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Blog dr.consulta / Saúde de A-Z / 9 infecções comuns do diabetes e por que elas ocorrem
Saúde de A-Z

9 infecções comuns do diabetes e por que elas ocorrem

Uma das principais preocupações de quem convive com o distúrbio metabólico é a propensão ao desenvolvimento de quadros infecciosos. ...
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dr.consulta
29, out de 2024
13 minutos para ler
9 infecções comuns do diabetes e por que elas ocorrem

Uma das principais preocupações de quem convive com o distúrbio metabólico é a propensão ao desenvolvimento de quadros infecciosos. 

Normalmente, eles afetam os pulmões, a pele, o trato urinário, entre outras estruturas, e, quando não tratadas corretamente, colocam a vida em risco. 

Por que infecções no diabetes ocorrem?

A hiperglicemia é uma das características do distúrbio metabólico e acarreta uma série de complicações, como a vulnerabilidade do corpo a bactérias, fungos e vírus.

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Um artigo publicado no Brazilian Journal of Health Review explica que os níveis elevados de açúcar no sangue enfraquecem o sistema imunológico e possibilita a ação de microrganismos.

Além disso, as infecções preocupam porque desencadeiam processos que contribuem para o descontrole glicêmico – o que prejudica o tratamento e potencializa o desenvolvimento de complicações. 

Ou seja, ao mesmo tempo que a elevação ou queda dos níveis de glicose no organismo favorece infecções, os processos infecciosos também alteram – e dificultam – o controle do diabetes.

dr.consulta - amostra de vírus, simbolizando as infecções causadas pela diabetes.
Imagem ilustrativa (Getty Images)

As infecções associadas ao diabetes

Nesse sentido, conhecer as características de algumas enfermidades pode ajudar o paciente a identificar sintomas, buscar atendimento de saúde e, principalmente, prevenir a evolução do caso.

1. Influenza

A gripe é uma das infecções agudas possíveis, conforme explica a Secretaria de Saúde do Paraná. Causa febre, dor de garganta, tosse, dor no corpo e na cabeça, mal-estar, prostração e, em alguns casos, vômito, diarreia, rouquidão e olhos avermelhados.

A vacinação contra o vírus da influenza é fundamental para a proteção do organismo, especialmente em pessoas com diabetes.

2. Tuberculose

A Secretaria de Saúde da Bahia reforça que diabéticos têm de duas a três vezes mais chances de apresentar a patologia do que a população em geral. 

Os sintomas da tuberculose são: tosse por 3 semanas ou mais, febre vespertina, sudorese noturna e perda de peso, segundo o Ministério da Saúde. Sua principal forma de prevenção é pela vacina BCG – aplicadas, preferencialmente, ao nascer ou em crianças com até 5 anos.

3. Pneumonia pneumocócica 

Segundo a Sociedade Brasileira de Imunologia (SBIm), o risco de infecção dos pulmões em pessoas com diabetes é 50% maior. 

Assim como outros tipos de pneumonia, a pneumocócica causa febre alta, tosse seca ou com catarro, dificuldade respiratória, dor no tórax e na cabeça. O quadro pode levar à hospitalização do paciente, inclusive em unidades de terapia intensiva. 

Vacinas, como a Conjugada ou a de Polissacarídeos, são destinadas a crianças e idosos acima de 65 anos e adultos imunocomprometidos ou com condições crônicas, respectivamente.

4. Infecções urinárias

O trato urinário é comumente afetado pelo distúrbio metabólico, sendo a nefropatia diabética uma das complicações geradas pelo distúrbio metabólico.

São frequentes também os casos de infecções na região. Segundo estudo realizado no México, pessoas com diabetes tipo 1 apresentam maior frequência de pielonefrite (infecção nos rins); já o tipo 2 aumenta as chances de cistite bacteriana (infecção causada na bexiga por bactéria). 

De acordo com a Secretaria de Saúde do Ceará, algumas medidas contribuem para a prevenção: não deixar de beber água (o recomendado é de 35mL por quilo de peso da pessoa), urinar sempre que sentir vontade (não segurar o xixi). 

No caso de mulheres, a recomendação da Secretaria de Saúde do Amazonas é que se evite vestir roupas muito apertadas na região genital, urinar após relações sexuais, além de evitar a ducha higiênica e limpar com papel higiênico – fazendo movimentos de frente para trás e nunca ao contrário para evitar o contágio de bactérias na região anal.

5. Candidíase

Conforme a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, é comum mulheres com diabetes desenvolverem candidíase – cujos sintomas são: corrimento branco, vermelhidão, dor ao urinar e no ato sexual. 

A infecção fúngica não se restringe à região genital, aponta o Conselho Federal de Odontologia, sendo observada sua ocorrência na boca também. De acordo com o Ministério da Saúde, a candidíase oral causa placas cremosas e esbranquiçadas na boca (língua, gengivas e demais estruturas), além de aftas.

A Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais recomenda as seguintes práticas para a prevenção da infecção:

  • evitar o compartilhamento de talheres e outros objetos que vão à boca;
  • manter uma boa higiene bucal;
  • manter roupas íntimas limpas e secas.

6. Periodontites 

A saúde bucal também é prejudicada pelo diabetes. Neste caso, a hiperglicemia não só afeta a resposta imunológica, como também diminui a produção de saliva – o que altera o pH da saliva e prejudica mecanismos naturais de higienização da boca, como aponta a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).

Consequentemente, é comum que pacientes desenvolvam periodontite – um agravamento da gengivite, que pode ter formação de pus. Para evitar esse tipo de infecção, é importante não só manter a higiene bucal, mas também:

  • cuidar da alimentação, priorizando uma dieta saudável;
  • evitar o tabagismo e o consumo de álcool em excesso;
  • realizar avaliações odontológicas periodicamente.
Agendar avaliação odontológica

7. Pé diabético

Consiste na presença de úlceras, lesões infecciosas e destruição dos tecidos dos pés. Cerca de um quarto das pessoas com o distúrbio metabólico desenvolvem a condição, informa a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) – e muitos podem ter o membro amputado.

Os sintomas variam conforme o tipo de complicação, mas normalmente incluem alteração na temperatura da região (mais quente ou mais frio), na textura da pele, formação de úlceras, entre outros sinais.

A prevenção do pé diabético envolve os cuidados com a higiene dos pés, usar calçados e meias adequadas e estar sempre atento a possíveis machucados que não cicatrizam.

8. Fasciíte necrotizante

De ordem bacteriana e considerada grave, afeta a fáscia (tecido que reveste e une órgãos, vasos sanguíneos, ossos, músculos e fibras nervosas do corpo) em regiões como abdômen, períneo e membros do corpo. 

Segundo estudo publicado na Revista Científica da Faculdade de Medicina de Campos, o quadro é marcado por dor intensa, edema (inchaço), rápida progressão, necrose do tecido atingido e resposta ruim a antibióticos. 

A condição causa a destruição rápida e irreversível dos tecidos, o que pode levar à amputação dos membros atingidos ou ao óbito. Por isso, o diagnóstico precoce é a melhor estratégia de condução do caso.

A bactéria Streptococcus é a principal responsável pela infecção. Não existe vacina para prevenção, informa o Centro de Controle e Prevenção de Doenças, dos Estados Unidos. Ainda assim, alguns hábitos podem ajudar a evitar o quadro:

  • lavar as mãos, especialmente após tossir, espirrar e antes de comer ou cozinhar;
  • higienizar, monitorar e proteger feridas com produtos específicos;
  • em casos de infecção, evitar nadar em piscinas, lagos, rios e mares. É importante tratá-la corretamente também (sendo necessário o uso de medicamento prescrito por médico).

9. Síndrome de Fournier

Rara, a condição atinge a fáscia do períneo, tecido que reveste a musculatura da região perineal, área entre o ânus e o pênis – ou a vagina. Pode ocorrer em diferentes faixas de idade, desde a infância até que a pessoa se torne idosa. 

O paciente pode sentir dor intensa e observar bolhas, escaras, manchas e inchaço na região perineal (podendo se estender para a coxa), informa artigo da Revista de Medicina da Universidade de São Paulo. Em alguns casos, há secreção com odor.

É tida como uma emergência urológica e sua evolução é extremamente rápida (a cada hora, cerca de 2,54 centímetros da fáscia são comprometidos), segundo estudo publicado no periódico Trauma e Emergência. Pode evoluir para a sepse, choque séptico e óbito em 40% dos casos.

Segundo estudo publicado no Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research, é possível prevenir a síndrome a partir do tratamento precoce de infecções e traumas na região perineal e genital, além do manejo correto de condições que possibilitam a ocorrência, como a diabetes.

Lembrando sempre que o diagnóstico e tratamento do quadro devem ser feitos sempre por um médico. Com o Cartão dr.consulta, é possível acessar diferentes exames e especialistas que auxiliam na investigação e no diagnóstico de infecções.

Por meio do programa Viva Bem, o paciente recebe suporte e orientações sobre hábitos saudáveis via WhatsApp com um time multidisciplinar e consultas on-line de enfermagem para prevenir o agravamento de condições como a diabetes, hipertensão e colesterol alto (dislipidemia).

Conheça as vantagens do Cartão dr.consulta
dr.consulta - Linhas de cuidado, benefícios para os pacientes

Fontes:

  • Brazilian Journal of Health Review; 
  • Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research;
  • Centro de Controle e Prevenção de Doença;
  • Conselho Federal de Odontologia;
  • Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais;
  • Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz);
  • Ministério da Saúde;
  • Revista Científica da Faculdade de Medicina de Campos;
  • Revista de Medicina da Universidade de São Paulo;
  • Trauma e Emergência;
  • Secretaria de Saúde do Amazonas;
  • Secretaria de Saúde do Ceará;
  • Secretaria de Saúde do Paraná;
  • Sociedade Brasileira de Diabetes.

#candidíase#complicações da diabetes#Diabetes#gripe#infecção urinária#infecções da diabetes#Pé diabético#pneumonia
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Comentários

  1. Djalma 16/01/2025 às 15:46

    Muito bom esse artigo.Tenho diabetes 2, sou atendido pelo Geriatra dr. Fernando Vetorazzo. Obrigado.
    Em tempo: não autorizo punlivar

    Responder
  2. Djalma 16/01/2025 às 15:47

    Muito bom esse artigo.Tenho diabetes 2, sou atendido pelo Geriatra dr. Fernando Vetorazzo. Obrigado.
    Em tempo: não autorizo publicar meu nome completo.

    Responder
  3. Descubra os possíveis sintomas de pré-diabetes | Blog dr.consulta 27/02/2025 às 11:17

    […] talvez sejam notadas repetições de infecções (na pele e nos rins, entre outras áreas), além de dificuldades em cicatrização de feridas e […]

    Responder
  4. Informações essenciais sobre o diabetes mellitus tipo 2 | Blog dr.consulta 19/03/2025 às 15:47

    […] infecções recorrentes (no trato urinário, na pele etc.); […]

    Responder
  5. As principais diferenças do diabetes mellitus tipo 1 | Blog dr.consulta 28/03/2025 às 15:14

    […] aumento de infecções em várias partes do corpo. […]

    Responder
  6. Saiba mais sobre a candidíase vulvovaginal | Blog dr.consulta 24/04/2025 às 17:01

    […] níveis elevados de açúcar no sangue, acima de tudo quando não controlados adequadamente (comum em quadros de diabetes); […]

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  7. Como se proteger dos riscos de uma endocardite  | Blog dr.consulta 30/05/2025 às 08:12

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    Responder
  8. O que é a Candidíase e como ela deve ser tratada? | Blog dr.consulta 23/07/2025 às 10:02

    […] 9 infecções comuns do diabetes e por que elas ocorrem | Blog dr.consulta 03/01/2025 às 19:04 […]

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