Bursite no ombro exige cuidados e avaliação médica. Saiba mais
A bursite no ombro é uma das causas mais comuns de dor nessa articulação, frequentemente associada à limitação de movimentos e à dificuldade de realizar tarefas do dia a dia.
A condição envolve a inflamação da bursa, estrutura em forma de bolsa preenchida por líquido que atua como uma “almofada” entre ossos, tendões e músculos, reduzindo o atrito e evitando desgastes.
O que é bursite no ombro
De acordo com o Johns Hopkins Medicine, ela ocorre quando a bursa deixa de ser fina como papel e passa a ficar espessa e até com acúmulo de líquido.
Embora o ombro seja o local mais frequentemente afetado, há mais de 150 estruturas como essa espalhadas pelo corpo em articulações como joelhos, cotovelos, tornozelos e quadris.
No entanto, o ombro é uma região particularmente vulnerável, já que abriga várias estruturas dessas em um espaço reduzido, o que aumenta o risco de inflamações. Por isso, é um dos locais mais comuns.
Sinais mais frequentes
A dor é o sintoma mais conhecido da bursite, mas não é o único. A reação inflamatória também pode causar:
- inchaço na articulação;
- calor e vermelhidão local;
- rigidez e limitação de movimento;
- febre, mas apenas quando há infecção associada.
Além disso, o incômodo pode variar, seja em intensidade e/ou duração, afetando desde atividades simples do dia a dia até esforços físicos mais intensos.
Pensando nisso, ter acesso a preços diferenciados em consultas com especialistas e exames, assim como descontos em medicamentos, é uma forma de tornar o acompanhamento mais viável. E tudo isso faz parte das vantagens do Cartão dr.consulta.

As causas da bursite no ombro
Nem todos os quadros dessa condição reumática têm a mesma origem. De acordo com instituições médicas como a Johns Hopkins Medicine e o NIH (biblioteca nacional de medicina norte-americana), ela costuma ser dividida em três categorias:
- crônica;
- infecciosa;
- aguda (ou traumática).
1. Crônica
Resulta de inflamações repetidas ao longo do tempo. Pode estar associada a doenças autoimunes (como artrite reumatoide, por exemplo), gota, diabetes ou ao desgaste natural das articulações. Ainda assim, em alguns casos, a causa permanece indefinida.
Nesse tipo, o inchaço e a rigidez costumam ser predominantes.
2. Infecciosa
Esse é um tipo de bursite menos comum no ombro, ocorre quando bactérias invadem a bursa, geralmente por meio de feridas na pele. Por isso, os sintomas são mais intensos, com dor forte, vermelhidão, febre e mal-estar geral.
3. Aguda (ou traumática)
Decorre de pancadas ou movimentos repetitivos. É frequente em atletas e profissionais que realizam esforços contínuos com os braços elevados, como dentistas e trabalhadores manuais, por exemplo.
Fatores de risco que merecem atenção
De todo modo, ainda que existam diferentes explicações para essa questão, alguns grupos merecem uma atenção maior quanto ao risco de desenvolvimento do quadro:
- pessoas com mais de 40 anos, devido ao desgaste progressivo;
- indivíduos com obesidade, gota, artrite reumatoide ou outras manifestações autoimunes;
- profissionais que realizam esforço físico repetitivo com os braços;
- praticantes de esportes que exigem movimentos acima da cabeça;
- quem mantém má postura ou permanece longos períodos sentado.
Diante desses fatores, manter acompanhamentos regulares com um especialista em Reumatologia é uma prática preventiva importante para diagnóstico precoce e tratamento adequado.
Diagnóstico e opções para tratamento da bursite no ombro
Identificar a situação depende da combinação da avaliação clínica em consultório, com análise de histórico do paciente e, quando necessário, realização de alguns exames complementares:
- ultrassonografia e ressonância magnética, pois permitem visualizar inflamações não detectadas em radiografias simples;
- análise do líquido da bursa para cultura de microrganismos, principalmente em caso de suspeita infecciosa.
O médico também precisa diferenciar a bursite de outras condições, como a tendinite do manguito rotador, a capsulite adesiva (ombro congelado) e artrose.
Nesse contexto, o especialista em Ortopedia avalia os resultados e define o diagnóstico com precisão, orientando o plano de cuidado mais indicado. Por isso, o atendimento é indispensável para confirmação, ou não, do quadro.
Conduta clínica
O tratamento da bursite no ombro varia de acordo com a causa. Por isso, é possível utilizar uma ou mais medidas em conjunto, sendo as opções:
- repouso e modificação de atividades que sobrecarregam a região;
- compressas frias, principalmente nas fases iniciais, para reduzir dor e inflamação;
- medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos;
- antibióticos, apenas nos casos infecciosos;
- aspiração do líquido para aliviar pressão e investigar infecção;
- fisioterapia, pois é essencial para recuperar a mobilidade e evitar recidivas;
- infiltrações de corticoides, reservadas para quadros persistentes, sempre sob avaliação médica;
- cirurgia (bursectomia), indicada apenas quando não há melhora com as reabilitações convencionais.
Além disso, práticas simples ajudam a aliviar os sintomas e favorecer a recuperação:
- uso de tipoia para imobilização temporária;
- alongamentos leves e exercícios de amplitude de movimento, sempre orientados por fisioterapeuta;
- proteção durante atividades físicas ou no sono, evitando pressão sobre a região.
Com o manejo apropriado e os demais cuidados, a bursite costuma apresentar melhora em algumas semanas, sem evolução para complicações. Por fim, manter o corpo ativo, respeitando os limites das articulações, ajuda a preservar a saúde de todo o sistema musculoesquelético.
Fontes:
[…] crônicas em áreas como coluna, ombros e […]
Há quinze dias apareceu uma dor no ombro esquerdo e direito, dores intensa a ponto de eu não poder dormir, já estou tomando analgésicos
Mais a dor continua ,não consigo fazer nada me ajude por favor.
[…] as bursites ocorrem em regiões como ombros, quadris e joelhos, as tendinites são frequentes em polegares, […]
[…] ao osso) sofre inflamação ou irritação. O quadro pode atingir diferentes partes do corpo, como ombro, joelho, punho, tornozelo, quadril e cotovelo, impactando, assim, a mobilidade e a qualidade de […]