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Pré-diabetes: evolução pode ser evitada com mudanças de hábitos de vida

Imagem de close de médico com luvas de borracha fazendo um exame de sangue de um paciente para investigar a pré-diabetes.

O pré-diabetes é uma condição que eleva o risco para desenvolver o diabetes do tipo 2, segundo explica a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). 

De acordo com levantamento da entidade, 25% dos quadros evoluem para a diabetes, 50% não têm qualquer alteração, enquanto outros 25% são revertidos, permitindo que pacientes voltem a uma condição de normalidade dos índices. 

Desse modo, o Ministério da Saúde ressalta a importância da atenção para o pré-diabetes por ser uma etapa intermediária de possível reversão, possibilitando a prevenção da evolução do quadro. 

Causas da elevação da glicemia

A pré-diabetes se desenvolve quando a glicose presente no sangue não é transformada em energia ou aproveitada em quantidade suficiente para que a substância não se acumule. 

As causas são multifatoriais e alguns fatores de risco contribuem para a elevação da glicemia, como:

Pré-diabetes não provoca sintomas

Considerada uma condição “silenciosa”, é comum não sentir incômodos que indiquem que há algo de errado. Por isso, é fundamental manter os exames de check-up em dia, incluindo as medições de glicose

Com o Cartão dr.consulta, é possível acessar diferentes exames e especialidades médicas que ajudam a investigar e reverter quadros de pré-diabetes por meio do programa Viva Bem

Essa linha de cuidados oferece suporte ao paciente para o tratamento e prevenção de agravamento da diabetes, hipertensão e colesterol alto (dislipidemia).

Ainda que o pré-diabetes não cause sintomas, a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) salienta que alguns pacientes já apresentavam retinopatia, proteína na urina e algum grau de neuropatia periférica antes de serem diagnosticados com diabetes tipo 2.

Isso pode indicar a falta de controle de uma condição prévia ao quadro evolutivo dessas condições.

Valores de glicemia para a pré-diabetes

Os índices de referência variam conforme o exame realizado. Confira:

Segundo estudo publicado no periódico científico Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, a hemoglobina glicada é o exame mais recomendado para o diagnóstico por não necessitar de jejum e por apresentar maior estabilidade pré-analítica e menor variação diária dos níveis de açúcar durante períodos de estresse ou enfermidades. 

Pré-diabetes pode ser controlado e revertido

Embora preocupante, o quadro pode ser revertido antes que a glicemia atinja valores classificatórios para o diabetes em si. Para isso, é necessária a adoção de uma rotina mais saudável, com o controle do peso, aumento da atividade física e alimentação balanceada.

Alimentação como estratégia de controle

Essa dieta deve priorizar alimentos in natura, como vegetais, legumes, leguminosas, frutas, grãos e cereais. Além de não ter açúcar adicionado, também deve ser rica em fibras, nutriente que ajuda a controlar os níveis de glicose. 

Em contrapartida, ultraprocessados devem ser evitados por costumarem ter níveis elevados de açúcar, gorduras e conservantes (biscoitos e salgadinhos, por exemplo).

Além da atenção aos itens ingeridos, também é válido observar o modo como as refeições são aproveitadas. Alimentar-se em horários regulares e com calma contribui para a saciedade e evita que a pessoa que precisa desse cuidado coma exageradamente.

Imagem ilustrativa (GettyImages)

Medicamentos podem ser usados para controle do açúcar

O controle e cura do pré-diabetes também envolve ir a consultas com o endocrinologista, especialista em prevenir e tratar as alterações hormonais, como no caso da insulina. O profissional poderá prescrever medicamentos, se necessário, para remediar o quadro.

As diretrizes da SBD consideram que o uso de medicamento associado a medidas de mudanças do estilo de vida deve ser considerado em situações em que o paciente tenha menos de 60 anos; índice de massa corporal (IMC) acima dos 35kg/m2, mulheres com histórico de diabetes gestacional, presença de síndrome metabólica, hipertensão ou glicemia de jejum maior que 110 mg/dL. 

Com essas informações em mente, é mais fácil entender o processo de aparecimento do diabetes, possibilitando a adoção de práticas que facilitem a prevenção. Para saber mais sobre a condição, continue navegando pelo blog dr.consulta e veja outros materiais sobre o tema.

Fontes:

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