Dopamina, endorfina, oxitocina e serotonina são substâncias químicas naturais produzidas pelo corpo humano. Chamados de hormônios da felicidade, esse conjunto produz sensações de bem-estar, euforia e alegria que são capazes de transformar positivamente nossa qualidade de vida.
Descubra como estimular esses poderosos aliados para quem quer ter uma vida mais plena e feliz.
É possível ser mais feliz? A ciência garante que sim
A felicidade não é apenas um estado emocional passageiro, mas sim um conjunto de reações bioquímicas que podemos influenciar positivamente.
Claro que fatores externos como comportamento, cultura, economia, localização e experiências de vida podem contribuir para essa sensação, mas o que acontece internamente desempenha um papel essencial nesse sentido.
De acordo com um estudo que se propôs a analisar como os fatores biológicos podem influenciar ou contribuir para que uma pessoa se sinta feliz, cerca de 35 a 50% de sensação de alegria pode ser determinada pela genética — e os hormônios da felicidade são alguns dos responsáveis por isso.
1 – Dopamina
O que é? Um neurotransmissor associado à sensação de prazer e recompensa no cérebro.
Quais os benefícios? Aquele sentimento de satisfação e motivação em momentos de conquista, como ao completar uma tarefa difícil ou receber elogios. Além disso, a dopamina pode atuar positivamente na aprendizagem, humor, sono e saúde cardiovascular.
O que os níveis baixos causam? Níveis reduzidos desse neurotransmissor podem levar a sentimentos de desânimo, falta de motivação e até depressão.
Como estimular: descobrir o que gera satisfação pessoal e profissional é o primeiro passo. Normalmente, esses momentos estão associados a:
- prática de exercícios físicos;
- reconhecimento social;
- aprendizado de novas habilidades;
- cumprimento de metas — por isso é importante desenhar objetivos alcançáveis.
2 – Endorfina
O que é? São neurotransmissores que funcionam como estabilizadores do humor e analgésicos naturais.
Quais os benefícios? Esse hormônio da felicidade ajuda a aliviar dores no corpo, reduz o estresse e promove uma “euforia natural” melhorando o humor e a autoestima, por exemplo.
O que os níveis baixos causam? Quando a endorfina não é suficiente pode resultar em maior sensibilidade à dor e um estado emocional mais negativo, além de falta de disposição.
Como estimular: praticar exercícios físicos regularmente é uma das maneiras mais eficazes de estimular a liberação de endorfinas. Esse hormônio da felicidade também pode ser liberado por meio de:
- risadas;
- relações sexuais;
- consumo de alimentos que gosta muito;
- carinhos (seja dando ou recebendo);
- música;
- massagens;
- contato com a natureza.
3 – Oxitocina
O que é? O hormônio do amor ou hormônio do apego.
Quais são os efeitos positivos? Também conhecida como ocitocina, esse é o hormônio responsável pela ligação emocional em relações sociais, empatia e confiança.
O que os níveis baixos causam? Quando insuficiente, a oxitocina pode levar a sentimentos de isolamento e dificuldade em estabelecer conexões emocionais.
Como estimular: esse hormônio da felicidade é liberado durante interações e outros momentos de carinho como o parto e amamentação. Portanto, para estimular sua frequência é recomendado:
- manter mais contato físico (abraços, beijos e relações sexuais), que são alguns dos tipos de linguagens do amor;
- praticar atos de generosidade, como elogiar alguém ou fazer uma doação;
- participar de atividades que promovam conexões emocionais.
Além disso, alguns alimentos também ajudam na liberação desse hormônio. São eles:
- chocolate;
- castanha;
- avelã;
- banana;
- leite;
- folhas verde-escuras (couve, espinafre, rúcula, agrião, entre outros)
- proteínas (especialmente ovos e frutos do mar).
4 – Serotonina
O que é? A serotonina é o hormônio do bem-estar.
Quais os benefícios? Ajuda a regular o humor, o sono e o apetite.
O que os níveis baixos causam? A ausência ou deficiência desse neurotransmissor pode causar distúrbios do humor, depressão, ansiedade, solidão e dificuldade para dormir.
Como estimular: assim como a dopamina e endorfina, esse hormônio da felicidade também é liberado após práticas regulares de exercícios físicos. Além disso, é possível estimulá-lo ao:
- incluir alimentos ricos em triptofano no dia a dia, como chocolate amargo, vinho tinto, banana, carne, leite, entre outros;
- reservar mais momentos de qualidade com a família, com os amigos;
- tomar sol durante as primeiras horas do dia (lembrando sempre de usar protetor solar);
- receber massagem;
- meditação.
O que fazer se estiver com baixos níveis desses hormônios?
Existem ocasiões e fases da vida em que controlar as emoções é mais desafiador. Oscilações de humor, TPM, estresse no trabalho ou mudanças hormonais durante a gravidez mudam momentaneamente os níveis dos hormônios da felicidade.
Todo mundo tem dias bons e ruins, picos de alegria e tristeza, calmaria e ansiedade, entretanto, quando essas variações se tornam frequentes ou muito intensas, passa a ser mais preocupante. Nesses casos é recomendado buscar ajuda médica especializada, com o apoio de psicólogos e psiquiatras.
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A felicidade influencia na saúde?
Ao considerar que, quando liberados os hormônios da felicidade, eles melhoram o humor, reduzem o estresse, aliviam a dor e promovem o bem-estar geral, automaticamente, eles contribuem para a qualidade de vida e o aumento da longevidade.
Pessoas mais felizes dormem e se alimentam melhor, fortalecendo o sistema imunológico. Se estão menos estressadas, previnem as doenças cardiovasculares e o risco de infartos e AVC, por exemplo.
A manutenção de relacionamentos sociais saudáveis, alimentação balanceada, sono adequado e técnicas de relaxamento também promovem a liberação dos hormônios da felicidade, alimentando essa cadeia em prol da saúde.
Portanto, ao priorizar a busca pela felicidade e adotar estratégias para estimular a dopamina, a endorfina, a oxitocina e a serotonina, você está, na verdade, investindo em sua saúde de forma integral.
Lembre-se, no entanto, que se está sentindo frequentemente sensações de tristeza, medo, ansiedade ou até mesmo sintomas relacionados à saúde física, como dor intensa e baixa imunidade, um profissional da saúde poderá te ajudar.
O clínico geral é capacitado para oferecer suporte e, se necessário, fazer o encaminhamento para outras especialidades que ajudarão no tratamento adequado para equilibrar, se for o caso, os níveis de hormônios da felicidade e promovendo uma vida mais saudável e feliz.
Cuidar da saúde mental é tão importante quanto cuidar da física, já que no final está tudo relacionado — e o dr.consulta está aqui para te ajudar.
Fontes: