Outubro rosa: mitos e verdades sobre o câncer de mama

Falar sobre câncer de mama salva vidas. E todo dia é dia de falarmos sobre isso, mas outubro é um período ainda mais especial. E não é para menos, já que é quando a campanha Outubro Rosa convida mulheres e famílias a olharem com atenção para o próprio corpo e para os exames de rastreamento.
A informação correta ajuda na identificação precoce dos sintomas, orienta a atitude certa no momento certo e reduz o medo do desconhecido.
E então, que tal você conhecer os principais mitos e verdades sobre o câncer de mama? Continue a leitura e confira o material especial que preparamos para você!
Por que falar sobre o câncer importa?
O câncer de mama é um dos mais incidentes entre mulheres, com a estimativa de mais de 70 mil casos anuais para 2025, segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer).
Por isso, quanto mais cedo a avaliação adequada acontece, maiores as chances de tratamento menos invasivo e de bons resultados. E, atenção: cuidado regular não é só exame, é também conhecer seu risco individual, manter consultas de rotina e adotar hábitos que favoreçam a saúde.
No dr. consulta você encontra telemedicina e atendimento presencial, exames de imagem e orientação integrada para organizar essa jornada de cuidado!
Quais são os mitos e verdades sobre o câncer de mama?
Agora, chegou o momento de você descobrir quais são as principais informações desencontradas sobre o câncer de mama… e qual é a verdade dessas afirmações!
Mito 1: se não sinto dor, não preciso me preocupar
A maioria dos tumores iniciais não causa dor. Ausência de dor não significa ausência de problema. Mudanças de forma, textura da pele, saída de secreção pelo mamilo e nódulos palpáveis devem motivar avaliação, mesmo sem dor.
Mito 2: autoexame substitui a mamografia
O autoexame pode ajudar a conhecer o próprio corpo e identificar alterações físicas, porém não substitui a mamografia solicitada pelo médico. A mamografia consegue identificar alterações muito pequenas, antes de serem palpáveis.
Sendo assim, o melhor caminho é combinar atenção às mudanças do corpo com a orientação de um profissional e os exames indicados para o seu perfil.
Mito 3: toda alteração é câncer
Nada disso! Existem cistos, fibroadenomas e mastites que não são câncer. Mesmo assim, mudanças devem ser avaliadas por um médico. Somente exame clínico e exames de imagem definem a conduta com segurança.
Mito 4: quem não tem histórico familiar não corre risco
Ter histórico pode elevar o risco, mas a maioria dos casos ocorre em mulheres sem parentes de primeiro grau com a doença. Por isso o rastreamento e as consultas periódicas são importantes para todas, independentemente do histórico.
Mito 5: prótese de silicone causa câncer de mama
As próteses de silicone não causam carcinoma. Mulheres com implantes também devem realizar seus exames conforme orientação médica. O radiologista pode adotar técnicas específicas durante a mamografia para obter imagens adequadas.
Mito 6: mamografia sempre dói e faz mal
Algumas mulheres sentem desconforto por alguns segundos durante a compressão, que é necessária para imagens nítidas. O exame usa dose baixa de radiação e é considerado seguro quando indicado pelo médico. Informar ao técnico se houver dor ajuda a ajustar o posicionamento.
Mito 7: alimentação saudável e exercícios garantem que nunca terei câncer
Um estilo de vida saudável reduz risco, mas não elimina a possibilidade. Há fatores que não controlamos, como idade e características biológicas. O equilíbrio é unir hábitos protetores com acompanhamento médico e exames.
Mito 8: se eu fizer ultrassom não preciso de mamografia
Ultrassom e mamografia são métodos diferentes e complementares. Cada um responde a perguntas específicas do médico. Em várias situações o profissional solicitará ambos para uma avaliação mais completa.
Quais são os fatores de risco e fatores de proteção do câncer de mama?
Gostou de conhecer os mitos e as verdades sobre o tema? Agora, vamos entender quais são os fatores de risco — ou seja, os pontos que podem fazer com que alguém tenha mais risco de desenvolver a doença — e como prevenir esse tipo de câncer.
Fatores de risco
No geral, eles são:
- idade acima de 40 anos;
- histórico pessoal ou familiar de câncer de mama ou ovário;
- menarca (primeira menstruação) precoce, ou seja, antes dos 12 anos;
- menopausa (última menstruação) tardia, ou seja, após os 55 anos;
- primeira gestação após os 30 anos ou ausência de gestação;
- sobrepeso, obesidade, inatividade física e exposição à radiação ionizante, especialmente após a menopausa;
- uso de álcool;
- uso de contraceptivos orais por tempo prolongado (estrogênio-progesterona) e terapia de reposição hormonal pós-menopausa (estrogênio-progesterona), especialmente por mais de 5 anos.
Fatores de proteção
Ainda que não seja 100% possível prevenir o câncer de mama, alguns fatores podem ajudar a reduzir o risco de desenvolvê-lo. Eles são:
- manter peso adequado ao longo da vida;
- praticar atividade física regularmente;
- alimentação rica em fibras, frutas e vegetais;
- redução do consumo de álcool;
- acompanhamento regular com ginecologista e mastologista quando indicado;
- cumprir o plano de rastreamento definido pelo médico.
Autoexame, autoatenção e rastreamento: como eles se complementam?
Autoexame e autoatenção significam conhecer o próprio corpo e estar atenta a mudanças. É útil, mas não substitui a avaliação clínica nem os exames de imagem.
Por conta disso, o rastreamento com mamografia é definido pelo médico de acordo com idade, histórico e fatores de risco. As diretrizes podem variar entre instituições, por isso a decisão personalizada é essencial.
Caso tenha dúvidas, marque uma consulta para receber orientação adequada ao seu perfil!
Rastreamento versus diagnóstico: qual a diferença?
O rastreamento é feito em pessoas sem sintomas, com objetivo de identificar alterações precoces. A mamografia costuma ser o exame de escolha e a periodicidade é definida pelo médico conforme idade e risco.
O diagnóstico, por sua vez, é a investigação direcionada quando há sinais ou sintomas, ou quando o rastreamento encontra um achado que precisa de estudo adicional. Nesses cenários, o médico pode solicitar exames complementares.
Quais são os sintomas e sinais de alerta que merecem atenção?
Para saber reconhecer, é preciso entender quais são os sintomas! Fique de olho para esses sinais:
- nódulo palpável na mama ou na axila;
- mudança recente no formato da mama;
- vermelhidão, pele com aspecto de casca de laranja ou retrações;
- secreção pelo mamilo, especialmente sanguinolenta;
- dor persistente e localizada, que não melhora;
- feridas que não cicatrizam na região do mamilo.
A presença de um ou mais sinais não confirma o câncer, mas deve motivar avaliação médica. Em situações de urgência, busque atendimento de emergência.
Como é a mamografia: preparo e o que esperar!
A mamografia é um exame de imagem que usa doses baixas de radiação para fotografar as mamas. Dura poucos minutos e é feita com um equipamento chamado mamógrafo.
A compressão temporária da mama é necessária para ampliar a nitidez e reduzir a dose de radiação. De modo geral, o preparo inclui evitar desodorantes e cremes na região no dia do exame, levar exames anteriores e informar próteses, cirurgias e gravidez ao profissional responsável.
Quais são as dicas para reduzir o desconforto e melhorar a qualidade do exame?
Agende em período de menor sensibilidade das mamas (fora do período menstrual), quando possível. Além disso, avise a equipe sobre uso de medicamentos e condições como amamentação ou próteses.
E outra coisa: chegar alguns minutos antes ajuda a revisar documentos, pedidos e exames anteriores, garantindo comparação adequada e experiência mais tranquila.
Como organizar sua jornada de cuidado na Dr. Consulta?
No dr. consulta você pode começar com uma consulta de rotina, tirar dúvidas por telemedicina quando apropriado e agendar seus exames. Em caso de achados no exame, o médico orienta a investigação adequada e o acompanhamento.
Se houver necessidade de serviços fora do escopo da rede, você recebe orientação sobre encaminhamento.
Qual é o passo a passo sugerido?
Siga esse passo a passo:
- agende consulta com ginecologista para avaliar riscos e sintomas (lembrando que o dr. consulta também tem telemedicina!);
- siga as orientações para mamografia ou ultrassom quando indicados;
- faça o exame no dia combinado, leve exames anteriores e a lista de medicamentos;
- retorne à consulta para discutir resultados e próximos passos;
- mantenha seu calendário de exames em dia conforme o plano definido com o médico.
Como agendar mamografia e consultas no Dr. Consulta?
Você pode agendar pelos seguintes canais:
No site, busque por mamografia e escolha a unidade mais conveniente.
Quando procurar atendimento sem esperar?
Algumas situações pedem avaliação rápida. Procure atendimento quando observar nódulo de crescimento recente, saída de sangue pelo mamilo, vermelhidão com febre e dor, retração do mamilo de início súbito, feridas que não cicatrizam ou endurecimentos que persistem por semanas.
Se recebeu um laudo com recomendação de complementação ou retorno breve, siga a orientação indicada. O intervalo certo entre cada etapa reduz o avanço da doença e melhora a qualidade do cuidado.
No dr. consulta você pode acelerar esses passos com telemedicina, quando apropriado, para entender o laudo e organizar a sequência de exames. Em situações que exigem exame físico, a equipe orienta o agendamento presencial mais adequado.
Rastreamento personalizado: por que a orientação varia?
As diretrizes de rastreamento são baseadas em estudos populacionais e podem mudar com novas evidências. Sendo assim, cada mulher tem uma combinação de fatores que altera o risco ao longo da vida.
Por isso, a conversa individual com o médico é essencial para definir a estratégia. Em alguns contextos a mamografia será o exame de escolha. Em outros, o médico pode combinar métodos de imagem para responder perguntas específicas.
A decisão compartilhada, o registro do plano e o acompanhamento no tempo certo formam a base do cuidado no longo prazo!
Como entender o seu laudo de forma simples?
Os laudos de mamografia usam classificações padronizadas que agrupam achados e sugerem condutas. O objetivo é comunicar de forma objetiva o que foi visto e qual é o próximo passo.
Leia o resultado com calma e leve a um médico para interpretação no seu contexto. E, claro, evite conclusões isoladas, já que termos técnicos podem gerar preocupação desnecessária.
Caso o laudo recomende exames adicionais, isso não significa necessariamente doença, significa que o médico precisa de mais informação.
Exames complementares: quando o médico indica?
O ultrassom auxilia na avaliação de nódulos e áreas densas, sendo útil em mamas mais densas. A ressonância magnética pode ser indicada em cenários de alto risco, avaliação de extensão de doença e acompanhamento específico, sempre por decisão médica. Em todos os casos, o médico utiliza o laudo para definir os próximos passos..
Como se preparar para a mamografia no dia do exame?
É bem fácil! Basta seguir essas recomendações:
- se possível, agende para um horário em que a mama esteja menos sensível ao toque;
- evite cremes, desodorantes, gel e talcos na região das mamas e axilas no dia do exame;
- leve documentos, pedidos médicos e exames anteriores para comparação;
- informe próteses, cirurgias e amamentação à equipe;
- use roupas fáceis de vestir e retirar, isso torna a experiência mais rápida;
- caso sinta desconforto, peça para reposicionar a mama durante a compressão;
- em casos de suspeita de gravidez, independente dos dias de atraso menstrual, o exame não deve ser realizado.
Pequenos cuidados fazem diferença na qualidade das imagens e na sua experiência. A equipe do Dr. Consulta está preparada para orientar cada etapa.
Acompanhamento após o resultado: o que acontece?
Depois do exame, o médico avalia o laudo, confere imagens anteriores e discute com você as opções. Em muitos casos o plano é continuar o acompanhamento de rotina.
Em outros, pode ser indicado repetir o exame em um intervalo específico ou realizar exames complementares.
Quando a investigação aponta necessidade de procedimentos que não fazem parte do escopo do Dr. Consulta, a equipe orienta sobre o encaminhamento adequado para que você siga o cuidado sem interrupções.
Como apoiar alguém da família ou do trabalho?
Informação de qualidade e acolhimento fazem diferença. Se uma amiga ou parente estiver vivendo a investigação de um achado, ofereça ajuda prática, como:
- ir junto à consulta;
- organizar laudos;
- marcar exames;
- lembrar datas.
Evite comparações e conselhos não solicitados e incentive a conversa com o médico, já que cada caso é único. Por fim, reforce que buscar diagnóstico é um ato de coragem e cuidado consigo.
Como você viu, conhecer os mitos e verdades sobre o câncer de mama ajuda (e muito!) na busca por diagnósticos precoces, melhorando as chances de cura e diminuindo a probabilidade de recidivas nos casos da doença.
Responsabilidade no cuidado
Este material tem caráter educativo e foi escrito para apoiar decisões informadas em conjunto com profissionais de saúde. Não substitui avaliação médica, diagnóstico ou tratamento. Em caso de emergência, acione o SAMU 192 ou o serviço de urgência local.
As informações podem ser atualizadas conforme novas evidências. Verifique a data de atualização.
Perguntas frequentes rápidas
O que significa BI-RADS no laudo?
É uma classificação utilizada em exames de imagem das mamas para padronizar a descrição dos achados e estimar o risco de um câncer de mama. O médico assistente interpreta no seu contexto.
Quem amamenta pode fazer mamografia?
Pode, quando houver indicação. A equipe ajusta a técnica.
Tenho prótese, o exame muda?
Sim. O técnico usa manobras específicas para visualizar melhor o tecido mamário. Informe no agendamento.
Quais são os próximos passos?
Agende consulta com ginecologista (por telemedicina ou presencial) para avaliar risco e organizar seu rastreamento.
Se já tem pedido, agende sua mamografia e retorne com o laudo para discutir resultados e conduta. Para cuidado contínuo com melhor custo, conheça o Cartão dr. consulta.
Cartão dr. consulta: apoio ao cuidado contínuo
Com o Cartão dr. consulta você tem descontos em consultas, exames e alguns procedimentos. Ele é pensado para facilitar o cuidado contínuo, reduzir custos e ampliar o acesso. Se você acompanha rastreamentos como a mamografia, pode ser uma boa opção para a sua rotina de saúde.