Quando procurar um mastologista?
Buscar atendimento médico adequado pode fazer toda a diferença para um cuidado mais completo com a saúde e para a detecção precoce de condições que podem se agravar.
É o caso, por exemplo, do câncer de mama e de outras enfermidades ligadas a essa estrutura. Nesse cenário, é fundamental saber quando procurar um mastologista – o responsável pelo acompanhamento e identificação de alterações na região.
O que é a mastologia
Área da medicina voltada para a investigação, diagnóstico, prevenção e tratamento de quadros relacionados aos seios.
A especialidade é regulamentada no Brasil desde 1958, quando foi fundada a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), e reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) com o objetivo de promover avanços científicos e assegurar abordagens seguras e específicas.
Profissionais habilitados nesse campo são capacitados para avaliar queixas, solicitar exames e propor intervenções com foco nos melhores resultados.
Sinais de alerta nas mamas para relatar ao mastologista
Mudanças no formato ou tamanho, surgimento de nódulos (caroços), dor persistente, vermelhidão, coceira, retração do mamilo, secreção pelo bico e modificações na pele (sobretudo o aspecto de “casca de laranja”) estão entre os principais sintomas que exigem atenção.
Essas manifestações nem sempre indicam patologias graves, mas precisam de análise especializada para confirmação, como aponta a SBM. Mulheres com histórico familiar de câncer de mama também devem manter o rastreio com regularidade.
Quanto mais cedo a situação for averiguada, maiores são as chances de evitar complicações e a evolução para questões mais críticas.
O Cartão dr.consulta é uma alternativa vantajosa para quem precisa cuidar da saúde sem pesar no bolso. Com ele, é possível realizar atendimentos com mastologistas e exames com descontos especiais. O benefício ainda oferece suporte com time multidisciplinar e consultas de enfermagem (on-line e gratuitas).

Como é a consulta com o mastologista
Costuma começar com uma conversa detalhada sobre a paciente, na qual se investiga sintomas atuais, antecedentes familiares, uso de medicamentos e fatores hormonais que possam influenciar no organismo.
Em seguida, é feita a avaliação clínica dos seios, com palpação para identificar nódulos, alterações de textura, assimetrias ou sinais de inflamação.
Dependendo do caso, o médico pode solicitar procedimentos de imagem, como mamografia, ultrassonografia ou ressonância magnética, que auxiliam na confirmação diagnóstica.
Se necessário, são indicados testes complementares, como punção ou biópsia, para análise laboratorial de lesões suspeitas.
Depois, o mastologista orienta a melhor conduta, que pode incluir apenas observação, a administração de remédios ou até mesmo cirurgia. Vale lembrar que a periodicidade dos retornos varia para cada pessoa.
Quando o acompanhamento preventivo é recomendado
De acordo com a SBM e as Diretrizes para a Detecção Precoce do Câncer de Mama no Brasil, documento elaborado pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA), recomenda-se:
- visitas anuais ao mastologista após os 40 anos;
- mamografia bienal para mulheres entre 50 e 69 anos.
Em situações de risco aumentado, como histórico familiar, menarca precoce (primeira menstruação antes dos 12 anos), menopausa tardia ou utilização prolongada de hormônios, o acompanhamento deve iniciar mais cedo.
Fatores como sedentarismo, consumo de álcool e obesidade também estão relacionados ao aumento das chances de desenvolvimento de quadros mamários. Por isso, o cuidado preventivo inclui ainda orientações sobre alimentação, estilo de vida e controle do peso corporal.
Condições monitoradas pelo mastologista
Entre as principais patologias tratadas pela especialidade, destacam-se:
- câncer de mama (feminino e masculino);
- mastite;
- fibroadenoma;
- assimetrias;
- ginecomastia.
Além disso, o mastologista também dá suporte durante a amamentação. Isso porque, conforme explica a SBM, é comum que existam desconfortos como dores intensas, fissuras, ingurgitamento (mamas muito cheias) e inflamações que, se não tratados adequadamente, comprometem a continuidade da lactação.
O profissional pode ajudar a evitar complicações mais sérias, como abscessos, e ainda informa sobre a pega correta do bebê, retirada do leite manual ou com bomba e higiene da região, favorecendo a manutenção do aleitamento e o bem-estar da mulher.
Assim, o acompanhamento periódico se mostra essencial em diferentes fases da vida e uma forma eficaz de autocuidado para garantir a proteção da saúde.
Fontes:
Tenho mastite crônica vou fazer uma biopsia estou em Natal mais assim q retornar a SP continuarei o tratamento cm o mastologista
Gostaria de fazer o exame
[…] por isso que médicos ginecologistas e mastologistas precisam estar sempre na lista de consultas de check-up periódico. Eles são os grandes aliados […]
[…] em radiodiagnóstico para realizar todo o processo e um médico (radiologista, oncologista ou mastologista) que interpreta as radiografias e produz o […]
[…] a mastologia se volta para o diagnóstico, prevenção e tratamento de condições mais específicas relacionadas […]
[…] decisão deve ser tomada em conjunto com o médico responsável (mastologista e oncologista), levando em conta os riscos, benefícios e preferências […]