Entenda as consequências do diagnóstico de uma isquemia

Processos isquêmicos ocorrem quando o fluxo de sangue, e consequentemente o fornecimento de oxigênio, é reduzido ou interrompido em uma parte do corpo. Assim, ao afetar o coração, surge a isquemia cardíaca.
Ela está envolvida em uma série de complicações cardiovasculares e, por isso, merece atenção. Sua evolução pode se dar sem sintomas aparentes, aumentando os riscos se não houver o devido diagnóstico a tempo.
Como uma isquemia cardíaca se manifesta
Ela é resultado da obstrução parcial ou total das artérias coronárias, os vasos que irrigam o músculo do coração. Essa interrupção reduz a entrega de oxigênio indispensável para o bom funcionamento cardíaco.
Em resumo, tal evolução é gradual e se dá pela formação de placas nas paredes dessas áreas. Esses obstáculos são compostos sobretudo por depósitos de colesterol ruim, que se acumulam ao longo dos anos.
À medida que crescem, essas barreiras reduzem progressivamente o espaço interno dos vasos, limitando a circulação.
Em geral, se a interrupção atinge certo ponto, os sintomas começam a se manifestar, especialmente durante esforços que aumentam a intensidade da respiração.
Em alguns cenários, a ruptura súbita de uma placa causa coágulos que promovem um bloqueio completo, resultando em uma isquemia aguda que possivelmente desencadeia um infarto do miocárdio.

Os principais sinais de alerta para a isquemia cardíaca
Embora alguns episódios sejam silenciosos, certas alterações sugerem a presença da condição. É importante estar atento aos seguintes incômodos:
- dor no peito (chamada de angina estável), com sensação de aperto ou pressão no lado esquerdo do tórax, principalmente perante um esforço físico;
- formigamento que se irradia para o braço esquerdo, pescoço, costas ou mandíbula;
- falta de ar, às vezes em repouso;
- sensação de fadiga sem causa aparente;
- náuseas, suor frio e tontura.
Vale destacar que determinados grupos (pessoas com diabetes ou com mais de 60 anos, por exemplo), a condição talvez evolua sem dor, caracterizando uma isquemia silenciosa. Nesses casos, a identificação precoce se torna ainda mais importante.
Outras pessoas apresentam ainda a angina instável, em que os episódios dolorosos são irregulares, com um sobe e desce constante na intensidade do incômodo.

Como é feito o diagnóstico da isquemia
Para identificar a disfunção, o clínico geral ou cardiologista solicita uma série de procedimentos, que ajudam a avaliar a extensão do eventual comprometimento. Os recursos mais úteis englobam:
- eletrocardiograma, que registra os impulsos elétricos do coração, identificando modificações típicas do bloqueio da passagem sanguínea;
- teste ergométrico, também conhecido como teste de esforço, que permite observar comportamento do sistema cardiovascular durante atividades físicas controladas;
- ecocardiograma, que avalia o funcionamento das estruturas cardíacas com a assistência de imagens;
- angiotomografia, que permite visualizar com precisão as artérias e identificar obstruções;
- cateterismo cardíaco, um exame que possibilita inspecionar internamente as vias coronárias e, se necessário, realizar intervenção imediata.
O Cartão dr.consulta ajuda nesse processo de avaliação, por meio do acesso a diferentes exames e especialidades médicas com preços diferenciados e outras comodidades.
Há ainda a possibilidade de receber suporte para tirar dúvidas e ter acesso a atendimentos de enfermagem on-line.

As opções de tratamento para uma isquemia cardíaca
A intervenção depende da gravidade e de outros elementos de perigo. O objetivo é restaurar a passagem sanguínea, reduzindo a chance de agravamento. As abordagens mais comuns dependem:
- do uso de medicamentos, que têm como objetivo “afinar” o sangue, ajustar o trabalho do coração, controlar componentes de perigo ou promover a dilatação adequada de veias e artérias;
- da implementação de mudanças no estilo de vida, visando uma alimentação equilibrada, prática de exercícios físicos e abandono do cigarro, entre outras medidas essenciais definidas caso a caso.
Nos cenários mais graves, é indicada uma angioplastia (com colocação de stent, uma espécie de estrutura metálica, implantada com ajuda de um balão, que alarga a artéria) ou cirurgia de revascularização miocárdica (popularmente denominada ponte de safena) onde um enxerto corrige a artéria danificada.
Os fatores que aumentam o risco de uma isquemia cardíaca
Diversos aspectos interagem para influenciar o seu desenvolvimento. Eles incluem especialmente os relacionados ao estilo de vida e ao histórico de cada indivíduo, e envolvem pontos como:
- hipertensão arterial não controlada;
- diabetes tipo 2;
- colesterol elevado (dislipidemia);
- obesidade ou sobrepeso;
- tabagismo;
- sedentarismo;
- estresse crônico;
- episódios familiares anteriores.
Diante de uma ou mais dessas condições, torna-se indispensável o acompanhamento contínuo para evitar consequências negativas. As orientações básicas para isso passam por visitas periódicas ao cardiologista e check-ups constantes.
As recomendações para manter o coração saudável
Além disso, a prevenção está diretamente relacionada à adoção de hábitos saudáveis e ao controle de enfermidades crônicas, por meio de ações que incluem:
- alimentação balanceada, que dê preferência a frutas, verduras, grãos integrais e proteínas magras;
- reduzir o consumo de gorduras saturadas, sódio e açúcares;
- atividade física regular, já que a prática de ao menos 150 minutos semanais com intensidade moderada ajuda a melhorar a circulação e reduzir a pressão arterial;
- controle da hipertensão, do perfil lipídico e da glicemia, com realização de exames periódicos e uso dos remédios receitados;
- abandono do cigarro, algo que tem impacto positivo direto na saúde cardiovascular,
cuidado com a ansiedade e o estresse, adotando meios para aliviar a tensão.
As complicações associadas a esse prejuízo
Sem tratamento na hora certa, a obstrução frequentemente evolui ao ponto de disparar quadros como:
- infarto agudo do miocárdio, que ocorre quando o bloqueio impede totalmente o fluxo sanguíneo, provocando a morte de trecho do tecido cardíaco;
- insuficiência cardíaca, que dificulta o bombeamento eficaz, levando a desconfortos como cansaço extremo, inchaço nas pernas e falta de ar;
- arritmias, em que aparecem distorções no ritmo das batidas, que podem ser leves ou potencialmente fatais.
Parte dessas condições demandam assistência imediata. Mas mesmo na ausência de um diagnóstico prévio de isquemia, a orientação é procurar ajuda especializada se houver qualquer suspeita de debilidade no trabalho do coração.
Fontes:
Obrigada pelas informações ‘ gostei das explicações estava precisando!!!!
??
Obrigada, pelos esclarecimentos
?
Esclarecedor, estou passando mais uma vez por isquemia cardíaca, já está marcado um cateterismo.
Já passei por isso quatro vezes, sendo necessário angioplastia com stend, já são nove, agradeço a Deus todos os dias,por estar viva.
Foram quatro infartos.
Vou passar por esse agora também e voltar pra casa ?
Que bom que você gostou, continue sempre nos acompanhando! ?
Olá Maria! Que bom que gostou 🙂
Obrigada
Texto muito exclarecedor
Amei
Continue sempre nos acompanhando! ?
bom dia ! meu marido fez esteira ha 5 anos e acusou isqiuemia, fez cateterismo mas devido a calcificação do bloqueio, o coração dele fez uma veia alternativa de desvio( nao sei definir ) que o coração esta irrigado, Agora fe novamente esteira e acusou novamente a isquemia será que pode ser diagnostico de repetição ou sera uma nova isquemia ?
Olá, Katia! Seria interessante ele apresentar os dois resultados ao médico para que ele possa avaliar!
tbm tive im infarto isquemia crônica coloquei 4 extence estou em recuperações faz 3 meses ainda sinto dor no peito e nas costas é normal sentir este desconforto me preocupo bastante pode me dar algumas orientações
Olá, Marta! Tudo bem? Seria interessante procurar um profissional para verificar sobre esse desconforto!
As perguntas muito bem formalizadas, e que geralmente o ser humano desconhece, sendo assim as explicações para cada pergunta tem um texto muito bem explicado e em uma linguagem que todo conhecem.
Fiz uns exames em Barretos e recebi o resultado esquemia 3% se faz necessário fazer o cateterismo?
O cardiologista do.sus que passei falou.que.eu devo fazer cateterismo.
Fiz exames e acusou isquemia.
A cardiologista receitou remédio para controle de pressão pois apesar de tomar remédio para controlar, o mapa acusou hipertensão.
Tenho tido muita falta de ar e não sei o que fazer. Estou fazendo ousada medicação já há uma semana.
Meu eco deu possivel esquemia do miocardio inferior devo me preocupar
Olá! Marcio, tudo bem? Os sintomas dessa condição geralmente incluem dor no peito, falta de ar e sudorese, recomendamos que passe com um cardiologista para melhor orientação e acompanhamento.
Quais os cuidados alimentares p que teve e tem isquemia?….
…
Gostei das informações que recebi já passei pelo cardiologista agora vários exames vamos ver se vai ser necessário fazer cateterismo
Esteve um infarto e fui diaguinosticado isquemia crônica do coração em 24 do 08 2024 vai fazer 3 meses e estou sentindo falta de ar queimacao pode me dizer o que e
joia ontem meu pai foi constatado isquemia ele fez ponte safena 3 messes atras o medido disce que ele pode vim a falacer inclusive pediu pra gnte dexa ele faze o que ele quizer procede dr sera que nao existe um tratamento
joia ontem meu pai foi constatado isquemia ele fez ponte safena 3 messes atras o medido disce que ele pode vim a falacer inclusive pediu pra gnte dexa ele faze o que ele quizer procede dr sera que nao existe um tratamento
Faz uns seis meses que apareci com um tosse, que era como se fosse crise, iniciava sempre qdo eu estava em aula na faculdade, do nada começava um incomodo na garganta aí qto mais eu prendia para não tussir, não tinha geito começava a Tussi e não parava, sempre saia para tussir no corredor até ao banheiro e então as vezes eu nem voltava para terminar a aula. Depois parou a tossi e veio a rouquidão, hoje nem consigo cantar nenhuma música a rouquidão continua e a voz somi se insisto em conversar ou cantar pois vivo desde então me testando pois completei recentemente 68 anos. Procurei a clínica médica, conversei sobre isso, e logo passou os exames necessários. O mapa mostrou pressão alta eu já fazia uso de medicamento, o teste de esforço acusou esquemia. Fui ao cardiologista olhou os exames e solicitou uma cintilografia miocárdica faz 30 dias do pedido, deixei passar o final do ano e vou tentar agendar semana que vem. observo que não consigo fazer o quer fazia antes. Qualquer esforço o mínimo que for começo a suar derrepente parece o corpo transpira molhando a roupa junto com um mal estar tenho a sensação de desmaio com dor do lado do peito e também observei hoje forno ombro cheguei a rasgar a blusa para me deitar na frente de um ventilador para melhorar. Agora lendo estas orientações de vcs percebo que minha situação pode ser grave. Me ajude diante disso quanto ao exame que ainda não fiz, devo esperar fazer para retornar ao cardiologista ou devo retornar urgente?
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