Saúde e bem-estar em foco: prevenção das doenças psicossociais

Conhecidas por afetarem a saúde mental e emocional, as doenças psicossociais prejudicam o bem-estar e trazem impactos reais e significativos à vida cotidiana, incluindo prejuízos nos relacionamentos e no trabalho.
É fundamental conhecer essas doenças, suas causas e os riscos associados para promover uma melhor qualidade de vida e buscar o tratamento individual adequado – dentro e fora das empresas.
O que define as doenças psicossociais
São condições de saúde mental, como a depressão, ansiedade, síndrome do pânico e transtornos de estresse pós-traumático, para citar alguns exemplos.
Diretamente influenciadas por fatores econômicos, sociais e psicológicos, essas doenças se manifestam quando o ambiente em que o indivíduo vive exerce pressão exagerada sobre sobretudo sobre sua saúde emocional – potencializando assim os sintomas psicológicos e físicos.
Quando relacionadas ao trabalho, recebem o nome de doenças ocupacionais psicossociais.
Doenças ocupacionais psicossociais
Já as doenças ocupacionais psicossociais são aquelas desenvolvidas pelos colaboradores, no ambiente ou em decorrência do trabalho. Mesmo não sendo uma exclusividade, os exemplos mais comuns nesse contexto são:
Principais causas
No geral, as causas são originadas por dificuldades financeiras, conflitos pessoais, familiares ou conjugais, sobrecarga física e mental, ambientes ou relacionamentos tóxicos. O isolamento social e experiências traumáticas da infância também chamam a atenção.
No trabalho, os motivos mais relatados envolvem locais altamente estressantes ou insalubres, assédio moral, cobranças desproporcionais para o cumprimento de metas, exigências indevidas, bem como falta de apoio ou deslealdade de parceiros, liderados, chefes ou fornecedores.
O histórico familiar, a exposição prolongada às situações e as condições sociais (como o desemprego, a exclusão social e pobreza) são agravantes.
Sintomas podem se intensificar
Embora possam ter nomes e causas diferentes, os sintomas das doenças psicossociais são bem semelhantes:
- mudanças de humor, incluindo irritabilidade e tristeza;
- alterações no sono e no apetite;
- cansaço mental e dificuldades de concentração;
- sentimentos de desamparo e de pensamentos negativos;
- afastamento de atividades sociais e recreativas;
- insônia ou sonolência excessiva.
Quando buscar ajuda especializada? É preciso lembrar que os sintomas físicos, mentais e emocionais são consequências, ou seja, reações de que algo não está bem e, quanto mais frequentes, revelam a gravidade das condições.
O aumento das dificuldades no trabalho ou na vida pessoal, assim como os pensamentos de suicídio e de automutilação tornam esse atendimento ainda mais urgente. A busca tardia pelo apoio de psicólogos e psiquiatras adia também o diagnóstico e tratamento.
Empresas devem fazer o gerenciamento dos riscos
Com a atualização da Norma Regulamentadora (NR-01), as empresas devem dar, obrigatoriamente, maior relevância à atenção da saúde mental no trabalho. A alteração nas regras também pede a revisão da estrutura do Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO) e do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR).
O primeiro tem o objetivo de identificar, avaliar e controlar todos os tipos de riscos, incluindo o das doenças ocupacionais psicossociais e, o segundo, é o que permite criar o inventário dos riscos efetivos e dos possíveis riscos, além de tangibilizar as ações práticas. Assim, além de agir nas situações existentes, o foco passa a ser o de evitar essas repetições.
Prevenção depende de cuidados contínuos e integrados

Embora pensar no equilíbrio saudável entre a vida pessoal e profissional seja importante, pode não ser suficiente, nesse caso. Promover relações e ambientes mais seguros e saudáveis, especialmente no ambiente corporativo, demanda conscientização, campanhas educativas e ações contínuas.
A prevenção de doenças ocupacionais psicossociais não é feita somente por medidas isoladas. O compromisso com a saúde mental e o bem-estar no ambiente de trabalho minimiza afastamentos e custos.
Reconhecer os fatores de risco, proporcionar um clima organizacional saudável, investir em programas de apoio e, crucialmente, manter um diálogo aberto e constante entre empregadores e empregados, são pilares essenciais das abordagens integradas.
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Fontes: