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Blog dr.consulta / Saúde de A-Z / Sentindo diferente: transtorno de processamento sensorial
Saúde de A-Z

Sentindo diferente: transtorno de processamento sensorial

Desde crianças, aprendemos sobre nossos 5 sentidos: olfato, paladar, tato, visão e audição. Para a maioria das pessoas é...
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dr.consulta
17, fev de 2023
15 minutos para ler
Sentindo diferente: transtorno de processamento sensorial

Desde crianças, aprendemos sobre nossos 5 sentidos: olfato, paladar, tato, visão e audição. Para a maioria das pessoas é natural conviver com todos (ou com a maioria) desses sentidos.

Mas e se não fosse assim? E se sentir um cheiro muito bom não fosse possível? Ou ainda: como seria se seu tato fosse tão aguçado a ponto de até as roupas te incomodarem?

Para a população geral essas possibilidades podem parecer impensáveis.

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Porém, algumas pessoas possuem uma condição que causa esse tipo de incômodo: o transtorno de processamento sensorial.

Já ouviu falar sobre ele? Explicamos mais sobre este transtorno a seguir, confira!

O que é transtorno de processamento sensorial (TPS)?

O transtorno de processamento sensorial (TPS) é uma condição na qual o indivíduo percebe o mundo, a partir dos 5 sentidos, de maneira diferente do convencional. E é importante saber que esse transtorno pode afetar todos ou só alguns dos sentidos.

As pessoas diagnosticadas com TPS podem sofrer tanto com a hipersensibilidade quanto com a hipossensibilidade, ou seja, podem sentir os estímulos mais intensamente ou ter uma menor percepção deles. 

Para ficar mais claro, imagine uma pessoa que não sente dor ao pegar uma panela com água fervente: ela está manifestando um caso de hipossensibilidade, pois seu tato não é tão aguçado como deveria.

Pense agora em uma pessoa que, ao sentir uma etiqueta de roupa “pinicando”, fique extremamente incomodada e não consiga ficar com a peça enquanto a etiqueta estiver ali.

Ao contrário do exemplo anterior, aqui o tato está hipersensível.

Quando se pensa de maneira superficial sobre o assunto, pode-se ter a impressão de que o transtorno de processamento sensorial não é tão prejudicial para quem manifesta essa condição. 

Entretanto, um olhar mais profundo revela que essas alterações nos receptores sensoriais podem representar perigo. 

Por exemplo: muitos podem não identificar cheiros e gostos de comida estragada ou podem não escutar a aproximação de um carro na hora de atravessar a rua.

Desse modo, é importante reforçar que essas alterações na sensibilidade sensorial são muito particulares, variando de caso para caso.

O que causa o transtorno do processamento sensorial?

Ainda não existe um consenso entre os profissionais da saúde e cientistas sobre as causas do TPS.

Acredita-se que ele pode ser causado por uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Alguns estudos sugerem que a predisposição genética também pode desempenhar um papel no desenvolvimento dessa condição. 

Outros mostram uma relação entre o diagnóstico do transtorno de processamento sensorial e a prematuridade. Ou seja, esse diagnóstico é mais comum entre as crianças que nasceram prematuras.

Portanto, há muito a ser aprendido sobre as causas exatas e as pesquisas nessa área estão em constante evolução. Desconfiar e acompanhar os primeiros sinais, portanto, é fundamental.

Como identificar?

As alterações sensoriais costumam ser notadas durante a infância, fase em que a maioria dos diagnósticos de TPS são fechados. 

Porém, às vezes é difícil que os pais, familiares ou outros responsáveis notem os sintomas, ou, ainda, que os levem a sério.

Infelizmente, em muitos casos os sintomas apresentados pela criança podem ser confundidos por “birra” ou “malcriação”, enquanto, na realidade, são apenas reflexos de uma condição médica.

Os sintomas podem variar, pois cada indivíduo pode manifestá-los à sua própria maneira e podem revelar uma sensibilidade maior ou menor (hipersensibilidade ou hipossensibilidade).

Contudo, algumas características são mais comuns:

  • dificuldade em sentir cheiros ou olfato muito apurado;
  • alta resistência ou resistência muito baixa à dor;
  • maior sensibilidade a sons em volume normal ou baixos;
  • preferência por comidas de determinada textura ou cor;
  • maior sensibilidade a luzes fortes.

Para fechar o diagnóstico, os profissionais da saúde podem solicitar exames, geralmente realizados por terapeutas ocupacionais.

Exames

Um dos exames mais conhecido é o SIPT (sigla em inglês para avaliação de processamento sensorial).

Nesse e em outros exames serão avaliadas diversas habilidades relacionadas aos sentidos.

Em seguida, com o diagnóstico feito, o profissional responsável poderá dar orientações para os pais, familiares e para a escola, de modo a facilitar o dia a dia do paciente.

Além do olhar profissional, as informações trazidas pelos familiares e pela comunidade escolar também têm grande importância na hora da avaliação. 

Essas informações ajudarão o profissional a ter uma visão mais ampla da realidade do paciente.

É a mesma coisa que transtorno do espectro autista (TEA)?

Não. Essa é uma dúvida comum e, embora ambos se relacionem ao modo como o cérebro processa informações sensoriais, eles diferem em termos de sintomas.

O TPS afeta a forma como informações sensoriais são processadas pela visão, audição, paladar, tato e equilíbrio.

É comum que pessoas com o transtorno tenham dificuldades em filtrar, integrar e responder adequadamente a estímulos do ambiente.

Já o TEA é um transtorno do desenvolvimento que afeta a forma como um indivíduo se comunica, interage socialmente, desenvolve comportamentos e interesses. 

As dificuldades com a linguagem verbal e não verbal, junto dos comportamentos repetitivos, são bem característicos do transtorno do espectro autista.

Por isso vale sempre reforçar: o TPS e o TEA são condições distintas que podem, inclusive, aparecer juntas em um mesmo paciente, mas demandam acompanhamento específico para cada um deles.

Como tratar o transtorno de processamento sensorial?

O tratamento costuma ser personalizado e pode incluir uma combinação de abordagens terapêuticas.

Algumas delas são:

  1. Terapia sensorial: essa abordagem envolve ajudar a pessoa a processar melhor estímulos sensoriais por meio de atividades lúdicas e de terapia de movimento.
  1. Terapia ocupacional: ajuda no aprendizado de habilidades para lidar com tarefas diárias que possam ser desafiadoras devido às dificuldades sensoriais.
  1. Terapia cognitivo-comportamental: pode ajudar a pessoa a aprender estratégias para lidar com comportamentos repetitivos, problemas sociais ocasionados pelo TPS ou outros sintomas relacionados. 
  1. Fonoaudiologia: pode ser valiosa para melhorar a comunicação, a audição, a estimulação sensorial e outras habilidades importantes.
  1. Medicação: em alguns casos, quando existem sintomas associados a hiperatividade, ansiedade ou depressão, medicamentos podem ser prescritos pelo médico para complementar o tratamento.  

Todo o tratamento para o transtorno do processamento sensorial é um processo contínuo, que pode levar tempo para apresentar resultados, mas visam a uma melhor qualidade de vida.

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O TPS tem cura?

A resposta mais simples é não: o transtorno do processamento sensorial não é reversível.

Entretanto, conforme o paciente for evoluindo no tratamento e nas terapias, o convívio com esta condição pode se tornar mais fácil e tranquilo. 

Duas mãos de pessoas negras uma em cima da outra. A mão por cima é menor e aparenta ser de uma criança.
Imagem ilustrativa (iStock)

A pessoa que tem o transtorno sensorial pode aprender a lidar com seus sentidos e também criar estratégias para lidar com situações incômodas.

Então, apesar de ser uma condição que exige atenção e um tratamento longo, o transtorno não é incapacitante e os pacientes podem ter (e geralmente tem) uma vida tranquila.

Qual profissional você deve procurar?

A atuação e o acompanhamento de profissionais qualificados como pediatras, psiquiatras, neurologistas, psicólogos e terapeutas ocupacionais, atuando em conjunto, é fundamental. 

Veja agora como cada um dos profissionais dessa equipe consegue auxiliar no tratamento e no desenvolvimento da percepção sensorial dos pacientes.

Pediatra

O pediatra, especialista no cuidado de crianças e adolescentes, pode ajudar a identificar e diagnosticar o transtorno, bem como encaminhar para outros profissionais de saúde que ajudem no tratamento.

Ele auxilia fornecendo informações importantes aos pais ou cuidadores sobre o TPS e como apoiar a criança em casa e na escola. 

Pediatras também podem colaborar para educar a família sobre as características do transtorno e como identificar os gatilhos que desencadeiam as reações sensoriais da criança.

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Psiquiatra

O papel do psiquiatra é avaliar e tratar questões de saúde mental que podem estar associadas ao transtorno como depressão, ansiedade e transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), podendo prescrever medicações quando necessário.

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Neurologista

O neurologista pode realizar testes para avaliar a função sensorial e o processamento sensorial, como testes de percepção tátil, proprioceptiva (capacidade de reconhecer a posição, localização e orientação espacial do corpo sem ajuda da visão) e vestibular. 

Os testes podem ajudar a identificar disfunções em áreas específicas do sistema nervoso central que possam indicar o transtorno.

Esse profissional pode ajudar a descartar outras condições médicas relacionadas aos sintomas do transtorno do processamento sensorial como convulsões, síndrome de Tourette, entre outros.

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Terapeuta ocupacional

O objetivo geral do terapeuta ocupacional é ajudar a pessoa com o TPS a desenvolver habilidades para a vida diária e melhorar a qualidade de vida. 

Entre seus principais pontos de atuação, estão:

  • Desenvolvimento de habilidades práticas: ajuda no desenvolvimento de habilidades para as tarefas do dia a dia como vestir-se, comer e se cuidar.
  • Melhoria das habilidades sensoriais: o terapeuta pode trabalhar a melhoria da percepção sensorial, incluindo tato, equilíbrio, propriocepção e coordenação motora do paciente.
  • Treinamento de habilidades sociais: desenvolvimento de habilidades sociais e de interação, incluindo comunicação, jogos e brincadeiras.
  • Adaptação do ambiente: ajuda na adaptação do ambiente doméstico para torná-lo mais confortável e seguro.

Psicólogo

O papel do psicólogo no tratamento do transtorno de processamento sensorial é muito importante.

Ele contribui para o desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais, além de ajudar a lidar com diversas situações que surgem como consequência.

O tratamento inclui terapias como o treinamento social, terapia cognitivo-comportamental e a terapia individual.

Fonoaudiólogo

Algumas pessoas com transtorno do processamento sensorial podem ter dificuldades para ouvir, identificar ou processar sons. 

O fonoaudiólogo pode avaliar a audição e, se necessário, prescrever aparelhos auditivos ou outros dispositivos que melhoram a capacidade de escuta.

Esse profissional pode trabalhar também no auxílio do desenvolvimento de habilidades de comunicação como escutar, falar, ler e escrever.

Educador especial

Esse profissional pode oferecer um apoio valioso para ajudar no desenvolvimento de habilidades acadêmicas, sociais e emocionais.

Seu papel se concentra em auxiliar o aluno com TPS a aprender a ler, escrever e fazer cálculos matemáticos, além de desenvolver habilidades para se concentrar e organizar seu tempo.

Se você conhece alguém que possui TPS ou que está apresentando alguns dos sintomas, não deixe de procurar ajuda profissional.

Quanto antes o tratamento começar, melhor para garantir mais qualidade de vida e bem-estar!

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Fontes:

  • American Psychiatric Association 
  • Revista Paulista de Pediatria | SciELO 
  • Instituto NeuroSaber
  • STAR Institute
  • Associação Brasileira de Psicopedagogia

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Comentários

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  2. Compreendendo os Transtornos Neurossensoriais 09/07/2025 às 17:34

    […] 7.Dr. Consulta: Sentindo diferente: transtorno de processamento sensorial […]

    Responder

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