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Sexagem fetal revela sexo do bebê no início da gestação

dr.consulta - foto de uma barriga, com mãos de um homem e uma mulher formando um coração, com um sapatinho apoiado na barriga, ainda sem cor; aguardando resultado de sexagem fetal

A chegada de um novo membro na família é um período encantador, repleto de expectativas e emoções. A ansiedade para descobrir se será menino ou menina também é uma experiência comum entre os futuros pais, marcando os primeiros passos da jornada da gestação. 

Embora o ultrassom seja o método tradicional para acompanhar esse processo, ele não pode determinar o sexo do bebê nas fases iniciais. 

Aqui entra a sexagem fetal, um exame que permite essa descoberta precocemente, facilitando o planejamento familiar e intensificando a conexão com o bebê que está por vir. 

Com ele, é possível ter uma pitada de certeza em meio a tantas surpresas que esse período reserva.

Como é feito o exame?

Já no início da gravidez, uma parte do material genético do feto atravessa a placenta e entra na corrente sanguínea da mãe, representando aproximadamente 15% do seu material genético — o necessário para já saber o sexo do bebê.

Dessa forma, o teste de sexagem fetal é feito por meio de uma coleta de sangue da gestante. 

Após envio do material ao laboratório, é realizada uma análise dos fragmentos de DNA fetal no sistema circulatório da mãe para identificar se o bebê terá dois cromossomos X (indicando uma menina) ou um cromossomo X e um Y (indicando um menino).

Esse exame não requer preparo, mas orienta-se que a gestante esteja alimentada e hidratada no momento da coleta.

Também não existem contraindicações, porém, não é recomendado às mulheres que usam anticoagulantes (como heparina ou varfarina), já que o resultado pode ser inconclusivo nesses casos.

É importante ressaltar que o teste de sexagem fetal é seguro. Ou seja, não oferece nenhum risco para a mãe e nem para o feto.

Além disso, ele é rápido: o tempo de duração do exame é somente o da coleta do sangue, não excedendo 10 minutos.

E se forem gêmeos?

A sexagem fetal também pode ser realizada quando for uma gravidez de gêmeos. Assim, se os dois bebês dividem a mesma placenta (a chamada gestação univitelina), eles têm o mesmo sexo e, portanto, indicará o mesmo sexo para os dois fetos.

Já se for uma gestação onde cada bebê está em placentas separadas (gestação gemelar bivitelina), o resultado pode ser parcial. Então, se o exame identificar o cromossomo Y, significa que pelo menos um dos fetos é do sexo masculino. Mas, se a identificação for apenas do cromossomo X, significa que os dois bebês podem ser meninas.

Ele substitui exames de imagem?

A sexagem fetal vai revelar apenas se é menina ou menino. Os exames de imagem, por outro lado, podem ajudar a identificar a presença de doenças genéticas, como hiperplasia congênita da adrenal, síndrome da feminização testicular e outras condições raras — sendo necessários exames genéticos complementares para a conclusão do diagnóstico.

Dessa forma, um teste não substitui o outro. Por isso, é importante um acompanhamento pré-natal, incluindo consultas e outros procedimentos solicitados para uma gestação mais saudável.

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Com quantas semanas pode fazer a sexagem fetal?

Essa é uma dúvida bastante comum entre as mamães e a resposta é que o exame pode ser realizado a partir da 8ª semana de gestação.

No entanto, é mais recomendável realizá-la entre a 11ª e a 13ª semanas, já que nessa fase da gestação, mais células do DNA do bebê vão estar presentes no sangue da mãe, e o resultado será mais preciso.

Imagem ilustrativa (GettyImages)

Ele é assertivo mesmo?

Em uma pesquisa feita pela Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia com 52 gestantes, a porcentagem de acerto foi de 100% em testes realizados a partir da 7ª semana de gravidez — o que comprova sua precisão.

A chance de erro do exame de sexagem fetal aumenta apenas em casos em que a gestante tenha recebido transfusão de sangue, tenha transplantado algum órgão ou já tenha feito fertilização in vitro.

Entenda melhor como alguns desses fatores podem intervir em resultados falsos ou inconclusivos:

Para evitar que sejam liberados resultados inconclusivos ou falsos da sexagem fetal, colhem-se duas amostras de sangue da paciente, assim o teste será realizado nas duas amostras.

Então, em caso de resultados diferentes em cada amostra, será solicitado uma nova coleta, também de duas amostras, duas semanas após a primeira coleta para que o novo resultado seja o mais preciso possível.

No que a sexagem fetal é diferente de exames tradicionais?

Esse teste é de alta especificidade, diferente dos demais exames solicitados ao longo da gestação.

É claro que existem sim outros métodos de identificação do sexo do feto que podem ser utilizados. No entanto, a grande maioria deles demandam mais tempo de gravidez para se chegar a um resultado.

Alguns desses exames são bastante conhecidos pelas gestantes, como o ultrassom morfológico, e outros menos conhecidos, como o método de tubérculo genital fetal e o método intelligender. Todos eles possuem diferenças entre si, incluindo as técnicas para descobrir o sexo do bebê.

Ultrassom morfológico

Com ele, é possível saber se é menina ou menino a partir da 16ª semana, em média. 

No entanto, o ultrassom morfológico não serve exclusivamente para descobrir o sexo do feto, mas também para avaliar toda sua anatomia. Por isso, recomenda-se fazê-lo ao longo dos três trimestres de gestação. 

Sendo:

Com o exame, o obstetra poderá avaliar as condições da placenta e a quantidade de líquido amniótico, e verificar se o crescimento e o desenvolvimento do bebê estão conforme o esperado, observando medidas como peso e altura. 

Além disso, a posição do bebê no útero é determinante para definir o método de parto mais seguro e adequado.

Exame de tubérculo genital fetal

É uma técnica de ultrassom realizada para determinar o sexo do bebê e consiste em analisar a área genital do feto através de uma inclinação específica para capturar imagens da região. 

Apesar de poder ser feito a partir de 8 semanas de gravidez, o ideal é realizá-lo apenas com 11 semanas, que é quando se tem mais chances de resultado. 

Ao fazer o exame, o médico analisa o ângulo do clitóris. Se for menina, o ângulo pode variar de -20° a +20° da horizontal. Já se for menino, este ângulo é maior que 30° e aumenta com o avançar da idade gestacional, formando o órgão sexual masculino.

Método intelligender

Esse é um método que identifica o sexo do bebê por meio do exame de urina. A coleta é feita nas 10 primeiras semanas de gravidez. O potinho com cristais químicos irão interagir com os hormônios presentes na urina da mãe, mudando de cor.

Desse modo, a gestante consegue saber em poucos minutos o resultado. Se o líquido do recipiente for laranja, trata-se de uma menina. Agora, se o líquido for verde, o bebê é um menino.

A saúde deve ser prioridade durante e após gravidez

Cuidar da saúde durante e após a gestação é fundamental para garantir o bem-estar tanto da mãe quanto do bebê.

O primeiro passo é manter uma rotina de acompanhamento médico, observando atentamente os sintomas na gravidez e compreendendo as mudanças que ocorrem em seu corpo. Isso ajuda a identificar qualquer anormalidade ou complicação precocemente, permitindo intervenções adequadas e seguras.

Ferramentas, como a tabela da gestante, são valiosas para monitorar a evolução da gravidez e organizar as consultas e exames necessários. Elas fornecem orientações importantes sobre o que esperar em cada etapa, auxiliando as gestantes a se prepararem melhor para os desafios e alegrias dessa fase.

Além dos cuidados com a saúde da mãe, é recomendável que os pais se preparem para a chegada do bebê com antecedência. Realizar uma consulta com o pediatra antes do seu nascimento é uma prática benéfica, pois permite conhecer o profissional que acompanhará o desenvolvimento da criança e receber orientações sobre os primeiros momentos com a criança.

Por fim, depois do parto, é importante continuar com os cuidados médicos e a observação de sinais que possam indicar necessidade de atenção especial. O teste do pezinho, por exemplo, é obrigatório após o nascimento do bebê  para detectar doenças genéticas e metabólicas que podem comprometer sua saúde.

Lembre-se: a saúde materna e infantil deve ser sempre uma prioridade, garantindo uma experiência tranquila e segura para todos.

Fontes:

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