Conheça os exames preventivos que toda mulher precisa fazer
A detecção precoce de qualquer condição de saúde é o que garante o sucesso do tratamento e da qualidade de vida a longo prazo.
Nesse sentido, é de extrema importância que mulheres mantenham uma rotina de exames, não só ginecológicos, para o rastreamento de possíveis enfermidades.
Neste conteúdo, estão mapeados alguns procedimentos que devem ser realizados com uma certa periodicidade para o monitoramento e manutenção da saúde e bem-estar da paciente.
Quando a mulher precisa começar a fazer exames preventivos?
É indicado que se inicie o acompanhamento com o ginecologista aos 10 anos, segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).
Ainda na adolescência, a recomendação é que as consultas ginecológicas sejam frequentes, ocorrendo duas vezes (ou mais) para que a confiança com o médico seja estabelecida.
Conforme a paciente cresce e amadurece, as visitas ao ginecologista podem ser mais espaçadas e acontecer anualmente para que seja solicitado um check-up.
Em alguns casos, porém, a frequência pode ser maior. São eles:
- pacientes com alguma queixa específica ou sintomas;
- gestantes;
- quadros de câncer (de todos os tipos);
- mulheres que, por algum motivo, estejam com a imunidade baixa.
Com o Cartão dr.consulta, é possível ter acesso a diferentes exames e especialidades médicas. A paciente também pode fazer parte do programa Previna Mulher, que oferece suporte e orientações sobre saúde feminina via WhatsApp com um time multidisciplinar e consultas on-line de enfermagem.
Durante a consulta, o(a) médico(a) indicará a necessidade de realizar os exames de rotina citados abaixo, de acordo com idade, histórico médico e outros fatores.
Exames laboratoriais para mulher
Podem ser recomendados em qualquer idade e incluem hemograma, glicemia, colesterol, hormônio estimulante da tireoide (TSH) e demais marcadores de saúde.
Eles ajudam a monitorar o organismo de forma geral e identificar condições crônicas, como dislipidemia (colesterol alto), diabetes e alterações hormonais.
Testes de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs)
São indicados para pessoas sexualmente ativas ou expostas a microrganismos causadores de infecções. Eles permitem a identificação de condições como:
- herpes genital;
- clamídia;
- gonorreia;
- sífilis;
- cancro mole;
- linfogranuloma venéreo;
- donovanose;
- doença inflamatória pélvica (DIP);
- papilomavírus humano (HPV);
- tricomoníase;
- síndrome da imunodeficiência adquirida (HIV/Aids).
A detecção precoce é essencial para iniciar o tratamento adequado, prevenindo complicações de saúde mais graves.
Ultrassom trasnvaginal
Indicado para avaliar o sistema reprodutor, segundo o Ministério da Saúde, como útero, endométrio e ovários, sendo útil para:
- detectar anomalias no aparelho reprodutivo;
- acompanhar a gravidez;
- controlar a ovulação em mulheres que desejam engravidar ou realizam tratamentos de fertilidade;
- identificar condições ginecológicas, como ovários policísticos, miomas uterinos e cistos ovarianos.
Papanicolau
Esse exame de rastreamento, também chamado de colpocitologia oncótica, serve para detectar precocemente o câncer do colo do útero. É recomendado para mulheres sexualmente ativas.
O procedimento deve ser realizado anualmente. É simples, indolor e importantíssimo na saúde preventiva.
Colposcopia
Complementar ao papanicolau, é recomendado para mulheres que tenham resultado anormal no exame ou para aquelas com histórico de infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV) ou outros fatores de risco.
Permite examinar com mais detalhes o colo do útero, vulva ou vagina, verificar anormalidades nessas regiões e detectar precocemente lesões pré-cancerosas ou malignas.
Assim, aumenta as chances de um tratamento bem-sucedido e da prevenção de câncer do colo do útero. A frequência de realização vai depender das orientações médicas.
Mamografia
A Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda, como estratégia de rastreamento do câncer de mama, que o exame seja feito anualmente a partir dos 40 anos.
Vale lembrar que o histórico familiar da condição é considerado fator de risco. Sendo assim, o exame para rastreio pode ser feito em qualquer idade – com ou sem sintomas. A orientação é que se converse com o médico responsável sobre o caso para avaliar o caso e a conduta a ser seguida.
Pacientes acima dos 50 devem realizá-lo a cada um ou dois anos – dependendo dos fatores de riscos, da preferência da pessoa e da indicação do médico.
Ultrassom das mamas
É o exame de escolha para mulheres com menos de 40 anos. O procedimento é usado para análise de implantes de silicone, em casos de mamas densas, no acompanhamento de pacientes de alto risco e também para ajudar na investigação de achados inconclusivos identificados em mamografias.
Densitometria óssea
Como forma de rastreamento e diagnóstico precoce da osteoporose, condição que acomete majoritariamente mulheres, a recomendação do Ministério da Saúde é de que o exame de densitometria óssea seja realizado a partir dos 45 anos – repetindo a cada um ou dois anos.
Exames cardiológicos
Embora as doenças cardíacas sejam frequentemente associadas aos homens, as mulheres também estão suscetíveis a alterações no funcionamento do coração.
Por isso, é fundamental realizar consultas regulares com um cardiologista, que poderá avaliar a necessidade de exames complementares, como o Monitoramento Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA).
Fontes:
- Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia – Primeira consulta ao ginecologista deve ser aos dez anos;
- Ministério da Saúde – IST;
- Ministério da Saúde – Mulheres entre 35 e 45 anos são mais vulneráveis a doenças cardiovasculares;
- Sociedade Brasileira de Mastologia;
- Sociedade Brasileira de Ultrassonografia;
- Ministério da Saúde – Ultrassonografia Pélvica;
- Ministério da Saúde – Papanicolau.
Existe estes serviços em Salvador/Ba?
Olá, Maria! Tudo bem? No momento presencial somente em sp capital!
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