Plaquetas baixas podem indicar dengue e outras infecções
Uma das consequências de um organismo mais fraco é a queda da contagem de plaquetas. Isso pode acontecer devido a diversas infecções como dengue e malária.
As plaquetas baixas também podem indicar doenças autoimunes onde o corpo ataca por engano suas próprias plaquetas, reduzindo sua quantidade no sangue.
Para saber mais sobre a importância das plaquetas e como manter seus níveis saudáveis, acompanhe o conteúdo.
Níveis de plaquetas no sangue
As plaquetas ou trombócitos, como também são conhecidos, são estruturas presentes no sangue. Elas são responsáveis pela coagulação do sangue, evitando hemorragias e sangramentos de todos os tipos.
Essas estruturas também beneficiam indiretamente o sistema imune, pois podem ajudar a combater infecções e transportar substâncias que são importantes para a cura e regeneração dos tecidos.
Confira abaixo quais seus valores de referência:
- plaquetas baixas: quando a contagem de plaquetas no sangue está abaixo de 150.0000/mm³;
- plaquetas altas: quando o nível está acima de 450.000/mm³;
- plaquetas em níveis normais: variam geralmente entre 150.000 e 450.000/mm³.
É importante ressaltar que os níveis de plaquetas podem estar um pouco abaixo ou acima do considerado normal e, não necessariamente, indicar uma doença.
Nesses casos, é indicado que o exame seja avaliado por um especialista que levará em consideração outros fatores, como sintomas, idade e histórico médico.
A Hematologia é a especialidade responsável pelo diagnóstico e tratamento de doenças relacionadas ao sangue.
O que pode causar o número de plaquetas baixas?
Há diversas condições que podem diminuir essas estruturas, incluindo:
- infecções virais ou bacterianas, como dengue e malária;
- doenças autoimunes, como o lúpus e púrpura trombocitopênica idiopática (PTI);
- medicamentos, como os usados em quimioterapia.
- distúrbios na medula óssea.
Lembre-se que o diagnóstico deve ser feito por um médico. Ao se sentir mal, procure ajuda especializada.
Como aumentar as plaquetas no organismo?
Quem está com plaquetas baixas precisa restabelecer o nível normal mencionado anteriormente: entre 150.000 e 450.000/mm³.
Esse processo, no entanto, está totalmente ligado à causa das plaquetas baixas. Ou seja, para aumentá-las, é necessário saber qual seu diagnóstico.
Se a queda no número dessas estruturas for causada, por exemplo, por uma doença autoimune, como o Lúpus, é indicado o uso de medicamentos como imunossupressores e corticoides.
Já em casos onde a pessoa está fazendo quimioterapia, pode ser necessário o ajuste na dosagem de remédios ou a realização de transfusões de plaquetas — feitas em casos mais graves e para evitar complicações como sangramentos excessivos.
E para quem está com dengue? Como ainda não há nenhum tratamento para essa condição, o foco deve ser em sua recuperação. Para isso, beba bastante água e mantenha repouso.
Atenção: não há nenhum alimento, comprovado cientificamente, que ajude na normalização do número de plaquetas. Portanto, para reverter o quadro de plaquetas baixas, busque ajuda médica e siga suas recomendações.
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Sintomas causados pelas plaquetas baixas no organismo
A diminuição no número dessas estruturas pode ser identificada com um exame simples de sangue: o hemograma. Por isso, ao perceber alguns dos sintomas abaixo, procure um clínico geral para que ele peça os exames necessários e te ajude com a avaliação e tratamento:
- manchas roxas ou vermelhas na pele;
- sangramentos no nariz e/ou na gengiva;
- urina com sangue;
- feridas que não cicatrizam direito
- fluxo intenso durante a menstruação.
Quando as plaquetas estão muito baixas — em casos mais graves — podem ocorrer ainda sangramento intestinal intenso e hemorragia cerebral.
Lembrando que esses sintomas podem vir acompanhados de outros (que vão variar de acordo com a patologia que está causando a redução dessas estruturas).
Por isso, mesmo com incômodos mais comuns, como uma dor de cabeça, não se automedique. Para quem está com dengue, por exemplo, anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) como o ibuprofeno e o ácido acetilsalicílico (AAS) podem agravar a doença levando ao quadro hemorrágico — não arrisque.
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Fontes: