Ergonomia no trabalho também é questão de saúde
Muitas vezes negligenciada no ambiente de trabalho, a adaptação ergonômica desempenha um papel crucial na manutenção da saúde física e mental da equipe.
Mais do que uma questão de comodidade, a adoção de práticas adequadas potencializa a produtividade, bem como reduz custos relacionados a licenças e tratamentos médicos.
Por isso, entender esse conceito e aplicá-lo de forma prática tornou-se uma prioridade tanto para empresas quanto para seus funcionários.
Design funcional no ambiente profissional
De acordo com o Ministério da Saúde, a ergonomia estuda como adaptar as condições laborais às características físicas e psicológicas das pessoas.
Na prática, isso significa ajustar mobiliário, ferramentas e até a organização das atividades para atender às necessidades de cada indivíduo.
Quando as recomendações não são seguidas, podem surgir consequências para o bem-estar, saúde e o desempenho dos profissionais, como:
- dores crônicas em áreas como coluna, ombros e punhos;
- queda no desempenho, pois o desconforto físico compromete a concentração e a execução das tarefas;
- aumento do estresse e da ansiedade, uma vez que espaços inadequados afetam também a saúde mental.
Além disso, é importante saber que a ausência desse tipo de adaptação representa encargos adicionais para as organizações, tanto em termos de afastamentos quanto na reposição de talentos.
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Porque e como não descuidar da ergonomia no trabalho
Evitar o risco é essencial para promover qualidade de vida e alta performance. A aplicação dessas medidas inclui, por exemplo:
- ajustar mesas e cadeiras para uma postura correta, com a coluna ereta e os pés apoiados no chão;
- planejar uma iluminação que mescle luz natural e artificial, minimizando reflexos;
- regular a temperatura, mantendo entre 20 ºC e 23 ºC, bem como não permitir altos níveis de ruído (acima de 65 decibéis);
- posicionar monitores a 50 a 70 cm do rosto, alinhando o topo ao nível dos olhos, bem como adequar brilho e contraste para reduzir o impacto visual;
- garantir teclados e mouses em posições que favoreçam o relaxamento das mãos e braços, aliviando sobrecargas no pescoço, ombros e punhos;
- organizar turnos com intervalos a cada 50 ou 60 minutos para descanso físico e mental;
- alongar para aliviar a rigidez muscular e melhorar a circulação sanguínea, principalmente para quem realiza atividades repetitivas ou passa muito tempo sentado;
- olhar para objetos distantes por 20 segundos a cada 20 minutos para prevenir o cansaço ocular causado pelo uso prolongado de telas;
- reorganizar ferramentas e equipamentos para facilitar o acesso e diminuir esforços desnecessários.
Essas ações tornam o local de emprego mais seguro, além de promover benefícios que influenciam tanto as empresas quanto os colaboradores.
5 vantagens para as empresas
- Redução de faltas e afastamentos: reduz interrupções e melhora a continuidade das operações;
- maior retenção de talentos: funcionários satisfeitos têm menor propensão a buscar outras oportunidades;
- ambiente mais atrativo e motivador: favorecimento do bem-estar, estimulando o engajamento e o desempenho dos times;
- resultados mais consistentes: o conforto físico permite que os profissionais realizem suas atividades com mais qualidade e eficiência;
- cultura de cuidado e colaboração: fortalece a confiança.
5 vantagens para o colaborador
- Melhor qualidade de vida: o ajuste evita dores relacionadas à coluna ou às articulações;
- menos lesões e condições ocupacionais, como lombalgia, tendinite e bursite;
- controle do estresse: diminui tensões físicas e mentais, proporcionando mais satisfação ao realizar as tarefas;
- maior integração: promove interações mais saudáveis e produtivas;
- sensação de reconhecimento: o cuidado gera maior valorização e motivação profissional.
A implementação da ergonomia no trabalho não deve ser vista como um custo, mas como um investimento estratégico no capital humano e no crescimento sustentável das organizações.
Apostar em um design funcional é também uma forma de construir um futuro mais responsável, em que o cuidado com as pessoas se reflete na força e no sucesso das organizações.
Seja no escritório, no home office ou em outros formatos, adotar essas práticas é o primeiro passo para transformar a relação entre trabalhadores e o ambiente profissional, promovendo resultados que vão muito além do desempenho individual.
Fontes: