorre em transpiração excessiva ou problemas gastrointestinais.
Quais são os sintomas da desidratação?
Os sintomas dependem do grau da desidratação:
Desidratação leve
Sede exagerada, cansaço e sono, fraqueza, tontura e dores de cabeça.
Desidratação moderada
Os mesmos sinais da leve, porém com maior sensação de boca seca e também da pele seca, menor produção de urina, suor e lágrimas (às vezes até ausência de lágrimas) e aceleração dos batimentos cardíacos.
Desidratação grave
Os sintomas se agravam e começam a afetar todo o corpo. Há ausência de produção de urina, a respiração pode ficar acelerada, a pressão mais baixa e o indivíduo pode ser afetado fisicamente e mentalmente.
Tanto o sistema cardiovascular como termorregulador sofrem alterações, o que pode resultar em pele fria, desmaios, convulsão, coma, falência de órgãos e até mesmo a morte.
Como prevenir a desidratação?
A atitude mais importante para prevenir a desidratação é ingerir pelo menos de dois a três litros de água por dia. Quando enfrentar um quadro de vômito ou diarreia, hidratar-se com isotônicos, além de água, é essencial para manter o corpo saudável.
Em dias de calor excessivo, evite a exposição solar exagerada, use roupas frescas e procure não praticar exercícios físicos intensos nos horários mais quentes.
FONTES:
Ministério da Saúde
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo
http://feapaesp.org.br/material_download/186_Desidrata%C3%A7%C3%A3o.pdf
Drauzio Varella
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