Com quantos anos cai o dente de leite? Confira!

O momento da troca de dentes é fascinante tanto para as crianças quanto para suas famílias.
Entender como ocorre essa transição, quando ela começa e quais são os cuidados necessários pode ajudar pais e responsáveis a lidarem melhor com o processo, promovendo hábitos saudáveis que acompanham a criança por toda a vida.
O conteúdo a seguir busca explicar o que são os dentes de leite, a cronologia da troca dentária e os desafios enfrentados, como a presença desses dentes iniciais na vida adulta.
O que é o dente de lente?
De acordo com a Universidade Federal do Ceará (UFC), em média, os dentes de leite nascem até o terceiro ano de vida.
Também chamados de decíduos, eles são os primeiros 20 dentes que formam a arcada dentária infantil.
Embora menores que os dentes permanentes, desempenham funções essenciais, como facilitar a mastigação de alimentos e o desenvolvimento da fala.
Além disso, segundo a Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (FO/USP), os dentes de leite têm a importante função de “guardar espaço” para os dentes permanentes que nascerão no futuro.
Isso porque o corpo da criança ainda não está preparado para receber os dentes maiores em tamanho e em quantidade (os permanentes).
Caso não existissem os dentes de leite, ela ficari com a boca vazia até a chegada dos dentes definitivos, o que traria grandes prejuízos ao desenvolvimento bucal.

Com qual idade a criança troca os dentes
Normalmente, o processo começa no sexto ano de vida, segundo a FO/USP. Mas não são todos que caem de uma vez.
O primeiro grupo de dentes a cair costuma ser o dos incisivos, localizados na parte frontal da boca. Depois, é a vez dos laterais, dos caninos e dos molares – não necessariamente nessa ordem. A idade exata na qual cada dente se descola da gengiva varia de criança para criança.
Dos 6 aos 12 anos, ela vive com a chamada dentição mista, composta tanto por dentes de leite quanto permanentes.
Até os 21 anos, é esperado que ocorra não só a troca dentária como também o nascimento do terceiro e do quarto molar (que não existiam na boca até então), totalizando de 28 a 32 dentes permanentes (dependendo do nascimento, retirada ou não dos sisos), aponta a UFC.
Existem adultos que não trocam todos os dentes
Uma das principais causas dessa ocorrência é a chamada agenesia dentária, condição congênita caracterizada pela falta de um ou mais dentes desde o nascimento.
Conforme explica o estudo brasileiro publicado no Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, o quadro pode ser verificado em 3% a 10% da população geral e sua origem envolve fatores genéticos e ambientais.
Normalmente, os dentes permanentes são os que mais se notam a ausência, especialmente os incisivos laterais superiores e os terceiros molares.
Quando esse dente definitivo não se forma para empurrar a raiz do de leite, este pode permanecer na arcada dentária mesmo na vida adulta.
Embora, em alguns casos, isso não cause alterações funcionais, em outros a permanência de um dente de leite pode dificultar a higiene bucal, aumentando o risco de cáries ou infecções, além de gerar impactos estéticos.
Por isso, é importante que adultos com dentes de leite consultem regularmente um dentista para avaliar a necessidade de tratamentos específicos, como extrações ou o uso de próteses.
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Como manter os dentes de leite saudáveis
Desde o surgimento do primeiro dente, é essencial a adoção de medidas para manter a saúde bucal infantil. Entre as principais orientações estão:
- limpar os dentes do bebê com panos umedecidos e de crianças com escovas macias, do tamanho recomendado para a arcada dentária infantil;
- incentivar a higienização bucal desde cedo, ensinando técnicas de escovação corretas e uso do fio dental;
- manter uma alimentação saudável, rica em frutas, vegetais e alimentos naturais, limitando o consumo de doces e ultraprocessados, que favorecem o surgimento de cáries;
- visitar regularmente o dentista para o acompanhamento odontológico em cada fase do desenvolvimento da criança e do adolescente.
Essas práticas contribuem para que o processo de troca de dentes seja seguro e que se estabeleça uma base sólida para a saúde bucal futura.
Fontes: