Consulta com oftalmologista na infância faz diferença

É por meio dos olhos que os pequenos exploram o ambiente e aprendem a reconhecer rostos, a interagir com o mundo e a desenvolver habilidades cognitivas.
Por isso, cuidar da saúde ocular desde cedo é essencial para certificar que esse processo aconteça da melhor maneira.
Assim, a consulta com oftalmologista na infância deve se tornar parte da rotina e não ocorrer apenas quando algo está errado.
A importância da consulta com o oftalmologista na infância
Crianças que enxergam mal tendem a ter dificuldades para compreender as atividades escolares, manter a atenção em sala de aula e se conectar com os colegas, o que pode afetar a alfabetização, a autoestima e a autonomia.
Dessa forma, garantir uma visão saudável também é investir no bem-estar integral — ou seja, físico, emocional e social.
Porém, algumas disfunções comuns a essa fase nem sempre apresentam sintomas evidentes no início, fazendo com que os atendimentos preventivos sejam ainda mais importantes.
Exames oftalmológicos realizados no princípio da vida podem detectar alterações silenciosas e evitar danos permanentes.

A primeira medida do tipo começa ainda na maternidade, com o teste do reflexo vermelho (popularmente conhecido como teste do olhinho) – um procedimento rápido e indolor que é recomendado até 72 horas após o nascimento, como aponta o documento produzido pelo Grupo de Trabalho em Oftalmologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
Ele ajuda a identificar enfermidades como catarata congênita, retinoblastoma (um tipo raro de câncer nos olhos) e outras questões graves que podem levar à cegueira.
Também é repetido durante o acompanhamento com o pediatra ao menos três vezes por ano, até os 3 de idade. Caso o reflexo esteja ausente ou anormal, a criança deve ser encaminhada com urgência a um especialista em Oftalmologia.
Além da urgência, quando levar a criança ao oftalmologista
Mesmo sem sintomas aparentes, a orientação é de que a saúde ocular já passe a ser avaliada por um profissional entre os 6 e 12 meses de vida. O ponto é analisar a acuidade visual, o aspecto geral da região, a presença de condições refrativas e outras modificações estruturais.
Quanto mais cedo qualquer patologia for encontrada, maiores são as chances de um tratamento eficaz e menores os impactos no desenvolvimento visual e cognitivo.
A Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica (SBOP) indica ainda que um check-up completo deve ser feito nesse mesmo período e depois novamente entre os 3 e 5 anos. Mas a capacidade de ver com nitidez deve ser averiguada anualmente.
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Quadros oculares comuns na infância
Durante os primeiros anos dos pequenos, a visão está em constante evolução. Algumas das enfermidades mais frequentes nessa fase incluem:
- olho preguiçoso (ambliopia), quando se “enxerga menos” em um dos lados por falta de estímulo. É tratável, mas precisa ser diagnosticada logo;
- erros de refração, como miopia, hipermetropia e astigmatismo;
- estrabismo, um desalinhamento que, além de prejudicar a estética, pode comprometer todo o sentido;
- catarata e/ou glaucoma congênitos.
Sinais para ficar atento em casa
Pais e demais responsáveis têm um papel fundamental na detecção precoce das disfunções oculares. Assim, alguns indícios comportamentais para se observar nas crianças são:
- se aproximar muito da TV ou de livros;
- esbarrar com frequência em objetos;
- apresentar alterações ou movimentos incomuns nos órgãos;
- piscar excessivamente;
- reclamar de dor de cabeça;
- ter muito lacrimejamento ou sensibilidade à luz;
- evitar brincar com objetos pequenos ou de encaixe.
Ao notar qualquer uma dessas atitudes, é importante buscar ajuda especializada o quanto antes.
Uma consulta com oftalmologista na infância pode ser determinante para mudar todo o cenário futuro, prevenindo complicações e garantindo mais saúde e segurança ao longo da vida.
Fontes:
[…] a coceira e a vermelhidão persistirem, é preciso agendar uma consulta com o oftalmologista, para que ele avalie a extensão e a causa da alergia e indique o melhor tratamento. Além disso, […]
[…] um ou mais sintomas listados, não necessariamente tem retinoblastoma, mas é muito importante levá-la ao médico o mais rápido possível para que ele faça o diagnóstico e indique o tratamento mais […]
[…] fim, é sempre importante procurar um oftalmologista diante de qualquer dificuldade ou sinais suspeitos. O acompanhamento e os cuidados diários são os […]
[…] após esse check-up inicial, é essencial que o monitoramento da saúde ocular infantil continue ao longo dos primeiros anos de vida e que pais e responsáveis estejam atentos a […]