9 causas possíveis para o sangramento na gravidez
Embora o fluxo menstrual seja um processo natural do organismo, ele muda quando uma mulher está esperando um bebê.
Em algumas situações, o sangramento vaginal ainda pode ocorrer durante a gravidez, mas é importante se atentar às características dessa manifestação.
O que pode causar sangramento na gestação
Esse sintoma pode ter diversas origens, variando de causas benignas a situações mais graves. Entre os principais fatores, destacam-se:
- nidação;
- abortamento;
- gravidez ectópica;
- neoplasia trofoblástica gestacional;
- descolamento prematuro da placenta;
- placenta prévia;
- ruptura uterina;
- infecções;
- pólipos cervicais e miomas.

1. Nidação
Nome dado ao processo de implantação do embrião dentro do útero, que pode provocar essa manifestação, geralmente entre seis e 12 dias após a ovulação, mas não é uma regra.
O volume também não costuma ser intenso, aponta artigo publicado na Revista de Enfermagem Referência. Além disso, a coloração é escura e há quadro de cólica leve.
2. Abortamento
Termo usado para denominar a interrupção da gravidez antes da 22ª semana ou quando o feto tem até 50 g ou 16,5 cm.
Segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), cerca de 80% dos abortos espontâneos ocorrem no primeiro trimestre. O sangramento pode vir acompanhado de cólicas intensas.
3. Gravidez ectópica
É quando o embrião se implanta fora do útero, geralmente nas tubas uterinas. Além da liberação de sangue, pode causar dor abdominal intensa e levar a complicações graves, indica um estudo da Revista CPAQV – Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida. Em alguns casos, pode haver óbito.
4. Neoplasia trofoblástica gestacional
Um tipo raro de doença trofoblástica gestacional (DTG) em que há o crescimento anormal das células trofoblásticas, podendo colocar a vida da mulher em risco, como mostra uma pesquisa da Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação. Porém, quando diagnosticada precocemente, as chances de cura com quimioterapia chegam a 90%.
5. Descolamento prematuro da placenta
Condição em que a placenta se separa da parede do útero antes do parto. Segundo o Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), acontece em cerca de 1% das gestações. Em casos de descolamento acima de 50%, a chance de óbito fetal é alta.
6. Placenta prévia
Mais comum no segundo trimestre da gravidez, o quadro se caracteriza pela cobertura total ou parcial do colo do útero pela placenta, mas é indolor, explica a Febrasgo.
Cesariana anterior, reprodução assistida, outras cicatrizes uterinas, idade materna avançada, múltiplas gestações (inclusive de dois ou mais fetos), curetagens, placenta prévia anterior e tabagismo são possíveis fatores desencadeantes.
7. Ruptura uterina
Complicação rara e grave, na qual o órgão se rompe, causando sangramento intenso e risco à vida da mãe e do bebê. Está mais associada a casos a partir da 28ª semana de gestação.
8. Infecções
O vazamento de sangue pelo canal vaginal pode ser um sinal de algumas infecções, principalmente as sexualmente transmissíveis, como a clamídia e a gonorreia, além da vaginite.
9. Pólipos cervicais e miomas
Pequenos tumores benignos (miomas) ou protuberâncias no útero (pólipos) também podem ser a razão desse sintoma, esclarece a Febrasgo, e é importante que a mulher mantenha o acompanhamento médico regular.
É possível menstruar na gestação?
A menstruação é o processo de descamação do endométrio (parede que reveste o útero). Mensalmente, essa estrutura se torna mais espessa enquanto se prepara para receber o embrião. Quando isso não ocorre, a camada é expelida em meio ao fluxo.
Já na gravidez, a fecundação é um fator determinante; por isso, um sangramento natural não costuma acontecer e está possivelmente relacionado com as origens descritas anteriormente. A avaliação médica é necessária para um diagnóstico exato.
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Além disso, a mulher é incluída no programa Minha Gestação oferece suporte multidisciplinar por meio de consultas on-line de enfermagem gratuitas, garantindo o apoio necessário em todas as etapas à futuras mães.

Quando buscar o médico
O início do pré-natal deve ser feito até a 12ª semana de gestação e a frequência das consultas é preestabelecida de acordo com a recomendação do Ministério da Saúde, sendo mensal até a 28ª semana, quinzenal entre a 28ª e a 36ª e semanal a partir da 36ª. No entanto, a rotina pode mudar diante do quadro de saúde da mulher e/ou do bebê.
Além do sangramento vaginal, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) orienta atenção aos seguintes sinais de complicações para buscar auxílio profissional imediato:
- cólicas intensas ou dor abdominal;
- febre acima de 38,9 °C;
- inchaço súbito ou extremo;
- corrimento vaginal com mau cheiro;
- desconfortos ao urinar;
- dores de cabeça intensas e persistentes;
- vômitos com sangue;
- dificuldade para respirar;
- palpitações;
- visão embaçada.
Por fim, vale ressaltar que um estilo de vida saudável durante a gravidez contribui para a redução de riscos e um período mais tranquilo para mãe e filho.
Fontes:
- Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia – Aborto Classificação e Conduta;
- Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia – Desordens hemorrágicas e anemia na vida da mulher;
- Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF);
- Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira;
- Ministério da Saúde – Gonorreia e Clamídia;
- Revista CPAQV – Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida;
- Revista de Enfermagem Referência;
- Revista Ibero Americana de Humanidades, Ciências e Educação;
- Revista Ginecologia Obstetrícia.
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