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Saúde do coração: qual é a frequência cardíaca normal?

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O coração tem a função primordial de bombear sangue por todos os tecidos do corpo, fazendo com que ele pulse repetidas vezes. A frequência cardíaca normal recebe esse nome quando o movimento do músculo está dentro do esperado, ou seja, quando o número de repetições está padronizado. Do contrário, pode sugerir que algo não vai bem.

É natural que o trabalho cardiovascular tenha velocidades que oscilam conforme as diferentes circunstâncias.

Variações da frequência cardíaca ao longo da vida

Na prática, o ritmo do coração (também chamado de pulso) é calculado pelo número de vezes que ele pulsa em 60 segundos. Assim, os valores são indicados na forma de batimentos por minuto ou apenas pela sigla BPM.

Em um adulto, a batida em repouso varia entre 60 e 100 BPM. Durante o sono, é possível que o número venha abaixo do limite inferior.

Por outro lado, bebês e crianças até o começo da adolescência, por exemplo, têm números maiores. Ou seja, o coração dos pequenos bate mais rapidamente. Nas primeiras semanas depois do parto, o BPM do recém-nascido costuma ficar sempre acima dos 100 e ter picos de 200. À medida que os anos passam, esse ciclo vai caindo e se estabilizando. Portanto, a frequência cardíaca normal, varia também conforme a faixa etária.

Frequência cardíaca e pressão arterial não são a mesma coisa

Embora ambos os conceitos digam respeito à saúde cardiovascular, eles representam pontos diferentes do funcionamento de coração, válvulas, veias e artérias.

A frequência cardíaca é representada por um número de movimentos em relação ao tempo transcorrido, considerando o intervalo de um minuto, enquanto a pressão arterial é a força que o sangue aplica para percorrer os canais do sistema circulatório.

Ela é indicada por dois dígitos. Assim, no famoso 12 por 8 o primeiro algarismo indica a dimensão do esforço quando o coração se contrai. Já o menor valor, dá a medida no instante em que a estrutura muscular relaxa.

Como movimentar o corpo altera o ritmo de batimentos cardíacos

O pulso do coração é bastante flexível. Em geral, isso é uma boa notícia, uma vez que considera que ele muda à medida que o corpo identifica uma necessidade adicional de bombear sangue e transportar oxigênio para todos os órgãos e tecidos. 

As atividades físicas são um exemplo clássico de quando isso acontece. De acordo com a Associação Norte-Americana do Coração, é esperado que em exercícios de intensidade moderada o coração acelere em torno de 50% a 70% da capacidade máxima. Com o maior vigor em um exercício intenso, a elevação do trabalho pode alcançar 85% de teor total. 

Como referência, o cálculo desse limite é feito subtraindo a idade da pessoa do número 220. Logo, alguém com 30 anos terá como teto um BPM de 190. Seguindo o raciocínio, esse indivíduo, em média alcança, uma frequência cardíaca ideal que oscila entre 80 e 133. Já em movimentações intensas, o número atinge pouco mais de 160.

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Outros fatores capazes de alterar a velocidade do coração

Junto da idade e da movimentação durante esforços físicos, uma série de outros componentes aceleram ou desaceleram os batimentos. A lista tem como destaque:

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Complicações de saúde associadas a alterações na frequência cardíaca

Uma série de disfunções no próprio órgão alojado no lado esquerdo do tronco pode alterar o seu funcionamento dele. Uma das condições mais conhecidas é a chamada arritmia. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas, tal alteração atinge um a cada quatro brasileiros em certo momento da vida.

Como o nome sugere, a arritmia é causada pela falta de ritmo do coração, que acontece de diferentes maneiras. Por isso se fala em “tipos de arritmia”, sendo que as mais conhecidas são:

Sintomas e diagnóstico da arritmia cardíaca

Imagem ilustrativa (GettyImages)

As causas dessa condição envolvem desde desequilíbrios congênitos na “fiação” que leva impulsos elétricos ao coração até cardiopatias que já existiam (como insuficiência coronária ou infartos). A partir disso, o indivíduo afetado pode notar:

A confirmação do que explica tais sinais depende da avaliação do cardiologista. O exame mais solicitado diante dessa suspeita é o eletrocardiograma. Está com o pedido médico? Agende o seu exame:

Tratamentos

A maioria dos casos de batimentos irregulares pode ser tratada com medicamentos que buscam ajustar a contração e o relaxamento do músculo.

Contudo, circunstâncias mais sérias exigem a implementação de um marca-passo. Esse dispositivo atua na atividade elétrica do coração, ajustando os impulsos que o movimentam.

Pacientes com indicação, podem ter que fazer a ablação. Esse procedimento é uma cirurgia que elimina as áreas danificadas.

Fontes:

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