Como prevenir a periodontite em 7 passos
Também conhecida como doença periodontal, a periodontite é tida como um agravamento da gengivite, levando a sintomas como sangramento e mau hálito. Além disso, em casos mais graves, pode provocar a perda óssea e de dentes.
Os impactos da condição não são sentidos apenas na boca. Quando não tratada corretamente, as bactérias causadoras desse tipo de inflamação podem cair na corrente sanguínea e levar ao desenvolvimento de alterações cardíacas, aneurismas e até mesmo à sepse – o que coloca a vida do paciente em risco.
Na maioria das vezes, a periodontite se desenvolve pelo excesso de placa dental, o famoso tártaro. Essa placa é formada a partir do acúmulo de restos de alimentos, facilitando a proliferação de bactérias nocivas à boca.
De acordo com o Ministério da Saúde, a periodontite é considerada a sexta condição crônica mais comum em todo o mundo, afetando milhões de pessoas. A doença pode acometer pessoas de qualquer idade, sendo mais prevalente em idosos e pessoas do sexo masculino. Diante dos riscos oferecidos pela inflamação, vale atentar-se às formas de prevenção, sintomas e tratamento.
7 passos para a prevenção
Existem algumas práticas que podem ser adotadas no dia a dia e que contribuem para a prevenção da periodontite. Entre elas, destacam-se:
1. Escovar os dentes e a língua sempre após as refeições
Manter um ritual de higienização da boca é fundamental para evitar a periodontite e demais manifestações prejudiciais à saúde bucal. Para isso, deve-se recorrer à escovação diária – sempre após as refeições – para a remoção de sujeiras que contribuem para a proliferação de bactérias.
Além dos dentes, a língua deve ser higienizada – com movimentos de dentro para fora da boca, como indicam o material produzido pelo Ministério da Saúde e pelo Ministério da Educação.
2 – Usar pasta de dente com flúor
O uso de compostos fluoretados no creme dental é uma medida comprovadamente eficaz para a prevenção da cárie, gengivite, periodontite e demais degenerações bucais. Isso porque o flúor atua diretamente na remineralização dos dentes, o que os torna mais resistentes à ação de bactérias.
Embora seja um importante aliado da saúde bucal, é preciso cuidado com a ingestão crônica de flúor.
Bebês e crianças, especialmente por não saberem como cuspir corretamente o produto, podem consumi-lo com uma certa frequência. E isso favorece a chamada fluorose dentária – uma alteração do esmalte dentário que leva à formação de manchas opacas em sua superfície, deixando os dentes mais sensíveis, frágeis e suscetíveis a infecções.
3 – Usar o fio dental no momento da escovação
Mesmo que a escova de dentes seja essencial para a rotina de higienização da boca, a mesma não consegue alcançar todos os espaços da cavidade oral – especialmente nas regiões mais estreitas entre os dentes.
Para ajudar nessa tarefa, o uso de fio dental é indispensável para a limpeza total da boca – preferencialmente antes da escovação, com movimentos ao redor de cada dentes e abaixo da linha da gengiva.
4 – Manter uma alimentação saudável
O equilíbrio alimentar traz uma série de benefícios ao corpo, especialmente à saúde bucal. Manter uma dieta rica em nutrientes essenciais, como cálcio, vitamina C e D, fibras e ômega 3, contribui diretamente para a produção de saliva (o que ajuda na limpeza dos dentes, além de combater e evitar inflamações e infecções.
Outra recomendação é evitar alimentos com excesso de açúcar. Embora muito gostoso, o açúcar contribui para a produção de ácidos que destroem o esmalte dentário – condição que aumenta as chances de desenvolvimento de doenças bucais, como a periodontite.
5 – Evitar o tabagismo e o consumo em excesso de bebidas alcoólicas
O tabagismo, além de contribuir para a deterioração de dentes e gengivas, também atrapalha o funcionamento do sistema imunológico do corpo – o que contribui para que doenças inflamatórias e infecciosas se desenvolvam.
Já o consumo de álcool leva à desidratação do corpo, o que provoca a diminuição da produção de saliva – substância que ajuda na limpeza da cavidade oral.
6 – Manter uma frequência de consultas com o dentista
As avaliações odontológicas são fundamentais para manter a saúde em dia. É nesse momento que se pode relatar possíveis queixas e tirar suas dúvidas sobre os cuidados necessários para manter a boca saudável.
O dentista é o profissional indicado para avaliar a saúde da boca, solicitar exames (quando necessário), realizar o diagnóstico e indicar o melhor tratamento para esse e outros quadros bucais.
O Ministério da Saúde recomenda uma frequência anual para as avaliações odontológicas. Entretanto, alguns casos podem impactar na necessidade de reduzir esse intervalo.
7 – Ter atenção aos sintomas da doença periodontal
Vale também a atenção para os sintomas da doença. Entre eles, destacam-se:
- mau hálito;
- gengivas inchadas e escurecidas;
- sangramento das gengivas;
- amolecimento, perda ou aumento do espaço entre os dentes.
Os cuidados para a recuperação da boca afetadas pela periodontite envolvem a limpeza e remoção de placa dental e tártaro em consultório odontológico e, às vezes, o uso de antibióticos para combater os focos de infecção.
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Fontes: