Câncer na garganta: sintomas, tratamento e prevenção
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o tumor que acomete a região da garganta, também conhecido como câncer de orofaringe, tem uma ocorrência maior em homens acima de 40 anos, representando quase 85% dos novos casos em 2020.
Conhecer os detalhes sobre essa doença é importante, uma vez que, de acordo com dados do Ministério da Saúde (MS), aproximadamente 25% dos tumores malignos nas áreas da cabeça e pescoço atingem a garganta e podem ser prevenidos.
Neste conteúdo, abordaremos as causas do câncer na garganta, os grupos de risco, bem como os sintomas, diagnóstico e tratamento.
O que é e o que causa o câncer na garganta?
O câncer orofaríngeo é um tumor não tão comum e acomete estruturas como a parte de trás da língua, o palato mole, as amígdalas, os pilares, as paredes laterais e a parte posterior da garganta.
Essa patologia precisa de cuidados específicos, já que pode influenciar negativamente na fala e nas etapas do processo digestivo.
Em geral, as principais causas são:
- tabagismo: é considerado o principal fator de risco para o câncer na garganta;
- alcoolismo: o consumo exagerado de bebidas alcoólicas é capaz de favorecer seu desenvolvimento e, quando combinado com o ato de fumar, os riscos se tornam ainda maiores;
- contágio com o papilomavírus humano (HPV): estudos do Inca apontam que o risco de contato com o vírus por meio do sexo oral tem alterado o perfil dos indivíduos que desenvolvem o câncer de garganta. Por isso, o uso da camisinha e a vacinação são atitudes fundamentais para a prevenção.
No Brasil, a vacina contra o HPV está disponível apenas para um grupo seleto de pessoas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Entretanto, por meio do dr.consulta é possível que homens e mulheres entre 9 e 45 anos tenham acesso ao imunizante.
A vacinação na infância e na adolescência, inclusive, permite a maior produção de anticorpos IgC e neutralizantes — que atuam no combate ao HPV — do que pessoas vacinadas na idade adulta. Por isso, a imunização nos primeiros anos de vida é fundamental.
Grupo de risco
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), os principais grupos de risco para essa doença são:
- pessoas fumantes ou alcoólicas;
- pessoas com mais de 65 anos;
- pessoas com histórico desse câncer na família.
No entanto, é importante ressaltar que, embora esses indivíduos estejam mais propensos, o câncer de orofaringe pode acometer pessoas de quaisquer faixas etárias. Assim, o diagnóstico precoce é fundamental.
Os profissionais de Otorrinolaringologia são os responsáveis pela detecção e prescrever tratamentos para condições relacionadas ao ouvido, garganta e nariz.
Para identificar previamente esse tipo de tumor, são necessárias avaliações periódicas com esses especialistas. No dr.consulta, inclusive, é possível agendar a sua assistência de maneira rápida e prática por meio do site e app.
Principais indícios
Segundo a SBCO, os sintomas mais recorrentes de câncer na garganta podem ser:
- tosse;
- dificuldade para respirar e engolir;
- alterações no timbre da voz;
- sensação de “afogamento” na garganta;
- irritação local.
Assim, ao notar qualquer uma dessas manifestações, é importante buscar ajuda médica.
Por meio do Cartão dr.consulta, é possível ter acesso a esses cuidados. O serviço atua como um facilitador no acompanhamento médico para a pessoa titular e mais 4 dependentes (sem restrição de idade ou necessidade de parentesco).
Além disso, a assinatura também proporciona descontos em exames, em avaliações odontológicas e na compra de remédios tarjados, garantindo a efetividade dos cuidados com a saúde e o bem-estar.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico de câncer de garganta é feito pelo otorrinolaringologista durante uma avaliação (anamnese). Já a confirmação do quadro acontece por meio de biópsias e exames complementares que podem ser solicitados pelo profissional.
Quanto ao tratamento, o método terapêutico dependerá das características do tumor, sendo sempre indicado pelo especialista responsável pelo caso. Os principais são:
- quimioterapia;
- radioterapia;
- terapia-alvo;
- imunoterapia;
- cirurgia;
- cuidados paliativos.
É válido reforçar que a descoberta precoce é essencial para aumentar as chances de recuperação do paciente. É por esse motivo que o acompanhamento médico é necessário, principalmente na presença de sintomas.
Antes de tudo, cuide-se e atue na prevenção!
O câncer na garganta pode ser desencadeado por fatores genéticos, mas, também, pela presença de alguns hábitos.
Nesse sentido, o uso de camisinha durante o sexo oral e a vacinação contra o HPV são atitudes primordiais para a prevenção. Além disso, beber com moderação e não fumar também são passos importantes para evitar o desenvolvimento do câncer de orofaringe.
O dr.consulta é parceiro para manter a saúde e bem-estar e facilita o acesso a médicos especializados e de qualidade sempre que houver necessidades.
Acesse o site do dr.consulta e agende uma avaliação.
Fontes:
- O que causa o câncer de garganta e como tratar a doença | Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO);
- Câncer de garganta é impactado pela vida sexual e por falta de vacinas | Oncoguia;
- Câncer de garganta: diagnóstico precoce eleva chances de cura | Prefeitura de São Paulo;
- El sexo oral es ya el principal factor de riesgo de cáncer de garganta | The Conversation;
- Vacinação contra HPV é mais efetiva na infância; meninos e meninas devem ser imunizados entre os 9 e 14 anos | Portal do Butantan.
Bom dia nis último 2 meses pra tenho tenho sentido muito diferente minha garganta muito ressecada parcialmente a noite muito pigaro as vezes até aquela sensação de engasgo quando vou engolir algo o que pode tá acontecendo