Descubra o que é bom para artrose e reduza suas limitações
Alterações nas articulações afetam milhões de pessoas, restringindo movimentos e provocando dor. No entanto, existem maneiras de aliviar tais sintomas. Adotar o que é bom para artrose pode contribuir significativamente para uma melhor qualidade de vida.
É importante ressaltar que essas alternativas não substituem as prescrições dos tratamentos tradicionais, que devem ser sempre mantidos. Ainda assim, elas são complementos valiosos para lidar com os desconfortos que atingem esses indivíduos.
Um panorama geral sobre a artrose
Essa condição de saúde é atualmente chamada de osteoartrite. Tal mudança ocorreu porque ela tem um caráter inflamatório (daí o “ite” no final) e a segunda palavra acabando descrevendo isso com mais precisão.
Na prática, a artrose (ou osteoartrite) é um tipo de artrite. Esse termo abrange todas as condições associadas a quadros com inflamação que afetam as ligações e articulações entre os ossos, incluindo a artrite reumatoide e a gota.
Essas áreas são revestidas pelas cartilagens. Esses tecidos macios permitem que as “dobradiças” entre um osso e outro se movimentem suavemente em toda mudança de posição do organismo, como sentar, levantar ou caminhar.
Assim, o que é importante saber é que a osteoartrite se caracteriza justamente pelo desgaste das cartilagens, especialmente nas mãos, na coluna (incluindo a lombar), nos quadris e nos joelhos.
Causas
A artrose é bastante rara até os 50 anos de idade, aproximadamente. No entanto, à medida que o tempo passa, ela vai se tornando mais comum.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, é provável que toda pessoa após os 60 anos tenha algum comprometimento das juntas similar ao da osteoartrite.
Por isso, pensava-se que sua evolução era consequência natural do envelhecimento. No entanto, atualmente, os especialistas concordam que a idade é apenas um componente do quadro, que também pode ter influência de aspectos como:
- peso corporal;
- manutenção de uma rotina sedentária;
- histórico de lesões nas articulações ou de esforço repetitivo por conta da ocupação profissional;
- deformidades ósseas ou nas cartilagens;
- predisposição genética (ou seja, quando outros familiares próximos têm esse diagnóstico);
- outras alterações articulares, como as já mencionadas gota e artrite reumatoide.
As mulheres tendem a manifestar mais a condição, sobretudo por conta das flutuações percebidas na menopausa. Contudo, isso não significa que homens sejam imunes à artrose.
Sintomas
Gradualmente, os atritos entre as cartilagens desgastadas provocam um quadro inflamatório na região. Com isso, os pacientes podem apresentar queixas como:
- dor ao movimentar a articulação afetada, mas que melhora com o repouso;
- rigidez muscular e nas articulações, principalmente ao acordar ou permanecer um período muito longo na mesma posição (durante uma viagem, por exemplo);
- inchaço nas juntas, como reflexo da inflamação;
- redução na mobilidade, que vai piorando à medida que a enfermidade avança, tornando-a bastante incapacitante em muitas circunstâncias;
- aparecimento dos chamados bicos de papagaio, deformações no osso que lembram pequenos calombos.
O diagnóstico da osteoartrite é feito pelo reumatologista. Além dos sintomas relatados e da avaliação clínica, ele considera os achados obtidos em exames de imagem. Na maioria dos casos, uma radiografia costuma ser suficiente, embora ressonâncias magnéticas possam ser mais sensíveis em casos precoces.
Tratamentos
A osteoartrite é uma condição crônica que não tem cura. No entanto, várias intervenções podem ser prescritas para conter a evolução do quadro e reduzir o comprometimento causado por ela.
Desse modo, o médico pode sugerir medicamentos que controlam a dor e a inflamação, bem como uma série de orientações a respeito de mudanças no estilo de vida necessárias para amenizar o desconforto relatado.
Para o acompanhamento regular e a manutenção do cuidado integral com a saúde, aproveite os benefícios do Cartão dr.consulta, que oferece descontos em consultas e exames e muito mais, sempre que você precisar.
Recomendações básicas do que é bom para artrose
Toda medida que não depende de um medicamento para oferecer resultados no controle da enfermidade é chamada de “não-farmacológica”. Confira algumas orientações básicas sobre essas abordagens:
- perda de peso;
- exercícios físicos regulares;
- técnicas de acupuntura;
- aplicação de calor e frio;
- ajustes na alimentação.
Perda de peso
A redução da massa corporal tanto diminui a chance de ter a artrose quanto melhora os resultados obtidos com os tratamentos.
Com um peso menor, a pressão exercida nas articulações e cartilagens é reduzida, aliviando o desconforto desencadeado pelo desgaste dessas estruturas, principalmente nos joelhos.
Mesmo pequenas reduções têm benefícios. Um estudo mostrou que uma perda de peso de 10% já pode ser suficiente para amenizar a dor e outros comprometimentos relacionados à condição.
Todavia, é fundamental que haja orientação adequada de como alcançar esse objetivo de maneira saudável.
Exercícios físicos regulares
Pode não parecer fazer muito sentido, mas manter uma rotina que garanta a prática constante de atividades que movimentam o corpo também é bom para artrose.
Em um primeiro momento, a razão para isso é simples: exercitar-se é um ótimo aliado no controle do peso.
Além disso, o fortalecimento dos músculos ao redor das articulações pode ajudar a estabilizar a área, diminuindo a dor causada pelos movimentos nas cartilagens. Assim, minimizar o tempo parado pode contribuir para atenuar a dor e devolver a mobilidade ao indivíduo afetado já no curto prazo.
No geral, a prática esportiva nessas condições deve ser orientada pelo médico responsável e se dar conforme as preferências de cada pessoa. De qualquer forma, exercícios com impacto menor (como aqueles feitos na água) ou mesmo uma caminhada já ajudam.
Técnicas de acupuntura
A abordagem baseada na medicina milenar chinesa parece oferecer resultados interessantes para aprimorar a qualidade de vida dos indivíduos com artrose.
A partir da inserção de agulhas bem finas em determinados pontos do corpo, é possível perceber um alívio na dor nas articulações.
As evidências mostram que pessoas recebendo esse tratamento apresentaram uma maior redução no desconforto do que aqueles que receberam um placebo (substância sem efeito que “engana” o indivíduo para que ele acredite estar recebendo um tratamento).
Em caso de dúvida relacionada ao uso da acupuntura como complemento para o tratamento do seu caso, converse com seu médico. Por fim, é fundamental optar por um profissional de confiança para realizar o procedimento, embora os riscos sejam pequenos.
Aplicação de calor e frio
O uso de compressas frias e quentes ajudam em alguns aspectos da osteoartrite. A diferença entre as temperaturas sob a pele na região afetada por alguns minutos por dia pode colaborar com menor percepção de dor e na ampliação dos movimentos das articulações.
Para isso, podem ser usadas bolsas de gel, recipientes com gelo ou mesmo toalhas aquecidas ou resfriadas também com água.
Contudo, é preciso tomar cuidado com a manipulação desses itens, já que eles podem causar lesões ou queimaduras se não utilizados da forma correta. Tal preocupação é ainda maior quando se leva em conta que a pele dos idosos é mais sensível.
Ajustes na alimentação
Aquilo que se coloca no prato favorece o controle da osteoartrite. Ainda que nenhum alimento seja capaz de fazer todo esse trabalho sozinho, esse é outro cuidado importante.
Acima de tudo, a dieta é parte essencial para o acompanhamento de peso e a redução da massa corporal. Essa preocupação contribui ainda no manejo de outras disfunções crônicas, como o diabetes e a hipertensão arterial.
Adicionalmente, uma dieta rica em antioxidantes, gorduras saudáveis e fibras pode reduzir o estado inflamatório característico da osteoartrite. Orientações personalizadas podem ser obtidas junto a um nutricionista.
É claro que o que é bom para artrose em uma pessoa pode não se repetir em outra, de acordo com uma série de particularidades de cada indivíduo. Entretanto, seguir as linhas gerais dessas recomendações é um primeiro passo valioso para obter benefícios e ter uma vida melhor.
Fontes: