Saiba o que fazer para sair do sedentarismo e ser mais saudável
Um dos critérios para manter uma boa saúde é movimentar-se – literalmente falando. E quando isso não acontece, dá lugar ao sedentarismo ou ao comportamento sedentário, onde a prática de atividades físicas é pouca ou inexistente e, portanto, passa a comprometer certas condições vitais do organismo e interferir na socialização.
As causas do sedentarismo estão associadas a diversos fatores como falta de hábitos, desinteresse e desmotivação, uma impossibilidade momentânea, dentre outras. Contudo, com pequenas atitudes, é possível mudar essa realidade e prevenir doenças, promovendo bem-estar e o prolongamento da vida.
Será que sou sedentário?
Segundo a Organização Mundial da Saúde, a OMS, para deixar de ser sedentário é necessário que:
- adultos (18 a 65 anos): pratiquem entre 150 e 300 minutos de atividades aeróbicas por semana, no ritmo moderado. Se for uma atividade de alta intensidade, a recomendação é entre 75 e 150 minutos por semana;
- crianças e adolescentes: façam pelo menos 60 minutos de atividades físicas por dia, o que equivale a uma hora.
Então, as pessoas que estão abaixo desses limites já são sedentárias. Além disso, permanecer muito tempo sentado, reclinado ou deitado, em frente a televisão, telas de computador e celulares são tão prejudiciais quanto, porque não ajudam a gastar energia.
E, pessoas menos ativas são mais propensas a diversas doenças. É aí que mora o perigo! Mas, atenção: pessoas sedentárias não são pessoas preguiçosas. É preciso muito cuidado para evitar julgamentos.
4 formas de inserir atividades físicas no dia a dia
Levantar, esticar, alongar, “mexer o esqueleto”, subir escadas. Pode parecer pouco, mas esses são pequenos exemplos de atividades físicas, baseados nos movimentos voluntários do corpo.
Agora quem optar pelos exercícios físicos seguirá programas e rotinas pré-estabelecidas, como aqueles das academias, que são planejados e orientados por profissionais de educação física, normalmente.
Independentemente do conceito e escolha, o mais importante é mover-se! E vale tanto para quem está em casa, quanto no trabalho, para os deslocamentos e até mesmo nos momentos de lazer, como algo natural.
1 – Atividade física em casa
Ter uma boa noite de sono e descansar é essencial. Porém, quem passa muitos dias e horas dentro de casa pode ficar mais parado. É claro que as tarefas domésticas feitas por homens e mulheres consomem energia física e mental, mas não tanto quanto o necessário, no primeiro caso.
Em casa ou no apartamento, é possível subir e descer escada mais vezes (e usar o elevador esporadicamente), cuidar das plantas ou do jardim, sair para passear com o cachorro ou fazer caminhadas.
Para quem está um pouco mais “enferrujado”, a orientação é consultar um profissional de saúde para avaliar as condições atuais antes de fazer qualquer esforço de maneira mais intensa.
2 – Atividade física no trabalho ou nos estudos
Muitas atividades laborais e em ambientes escolares, por si só contribuem para a movimentação do corpo. A recomendação é a mesma: manter a atividade num ritmo aceitável para gastar energia, mas não gerar nenhuma sobrecarga ou desgaste muscular.
Participar ativamente as aulas de educação física, no caso das crianças e adolescentes, é outra dica prática.
3 – Atividade física no deslocamento
A substituição do carro pela caminhada, nos trajetos mais curtos para o trabalho ou da opção da bicicleta, são práticas mais fáceis de serem incorporadas no dia a dia, contra o sedentarismo.
Ir de um lugar ao outro andando traz diversos benefícios para o corpo e para a mente. É a chance de exercitar-se e ter interação com outras pessoas, ao buscar o pão do café da manhã, por exemplo.
4 – Atividade física nos momentos de lazer
Trocar eventualmente uma ida ao cinema por uma caminhada ou corrida no parque, de vez em quando, pode ser o passo inicial para quem quer abandonar o comportamento sedentário (e pode ser igualmente prazeroso).
Dançar, correr, praticar esportes, tudo isso queima calorias e mantêm o organismo mais equilibrado. Inclusive, muitas dessas práticas são indicadas para o bem-estar e tratamento de idosos, provando que não existe limites para uma vida mais saudável.
Neste caso, a recomendação adicional é consultar antecipadamente nutricionistas e nutrólogos para pensar na alimentação ideal para cada tipo de atividade.
Não sabe por onde começar? Tente uma caminhada, dê uma volta no quarteirão da sua casa, faça uma pedalada aos finais de semana.
Saiba que no início, a frequência é mais relevante do que a intensidade. Portanto, mantenha o foco e a disciplina.
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Fontes:
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