5 dicas para reduzir o inchaço no dia a dia
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A partir do momento em que o corpo é composto em sua maior parte de água, o movimento dos líquidos pode fazer com que eles se acumulem em determinadas regiões. Assim, é possível que diferentes tipos de inchaço sejam notados.
Pessoas de ambos os gêneros e todas as idades podem apresentar um edema, termo técnico dessa alteração. Eventualmente, ela é passageira e não causa consequências. Seja como for, é preciso ter atenção para as circunstâncias em que está associada à condições possivelmente graves.
As principais causas do inchaço corporal
O excesso de fluídos que precisa ser removido do organismo percorre os caminhos do sistema linfático, que é responsável por drená-lo complementarmente. No entanto, nem sempre esse esforço é suficiente. Com isso, o líquido adicional se acumula entre as células, camadas de tecido ou órgãos, gerando o edema.
Em geral, essa formação é localizada ou generalizada. Como os nomes sugerem, no primeiro caso ela atinge somente uma parte do corpo, enquanto na outra há um comprometimento de todas as áreas ou áreas maiores.
Existem diversos motivos para a sensação de inchaço, independentemente do local em que essa formação se concentra. Na lista das explicações para isso estão:
- disfunções circulatórias, em que as veias têm dificuldade em manter o fluxo sanguíneo, o que pode causar varizes ou episódios de trombose;
- alterações hormonais, sobretudo em mulheres por conta das flutuações comuns no ciclo menstrual, na gestação ou na menopausa;
- condições relacionadas a deficiências graves de certos nutrientes, como proteínas ou vitaminas do complexo B;
- efeitos colaterais de determinados medicamentos, incluindo pílulas anticoncepcionais, corticoides e anti-inflamatórios;
- tempo demais em pé ou na mesma posição;
- dias quentes, já que as temperaturas elevadas ampliam a dificuldade de drenagem dos líquidos corporais;
- dieta rica em sódio (ou seja, sal), uma vez que esse elemento também aumenta a retenção de água.
Mesmo que já se saiba que todas essas causas provocam inchaço corporal, situações em que o incômodo vai e volta podem ocorrer com mais frequência, o que exige a devida avaliação médica.
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Os passos mais indicados para aliviar a queixa
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Para aliviar a sensação de inchaço ou o próprio inchaço, em si, podem ser adotadas medidas básicas como:
- beber bastante água;
- elevar as pernas e usar meias de compressão;
- regular o sal na alimentação;
- fazer exercícios físicos regularmente;
- massagear a área inchada suavemente.
1 – Beber bastante água
Essa dica não parece ter muito sentido, em um primeiro momento. Se o aumento do volume da área afetada é causado justamente por conta dos líquidos, por que consumir mais fluidos ajuda a resolver o inchaço?
Na prática, ajustar a proporção de água ingerida evita a desidratação e agiliza a produção de urina, facilitando a missão do corpo na eliminação dos excessos.
A quantidade recomendada pode variar conforme a idade, mas ter como referência os dois litros diários é um bom ponto de partida. Tomar água de coco, chás e sucos sem açúcar também contribuem para essa hidratação.
2 – Elevar as pernas e usar meias de compressão
Essas são outras recomendações simples, principalmente para os momentos em que o inchaço se concentra nos membros inferiores, como pernas, panturrilhas e pés e é causado por dificuldades de circulação sanguínea.
Para obter o resultado esperado, é necessário ficar sentado ou deitado e manter as pernas na horizontal, com altura superior ao restante do corpo. A posição permite que a gravidade ajude o sangue e os líquidos da região fluírem melhor.
As meias de compressão aplicam uma “força extra” que oferece resultados similares, ao ajudar a aliviar o cansaço e a impressão de peso que acompanha o inchaço.
Vale lembrar que o acompanhamento de varizes e das possíveis complicações associadas à presença dos vasinhos deve ser feito junto ao cirurgião vascular.
3 – Regular o sal na alimentação
Além de contribuir com outros desequilíbrios cardiovasculares (como a hipertensão arterial) exagerar nas refeições excessivamente salgadas favorece os edemas. Isso acontece porque o sódio presente no sal amplia a retenção, uma vez que ele interfere na entrada e saída dos líquidos de dentro das células.
Na hora de maneirar no uso do tempero, boa parte do ingrediente não é proveniente do saleiro doméstico. Alimentos industrializados são ricos em sal, então, observe a lupa “rico em sódio” nos rótulos, procure por alternativas e faça acompanhamentos regulares com o cardiologista.
4 – Fazer exercícios físicos regularmente
O sedentarismo tem uma forte contribuição no aparecimento dos inchaços. Assim, qualquer adoção de novos hábitos para movimentar o corpo pelo menos um pouquinho, é útil.
Logo, mesmo uma caminhada com o cachorro ou subir e descer um lance de escadas interfere na ativação da circulação e evita os sintomas associados ao acúmulo dos fluidos corporais.
5 – Massagear a área inchada suavemente
Aplicar força moderada com as mãos onde existe o acúmulo de fluidos facilita a dinâmica circulatória. Para isso, é preciso providenciar movimentos suaves em torno do local inchado em direção ao corpo para contribuir com o fluxo adequado.
Em casos específicos, a Sociedade Brasileira de Dermatologia orienta que as chamadas drenagens podem ser utilizadas com o intuito de reduzir os edemas. Essa técnica favorece o trabalho dos vasos do sistema linfático, fazendo com que o “bombeamento” de veias e vasos aconteça conforme esperado.
Quando procurar ajuda médica
O profissional de saúde deve ser consultado o mais rapidamente possível sempre que houver uma piora na aparência do resultado do acúmulo dos líquidos ou se tal quadro estiver acompanhado de sintomas que incluam:
- aumento de volume repentino, sobretudo nas pernas e nos braços (inclusive em apenas um dos lados);
- falta de ar;
- dores nos membros inferiores ou no peito;
- formigamento ou queimação na área afetada, acompanhada do calor ao toque.
Esse apoio capacitado é fundamental para prevenir, identificar as causas do inchaço e fornecer orientações personalizadas capazes de amenizar o desconforto e limitar as complicações que acompanham esses quadros.
Fontes: