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Nutrição em dia: qual a importância das vitaminas para idosos?

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Os hábitos alimentares refletem diretamente nos aspectos da saúde ao longo da vida. Quem consegue manter uma dieta mais equilibrada repõe o que o organismo precisa para o desempenho de suas funções mais básicas.

No entanto, essas necessidades nutricionais sofrem variações conforme as pessoas envelhecem, exigindo assim, novas rotinas e a reeducação alimentar. É o que acontece quando se fala sobre as vitaminas para idosos e tudo o que é necessário, em termos nutricionais, para envelhecer de forma mais saudável e da sua contribuição para uma maior expectativa de vida.

As deficiências nutricionais em idosos

A tendência da má alimentação aumenta entre os idosos, o que torna esse grupo mais vulnerável a desnutrição vitamínica e de minerais. Entre os motivos comuns estão: a depressão, a falta de apetite, a perda do paladar e a ingestão de cardápios desbalanceados, ou seja, sem as vitaminas e os nutrientes suficientes.

Esses fatores e a carência nutricional causam:

Diagnosticar essa escassez e, o quanto antes, evita outras comorbidades e consequências mais graves e até mesmo o óbito.

Micronutrientes: as vitaminas e minerais em falta

Nos exames que certificam as deficiências nutricionais constam normalmente a ausência ou insuficiência de:

Vitamina A

Responsável por fortalecer o sistema imunológico e reduzir o risco de infecções também na terceira idade, a vitamina A é uma das vitaminas para idosos que deveriam obrigatoriamente fazer parte do cardápio, na maioria das refeições.

Presente na gema do ovo, no fígado, na cenoura e em frutas como manga e mamão, por exemplo, podem ser integradas facilmente em diferentes receitas que são mais refrescantes e típicas em épocas de calor ou em tempos mais frios, como em sopas.

Vitamina D

Proveniente principalmente da luz solar, a vitamina D atua no fortalecimento dos dentes e dos ossos. Pode ser encontrada também no leite e em seus derivados, assim como nos ovos.

Para inserção desse micronutriente no dia a dia, a recomendação dos nutricionistas é variar no preparo. Muitos idosos rejeitam o leite no café da manhã, mas o ingrediente pode ser utilizado em outras receitas como bolos.

Vitaminas do complexo B

A falta de vitamina B6, B12 e ácido fólico (B9) compromete as funções cognitivas gradativamente.

Importantes para a memória e úteis para o metabolismo de gorduras, proteínas e carboidratos, essas vitaminas para idosos estão disponíveis em ovos, carnes, leites e ainda em algumas leguminosas (como lentilhas, feijões, grão-de-bico, soja, ervilha) e oleaginosas (como a castanha-do-Pará).

Cálcio

A saúde dos ossos é afetada quando o nível de cálcio é reduzido. Os quadros de osteoporose em mulheres após a menopausa aumentam, devido a essa deficiência.

Portanto, para manter os ossos mais resistentes é preciso fazer a ingestão frequente de fontes de cálcio. Esse mineral está presente nos laticínios e derivados e nas verduras que têm folhas verde-escuro. Os cardápios ricos em cálcio incluem receitas com quinoa e gergelim.

Zinco

Incentivar o consumo de carnes, feijões e legumes é umas das maneiras de obter esse mineral que é fundamental para o transporte e absorção de outros nutrientes como as vitaminas A e E.

A falta de zinco pode aumentar os radicais livres e prejudicar o controle imunológico.

A suplementação é a melhor resposta para melhorar a nutrição e a saúde na terceira idade?

Imagem ilustrativa (GettyImages)

Para chegar a essa resposta, é preciso uma avaliação médica e nutricional individual. A deficiência nutricional é caracterizada pela ausência ou absorção insuficiente de um ou mais nutrientes.

Portanto, o diagnóstico considera fatores como idade, sexo biológico e hereditariedade. As necessidades de uma mulher pós-menopausa são bem diferentes daquelas em fases anteriores, para citar um exemplo.

E, embora os suplementos alimentares tenham se popularizado, devem ser utilizados de forma complementar (como o nome sugere) e prescritos por um profissional de saúde.

A reposição vitamínica e energética, em geral, deve ter como fonte prioritária a alimentação e, somente no caso de insuficiência, a suplementação.

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Fontes:

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