Está certo que a primavera é a estação das flores e uma fase em que tudo renasce, recomeça, se transforma. Ainda assim, pode ser um período complicado para a saúde, especialmente quando falamos em doenças alérgicas e infecciosas. Saiba quais são os problemas mais comuns nessa época do ano e proteja-se!
Veja mais: Qual a diferença entre rinite e sinusite?
Veja mais: Rinite alérgica tem cura? Leia e entenda
4 doenças comuns na primavera e como evitá-las
1 – Rinite alérgica
A primeira manifestação da rinite alérgica é imediata e ocorre minutos após o contato com o que causa alergia na pessoa.
De quatro a oito horas depois, ocorre uma fase inflamatória em que se acentuam sintomas como corrimento nasal, obstrução ou coceira nasal e espirros. Os olhos também podem ser afetados: coçam, ficam avermelhados e lacrimejantes.
As principais causas são partículas que ficam no ambiente como os ácaros da poeira doméstica, barata, fungos, epitélio, urina e saliva de animais (cão e gato). Fumaça de cigarro e compostos voláteis de produtos de limpeza e construção também podem desencadear o problema.
O quadro de rinite alérgica pode melhorar espontaneamente, mas precisa ter um tratamento adequado. A doença pode prejudicar a qualidade de vida e piorar casos de asma, sinusite e dor de ouvido.
Veja mais: Conjuntivite alérgica: o que é e como tratar?
Veja mais: Saiba como proceder em caso de alergia nos olhos
2 – Conjuntivite alérgica
Conjuntivite é a inflamação da membrana transparente e fina que reveste a parte branca dos olhos e o interior das pálpebras. Pode durar de uma semana a 15 dias, ser aguda ou crônica, afetar os dois olhos ou apenas um.
Na versão alérgica, a doença é causada por reações a poluentes ou substâncias irritantes como poluição, fumaça, cloro de piscinas, produtos de limpeza ou de maquiagem, além do pólen das flores.
Os sintomas mais comuns são: olhos vermelhos e lacrimejantes, pálpebras inchadas, sensação de areia ou de ciscos nos olhos, coceira, dor ao olhar para a luz, visão borrada e pálpebras grudadas quando a pessoa acorda.
A doença não costuma deixar sequelas, desde que o tratamento seja adequado. Em geral, é indicado o uso de colírios específicos. Mas eles devem ser receitados pelo oftalmologista, que vai fazer o diagnóstico de conjuntivite alérgica depois de descartar outras causas, como bactérias ou vírus.
Veja mais: Está com a pele e olhos amarelos? Descubra o que pode ser!
Veja mais: Apetite reduzido em crianças: 6 doenças que podem estar por trás
3 – Escarlatina
É uma infecção provocada por bactéria que afeta especialmente as crianças em idade escolar (de 2 a 10 anos), após um episódio de faringite ou amidalite. De acordo com o Ministério da Saúde, a primavera é o período de maior incidência.
A escarlatina tem início súbito com calafrios e febre alta, que vai baixando com o passar dos dias. Dor de garganta intensa, manchas vermelhas e de textura áspera na pele, aumento dos gânglios do pescoço, dores no corpo, náuseas e vômitos também são sintomas.
O tratamento é feito com antibióticos, mas analgésicos e antitérmicos também costumam ser usados para aliviar os sintomas. Lembrando que diagnóstico e tratamento precoces são fundamentais para evitar as complicações da escarlatina. As mais comuns são otites (infecção de ouvido), meningite e sinusite.
Veja mais: Roséola: infecção comum em crianças
Veja mais: Doenças reumáticas em crianças: como identificar?
4 – Roséola e catapora
São doenças causadas por vírus que se manifestam com frequência em crianças e com maior incidência no fim do inverno e início da primavera. Ambas são facilmente transmitidas de uma para outra e apresentam sintomas como febre, manchas vermelhas pelo corpo, mal-estar e irritação.
Aos primeiros sinais, é necessário procurar um médico para estabelecer tanto o diagnóstico quanto a gravidade da doença, assim como o tratamento correto.
Em geral, são tomadas medidas para evitar o contágio de outras crianças (como o isolamento doméstico) e usados medicamentos para aliviar dores e manter a febre controlada.