A importância da imunização e onde se vacinar em São Paulo
A vacina é considerada o meio de imunização mais eficaz para a prevenção individual e proteção em massa. É graças aos imunizantes que não ocorrem mais epidemias de diversas doenças comuns do século passado e que as pessoas são menos afetadas, hoje em dia.
A vacina tem o poder de controlar, minimizar e até mesmo combater a disseminação de vírus e bactérias causadores de enfermidades contagiosas como a varíola, por exemplo.
Como é o processo de imunização pela vacina?
Pode parecer estranho, mas as vacinas são produzidas a partir dos próprios vírus e bactérias causadores das doenças.
Explicamos: os cientistas deixam de usar os vírus e bactérias em sua forma natural e modificam esses microorganismos em laboratórios. O objetivo é inutilizá-los e enfraquecê-los, impedindo assim que provoquem novos casos.
Ao serem introduzidos no nosso organismo por meio da vacina, o sistema imunológico, ao notar o “agente estranho”, desenvolve anticorpos contra o vírus ou a bactéria, criando um processo chamado de memória imunológica. Se por um acaso o indivíduo entrar em contato com o agente infeccioso futuramente, o seu organismo estará preparado para combatê-lo.
Atualmente, as vacinas também são fabricadas a partir de toxinas ou proteínas derivadas desses microorganismos. Também tem se tornado mais comum as vacinas sintéticas – que simulam a estrutura original do vírus ou da bactéria, estimulando a produção de anticorpos.
É seguro?
Sem dúvidas. Toda e qualquer vacina criada passa antes por avaliações de órgãos públicos responsáveis pela liberação desses imunizante para a população. Aqui no Brasil, este papel é da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Outro mito é sobre sua a eficiência e as consequências. É esperado que algumas pessoas tenham efeitos colaterais após a aplicação das vacinas. Entretanto, o inconveniente e o mal-estar costumam ser temporários e não representam riscos à vida (diferentemente das doenças que são muito prejudiciais).
Por que a vacinação salva vidas?
Como explicado anteriormente, quando uma pessoa é infectada pela primeira vez por um antígeno (substância estranha ao organismo, como um vírus, por exemplo), o sistema imunológico produz anticorpos (proteínas que atuam como defensoras do organismo) para combater aquele invasor.
Acontece que a produção de anticorpos não é feita na “velocidade suficiente” para prevenir a doença, já que o sistema imunológico “não conhece” aquele invasor. Então, a pessoa fica doente.
Na reincidência, o sistema de proteção está mais preparado e aumenta o nível de proteção – chamada de imunidade. Isso significa que a vacina é sinônimo de imunidade e, portanto, ajuda a proteger vidas.
Quem não toma vacina, não está colocando em risco apenas a própria vida, mas a de todos à sua volta. Doenças infectocontagiosas são rápidas e fáceis de serem transmitidas e representam um perigo para a população quando não são contidas. São exemplos de doenças contagiosas preveníveis ou controláveis por vacinas: febre amarela, gripe, sarampo, caxumba e coqueluche.
A imunização é tão importante que existe o “Dia Nacional da Imunização”, celebrado anualmente todo dia 09/junho.
Conheça as vacinas obrigatórias em cada fase da vida
O Calendário Nacional de Vacinação do Ministério da Saúde oferece 19 vacinas gratuitas que protegem contra mais de 20 doenças, abrangendo desde recém-nascidos até idosos, gestantes e povos indígenas. Confira quais são essas vacinas por faixa etária e grupos:
Ao nascer

- BCG: Dose única;
- Hepatite B: 1ª dose.
2 meses
- Pentavalente: 1ª dose (DTP + Hepatite B + Hib);
- Poliomielite (VIP): 1ª dose;
- Pneumocócica 10-valente (Pneumo 10): 1ª dose;
- Rotavírus (VRH): 1ª dose.
3 meses
- Meningocócica C (conjugada): 1ª dose.
4 meses
- Pentavalente: 2ª dose (DTP + Hepatite B + Hib);
- Poliomielite (VIP): 2ª dose;
- Pneumocócica 10-valente (Pneumo 10): 2ª dose;
- Rotavírus (VRH): 2ª dose.
5 meses
- Meningocócica C (conjugada): 2ª dose.
6 meses
- Pentavalente: 3ª dose (DTP + Hepatite B + Hib);
- Poliomielite (VIP): 3ª dose;
- Covid-19: 1ª dose.
7 meses
- Covid-19: 2ª dose.
9 meses
- Febre Amarela (FA): 1 dose.
12 meses
- Pneumocócica 10-valente (Pneumo 10): reforço;
- Meningocócica C (conjugada): reforço;
- Tríplice Viral (Sarampo, Caxumba, Rubéola): 1ª dose.
15 meses
- DTP (Difteria, Tétano e Coqueluche): 1º reforço;
- Poliomielite (VIP): reforço.
- Hepatite A (HA – inativada): 1 dose;
- Tetra viral (Tríplice Viral + Varicela): 1 dose.
4 anos
- DTP (Difteria, Tétano e Coqueluche): 2º reforço.
- Febre Amarela (FA): reforço.
- Varicela (monovalente): 1 dose.
5 anos

- Febre Amarela (FA): 1 dose (caso a criança não tenha recebido as duas doses recomendadas antes de completar 5 anos);
- Pneumocócica 23-valente (Pneumo 23): 2 doses (a 2ª dose deve ser feita 5 anos após a 1ª dose).
7 anos
- Difteria e Tétano (dT).
9 e 10 Anos
- HPV (Papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 – HPV4 – recombinante): dose única.
11 a 14 anos
- HPV (Papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 – HPV4 – recombinante): para aqueles que não foram vacinados ou sem histórico da doença;
- Meningocócica ACWY (conjugada): dose única.
Consulte regularmente um pediatra para os demais cuidados com a saúde das crianças:
Adolescentes

- Hepatite B (HB – recombinante): a depender da situação vacinal;
- Difteria e Tétano (dT): a depender da situação vacinal;
- Febre Amarela (VFA – atenuada): a depender da situação vacinal;
- Tríplice Viral (Sarampo, Caxumba e Rubéola): a depender da situação vacinal;
- HPV (Papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 – HPV4 – recombinante): a depender da situação vacinal.
Adultos e idosos

- Hepatite B (HB – recombinante): 3 doses, a depender da situação vacinal;
- Difteria e Tétano (dT): 3 doses e reforço a cada 10 anos;
- Febre Amarela: Dose única para não vacinados ou sem comprovante de vacinação (até 59 anos, acima de 60 anos, avaliação caso a caso);
- Tríplice Viral (SCR): 2 doses até os 29 anos, ou 1 dose para quem tem 30 a 59 anos, a depender da situação vacinal;
- Pneumocócica 23-valente: 2 doses para idosos a partir de 60 anos em condições especiais, com intervalo de 5 anos entre as doses;
- Covid-19: 1 dose de reforço a cada 6 meses, para 60 anos ou mais e pessoas em condições especiais.
- Influenza (Gripe): 1 dose anual para 60 anos ou mais.
Gestantes

- Hepatite B: 3 doses, a depender da situação vacinal;
- Difteria e Tétano (dT): 2 doses, a depender da situação vacinal;
- dTpa (Difteria, Tétano, Coqueluche acelular): 1 dose a partir da 20ª semana de gestação, e a cada gestação;
- Covid-19: 1 dose, a cada gestação;
- Influenza (Gripe): 1 dose, a cada gestação.
Onde se vacinar em São Paulo?
Em São Paulo, o serviço “Busca Saúde” facilita a procura por locais da rede do SUS (Sistema Único de Saúde) mais próximos. A pesquisa é online e gratuita:

Vacinar-se é um ato de autocuidado e de atenção à saúde do próximo. Mantenha o seu calendário de imunização em dia.
Fontes:
[…] disso, a prevenção também deve receber destaque sempre, o que inclui a devida imunização capaz de proteger contra a infecção pelo meningococo tipo […]
[…] e eficácia, ela é descartada. Portanto, todas que estão em uso atualmente são comprovadamente seguras, eficazes e amplamente recomendadas para a proteção de […]
[…] Além de focar no combate aos focos de reprodução do inseto, é possível se prevenir com o uso de repelentes e buscando a vacina para imunização. […]
[…] o calendário de vacinação em dia, especialmente em crianças, também é de extrema importância já que algumas infecções podem […]
[…] vacinação conforme indicação médica, evitando vacinas com vírus vivos em quem faz uso de imunossupressores; […]