O que causa a retinopatia hipertensiva e como prevenir

A visão pode ser afetada por inúmeras condições, incluindo a hipertensão, como a retinopatia hipertensiva, doença que provoca alterações nos vasos da retina. Nem todos os pacientes hipertensivos vão desenvolver o quadro, entretanto, é um alerta importante sobre as consequências da condição primária.
O que é a retinopatia hipertensiva e suas causas
A retinopatia hipertensiva é uma condição ocular sério que ocorre quando a pressão arterial elevada afeta os vasos sanguíneos da retina, camada de tecido na parte posterior do olho responsável pela percepção da luz e imagens.
Quando a pressão arterial se mantém elevada, ao longo do tempo, os vasos sanguíneos retinianos sofrem com o estresse excessivo. Portanto, na presença constante de hipertensão, esses vasos podem se estreitar ou se danificar, prejudicando a visão.
Condições secundárias como enfermidades cardiovasculares, renais e desordens endócrinas também podem contribuir para o aumento da pressão arterial e surgimento do quadro.
O estilo de vida é outro fator importante. Dietas pobres em nutrientes, sedentarismo, o consumo excessivo de álcool e estresse, em geral, agravam a hipertensão.
Sintomas
Muitas vezes, a retinopatia hipertensiva não apresenta sintomas até que o dano à retina seja significativo. No entanto, certos sinais são indicativos da sua presença, dentre eles:
- visão embaçada, dupla ou turva: o comprometimento dos vasos sanguíneos gera essas dificuldades visuais;
- “pontos cegos”: áreas escuras ou vazias no campo de visão;
- perda de visão repentina: diante de um aumento agudo na pressão arterial, o paciente pode ter a perda rápida da visão.
Exames que confirmam o diagnóstico

Por se tratar de uma condição grave, o diagnóstico prematuro é uma das medidas preventivas para evitar a perda da visão irreversível e o risco de outras complicações de saúde. Por isso, pacientes que têm hipertensão também devem consultar o oftalmologista frequentemente. O mesmo vale para aqueles com diabetes, que podem desenvolver a retinopatia diabética.
Os sinais de retinopatia são melhor investigados em exames oculares de rotina, que incluem:
- fundoscopia (mapeamento da retina): exame detalhado que avalia a saúde da retina e outras estruturas do fundo do olho, para verificar o estado dos vasos sanguíneos retinianos;
- angiografia fluorescente: exame feito a partir da injeção de um corante especial para observar o fluxo sanguíneo na retina;
- tomografia de coerência óptica (OCT): imagens em alta resolução da retina que ajuda a identificar danos estruturais.
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Controle da hipertensão e tratamentos disponíveis
O gerenciamento contínuo da pressão arterial é essencial para proteger a saúde ocular. A aderência aos medicamentos prescritos(como anti-hipertensivos) e a adoção às mudanças de estilo de vida são benéficos para o controle dessa condição e das suas complicações.
No caso da visão, embora o dano retiniano seja irreversível, tratamentos oftalmológicos específicos como o uso de injeções intravítreas de medicamentos, fotocoagulação a laser ou a cirurgia vitreorretiniana (Vitrectomia) são indicações comuns para prevenir o agravamento. Tudo dependerá do grau de retinopatia e da avaliação de saúde individual de cada paciente.
Fontes: