Nódulo na mama, na maioria dos casos, não é sinal de câncer
A queixa mais comum nos consultórios médicos é a descoberta de um nódulo na mama, chegando a ser responsável por 60% das consultas. Apesar de um nódulo ser a principal manifestação do câncer de mama, estando presente em cerca de 90% dos casos quando o câncer é percebido pela própria mulher, felizmente a maioria das pacientes (75%) apresenta uma doença benigna.
O nódulo de mama é definido como um tumor presente na glândula mamária. O tipo mais comum é o chamado fibroadenoma, que pode surgir em qualquer faixa etária, mas que aparece principalmente nas mulheres entre os 20 e os 50 anos de idade.
Esse tipo de nódulo costuma ser pequeno – não ultrapassa os dois centímetros – e quase sempre está localizado na parte superior lateral da mama, mas pode ocorrer em qualquer parte do seio. Geralmente, ele não apresenta sintomas, exceto durante a gravidez e o período de amamentação, duas condições que podem fazer com que ele cresça rapidamente e cause dor.
Além disso, o uso de estrogênio também pode produzir desconforto ou fazer com que o nódulo aumente de tamanho.
O que causa um nódulo na mama
Não se sabe como o nódulo surge, mas os médicos acreditam que ele tenha relação com os estímulos hormonais que ocorrem depois da primeira menstruação, a menarca. Embora na maioria dos casos um nódulo na mama seja benigno, dependendo das suas características e se há histórico de câncer de mama na família, ele pode influenciar o risco de uma mulher desenvolver a doença. Apenas 0,1 a 0,3% dos casos evoluem para câncer.
Embora sejam mais comuns em mulheres, os nódulos também podem surgir nos homens. O principal sinal é a presença de um nódulo endurecido na região da aréola, a pele em torno dos mamilos, especialmente em apenas uma das mamas. Geralmente, ocorre em homens com mais de 50 anos, sendo mais comum em torno de 65 a 67 anos.
Diagnóstico e tratamento do nódulo na mama
O diagnóstico é feito por um exame clínico no qual o médico apalpa a mama. Em alguns casos, para confirmar, ele pode pedir uma ultrassonografia das mamas ou ainda uma punção aspirativa por agulha fina (PAAF), na qual é retirado um pedaço de tecido para biópsia.
Na maioria dos casos, opta-se pelo acompanhamento do nódulo, não sendo necessária sua remoção. Isso só é indicado caso ele comece a aumentar de tamanho e a causar incômodos.
Esteja atenta a qualquer mudança nas suas mamas, seja no formato, na cor da pele, em secreções ou nos mamilos, e se observar alguma coisa diferente, procure um médico.
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