Diagnósticos não são fáceis de receber, principalmente quando eles vêm acompanhados de um termo desconhecido, como adenocarcinoma, que, sim, é um tipo de câncer maligno e pode atingir diferentes áreas do corpo.
Neste conteúdo, vamos explicar o que é adenocarcinoma, quais órgão ele pode afetar e como é feito o diagnóstico. Continue com a gente!
O que é o adenocarcinoma?
O adenocarcinoma é um tipo de câncer e seu nome é diferente devido ao lugar onde ele se origina: nas células glandulares.
Elas são responsáveis pela produção de secreções como muco, saliva e suor. Com isso, a condição pode se manifestar em órgãos como pulmão e intestino.
Tumor maligno e benigno
Um tumor é uma massa anormal de tecido que se forma quando as células se multiplicam de forma descontrolada. Ele é dividido em duas categorias: benignos ou malignos.
Os benignos não invadem outros tecidos, nem se espalham pelo corpo, mas podem causar problemas se comprimirem órgãos ou estruturas vitais — levando a sintomas e complicações.
Os malignos, como o adenocarcinoma, são os que caracterizam o câncer. Esse tipo de tumor tem a capacidade de invadir e destruir os tecidos ao redor e de se disseminar para outras partes do corpo, formando as chamadas metástases.
Quais órgãos pode afetar?
O adenocarcinoma pode afetar diversos órgãos, dependendo da localização das células glandulares. Alguns dos tipos mais comuns são:
- adenocarcinoma de colo do útero;
- adenocarcinoma de intestino;
- adenocarcinoma de estômago;
- adenocarcinoma de mama;
- adenocarcinoma de pulmão.
Entenda a seguir como cada um se manifesta no corpo e quais os sintomas.
Adenocarcinoma de colo do útero
O adenocarcinoma de colo do útero é um tipo raro de câncer que representa cerca de 10% dos casos de tumor nesse órgão — de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca).
Ele se origina nas células glandulares que revestem o canal cervical, que é a parte inferior do útero que se comunica com a vagina.
O adenocarcinoma de colo do útero tem um desenvolvimento mais lento e pode não apresentar sinais na fase inicial.
Após evolução, os sintomas mais comuns são: sangramento vaginal anormal (ou após relação sexual), corrimento vaginal diferente e dor pélvica associada com queixas urinárias ou intestinais, nos casos mais avançados.
É importante manter todos os seus exames ginecológicos em dia e, caso sinta algum desses desconfortos, marque uma consulta de Ginecologia.
Adenocarcinoma de intestino
O adenocarcinoma de intestino é o tipo mais frequente de câncer nesse órgão e pode afetar tanto o intestino grosso (cólon) quanto o intestino delgado.
Ele se origina nas células glandulares que produzem muco para lubrificar o trato intestinal e os sintomas mais comuns são: alteração do hábito intestinal, sangue nas fezes, dor abdominal e vômito.
Pessoas com doença de Crohn são mais propensas a desenvolver adenocarcinomas do que as demais. Por isso é importante, se for o caso, seguir as recomendações do seu médico da área de Gastroenterologia e/ou Coloproctologia.
Adenocarcinoma de estômago
O adenocarcinoma de estômago é o tipo mais comum de câncer nesse órgão e representa cerca de 95% dos casos, segundo o Inca.
Ele se origina nas células glandulares que produzem ácido e enzimas para a digestão dos alimentos e é mais comum em homens na média de 70 anos. Ainda de acordo com o Inca, 65% dos pacientes diagnosticados com câncer de estômago têm mais de 50 anos.
Não há sintomas específicos para esse tipo de tumor, mas existem alguns sinais que seu corpo pode dar que devem servir de alerta. Os mais comuns são: dor ou desconforto na parte superior do abdômen (como uma sensação de estômago cheio), náuseas, vômitos, perda de apetite, perda de peso e fadiga.
Caso seu organismo apresente alguns desses sintomas, procure um clínico geral que fará avaliação e, se necessário, o encaminhamento para o gastroenterologista.
Adenocarcinoma de mama
O adenocarcinoma de mama se origina nas células glandulares que produzem leite nos ductos ou nos lóbulos mamários.
Os sintomas mais comuns são nódulos ou endurecimento na mama, ou na axila, alteração na forma ou no tamanho dos seios, alteração na pele da região (vermelhidão, descamação ou retração), alteração no mamilo (secreção ou retração) e dor.
Realize frequentemente o autoexame da mama e procure o ginecologista caso encontre alguma alteração.
Adenocarcinoma de pulmão
O adenocarcinoma de pulmão se origina nas células glandulares que produzem muco nos brônquios ou nos alvéolos pulmonares.
Ele representa 40% dos tumores nessa região e tem como fator de risco o tabagismo — apesar de também poder se manifestar em quem não fuma.
Os sintomas mais comuns são: tosse persistente (ou uma mudança nas características de quem já tem o quadro crônico), falta de ar, dor no peito, expectoração com sangue, perda de peso e rouquidão.
Um pneumologista pode te ajudar caso sinta um ou mais desses sintomas. Lembre-se que o diagnóstico precoce aumenta as chances de cura e sua saúde deve estar sempre em primeiro lugar.
Diagnóstico
O diagnóstico do adenocarcinoma depende do órgão afetado e pode envolver exames de sangue, de imagem e endoscopia.
Com o resultado, pode ser solicitado uma biópsia para confirmar o tipo e o grau de malignidade do tumor, além de orientar o tratamento mais adequado.
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Cada caso é singular e deve ser analisado individualmente. O tratamento depende do estágio da doença e local do tumor, e pode incluir medicamentos orais, cirurgia, quimioterapia e radioterapia.
É importante ressaltar que o diagnóstico precoce aumenta as chances de cura. Esteja atento a sua saúde e procure ajuda médica quando algo não estiver bem.
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Fontes: