Você conhece os tipos de adoçante?
São muitas as opções desse produto disponíveis no mercado, o que gera dúvidas como, por exemplo: qual tipo devemos utilizar? Eles engordam? É necessário recomendação médica ou de um nutricionista para consumi-lo?
Segundo as novas diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS), os adoçantes artificiais não devem ser vistos como uma forma de substituir o açúcar em dietas para emagrecimento.
No entanto, essa é uma afirmação ainda bastante discutida pelos profissionais da área. Por isso, vale a pena entender mais sobre esse assunto.
Neste conteúdo, mostraremos quais são os principais tipos de adoçante existentes, como eles são utilizados para que você possa fazer escolhas mais inteligentes sobre o que está consumindo.
Afinal, o que é um adoçante?
Um adoçante é uma substância que dá aos alimentos e bebidas um sabor doce sem a necessidade de adicionar as calorias do açúcar convencional. São comumente usados ??como substitutos para diminuir os níveis de glicose no sangue.
Isso o torna uma escolha popular para quem procura reduzir ou controlar a ingestão de açúcar, sendo comum na rotina de diabéticos e de quem busca perder peso.
Os adoçantes podem ser divididos em duas grandes categorias: os nutritivos e os não nutritivos:
1 – Adoçantes nutritivos (calóricos)
Os adoçantes nutritivos, também chamados de adoçantes calóricos, são substâncias que fornecem calorias na forma de carboidratos. Diferentes dos adoçantes não nutritivos, esse tipo de adoçante é composto de vários tipos de açúcares naturais e álcoois.
Alguns exemplos de adoçantes nutritivos incluem frutose, sacarose, agave, esteviosídeo, xilitol e sorbitol. Muitos deles são utilizados em bebidas, produtos de panificação, sobremesas, alimentos processados, produtos de confeitaria, gomas de mascar e pastilhas.
2 – Adoçantes não nutritivos (não calóricos)
Os adoçantes não nutritivos são substâncias que adicionam doçura sem acrescentar uma quantidade excessiva de calorias, sendo, dessa forma, uma alternativa de baixa caloria.
Esse tipo de adoçante, quando no sistema digestivo, não é digerido de modo que não contribuem para a absorção calórica. Como resultado, não afetam significativamente a glicose na corrente sanguínea.
Estévia, ciclamato de sódio, sacarina, aspartame e sucralose são exemplos de adoçantes não calóricos.
Principais tipos de adoçante
São muitos os tipos de adoçantes disponíveis. Conversar com um nutricionista é a melhor forma de receber indicação individualizada, especialmente se você tiver necessidades dietéticas que precisam ser consideradas.
Adoçantes naturais
Frutose
A frutose é uma substância encontrada naturalmente em frutas e que também pode ser extraída do milho e mel. Com sabor um pouco mais doce, tem um poder adoçante 170 vezes maior que o açúcar convencional e possui 4 kcal/g.
Normalmente, esse adoçante natural é absorvido pelo intestino delgado e transportado para o fígado onde é metabolizado e convertido em glicose, transformando-se em uma fonte de energia para o corpo.
Apesar de não ter um limite diário máximo para consumo, o excesso de frutose pode levar ao acúmulo de ácidos graxos, que são armazenados como gordura.
Sacarose
A sacarose é o açúcar de mesa comum, o qual pode ser extraído da cana-de-açúcar ou da beterraba. Ela é amplamente utilizada na culinária e na indústria alimentícia e trata-se de uma molécula composta por glicose e frutose.
Quando consumida, as enzimas no intestino delgado quebram a sacarose em glicose e frutose, que são absorvidas pelo organismo.
Já quando consumida em excesso, o pâncreas fica sobrecarregado e a glicose não consumida vira gordura e se acumula no organismo, causando doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão e obesidade.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), no máximo 10% das calorias diárias devem ser provenientes do consumo da sacarose.
Agave
Obtido de uma planta suculenta, o xarope de agave é utilizado como adoçante em bebidas, sobremesas e produtos de panificação. Com baixo índice glicêmico, contém 3,33.kcal/g e, apesar do seu sabor ser parecido com o do açúcar, chega a ser cerca de 1,5x mais doce.
Esteviosídeo
Esse adoçante natural é extraído das folhas da planta stevia e tem um poder adoçante significativamente maior, chegando a adoçar 300 vezes mais além de ter zero calorias.
O esteviosídeo não é metabolizado pelo organismo humano, passa pelo sistema digestivo e é eliminado nas fezes. A recomendação máxima de ingestão diária é de 5,5 mg/kg.
Xilitol
O xilitol é obtido pela hidrogenação da xilose, encontrada nas fibras de muitos vegetais e frutas, como milho, framboesa e ameixa e também em certos cogumelos.
O xilitol é tão doce quanto o açúcar, porém é cerca de 40% menos calórico. Esse tipo de adoçante é muito utilizado por indústrias na fabricação de produtos dietéticos e de goma de mascar.
Sorbitol
O sorbitol é um álcool natural encontrado naturalmente em frutas e vegetais. Com um sabor levemente refrescante, o sorbitol adoça 0,5x menos e possui 4 kcal/g.
Adoçantes artificiais
Ciclamato de sódio
O ciclamato sódico é um adoçante artificial que se apresenta como um pó branco inodoro e solúvel em água. O ciclamato de sódio é 30 vezes mais doce que a sacarose e é muito usado pela indústria alimentícia e farmacêutica.
Esse tipo de adoçante foi banido em alguns países devido a preocupações com pesquisas que sugerem uma ligação com o câncer em animais de laboratório. No entanto, as evidências científicas ainda são inconclusivas e variam de acordo com o uso.
Em muitos países, incluindo os Estados Unidos, o ciclamato de sódio é considerado seguro para consumo.
Sacarina
A sacarina é um adoçante artificial derivado do petróleo e com um poder adoçante 300x maior, possuindo um sabor residual doce metálico.
Contendo zero calorias é utilizada em bebidas dietéticas, alimentos processados, medicamentos e produtos de cuidados pessoais. A ingestão máxima diária recomendada é de 5 mg/kg.
Embora existam preocupações associadas à sacarina em relação ao desenvolvimento de câncer em animais experimentais, estudos subsequentes mostraram que os efeitos observados em animais são irrelevantes para os seres humanos.
Assim, a sacarina é considerada segura para consumo pela maioria das autoridades de saúde em todo o mundo.
Aspartame
De todos os adoçantes artificiais, este é o que tem o sabor mais parecido com o açúcar de mesa. Ele é produzido a partir da combinação de aminoácidos, tem 4 kcal/g e capacidade adoçante 200x. A recomendação de ingestão diária é de até 40 mg/kg.
O aspartame é frequentemente usado em bebidas dietéticas, sobremesas e gomas de mascar. No entanto, ele perde sua doçura quando aquecido, por isso não é adequado para uso em altas temperaturas.
O aspartame é seguro para a maioria das pessoas, embora algumas pesquisas associam seu uso à ocorrência de câncer e doença de Alzheimer não há comprovação científica.?
Sucralose
A sucralose não deixa gosto residual, não tem calorias e adoça até 800x mais que o açúcar. Esse adoçante artificial é feito a partir da sacarose modificada em laboratório e seu uso não deve ultrapassar o limite de 15 mg/kg por dia.
Cuidados e recomendações
É normal recorrer ao consumo de adoçantes principalmente para perda de peso. Porém, essa pode não ser a melhor estratégia.
Uma nova diretriz da OMS sobre adoçantes sem açúcar desaconselha o uso desse produto para esse objetivo.
Segundo a instituição, evidências sugerem que adoçantes como aspartame, sacarina, sucralose, stevia e derivados, não apresentam nenhum benefício a longo prazo na redução da gordura corporal. Essa diretriz vale, inclusive, quando o tema em pauta é adoçante para crianças.
A OMS também alerta para efeitos indesejáveis consequentes do uso prolongado como o risco aumentado de diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e mortalidade em adultos.
Sendo assim, a recomendação é de que as pessoas que desejam perder peso de forma saudável reduzam a ingestão de açúcar consumindo frutas e outros alimentos naturalmente adoçados.
Afinal, existe um adoçante mais saudável?
Mas quais são os tipos de adoçante mais saudáveis? Na verdade, não há uma única resposta.
A escolha dependerá das necessidades. Cada caso é um caso e é possível identificar o melhor tipo de adoçante considerando fatores como doçura, valor calórico, segurança e preferências.
Para isso, a orientação profissional é essencial. Consultas com endocrinologistas são importantes para o auxílio na escolha da opção ideal, além de investir em um plano alimentar completo com a ajuda de nutricionistas ou nutrólogos.
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Fontes:
Pensei que de todos os adoçantes, o mais aconselhável seria o Stevia da planta. Experimentando o sabor da folha, verifiquei realmente o sabor muito adocicado porém um sabor doce gostoso. Usei algumas vezes e parei.
A natureza deve possuir alguma planta que seja favorável ao nosso consumo, num doce saudável, que ao consumi-lo nos preencha de felicidade sem danos à nossa saúde!
Sem danos a saúde é o melhor ?
Adorei as recomendação eu uso steviasucralose
Olá, Maria! Ficamos felizes que tenha gostado! Continue nos acompanhando estamos sempre atualizando por aqui ?