A gravidez é um momento especial na vida de muitas mulheres, mas também pode trazer alguns riscos e complicações para a saúde da mãe e do bebê.
Uma dessas complicações é a Síndrome de HELLP, que embora não seja tão conhecida, pode levar a morte da gestante e do bebê.
Neste conteúdo, você vai saber o que é a condição, quais são os seus sintomas, diagnóstico e mais. Acompanhe!
O que é a Síndrome de HELLP?
Considerada uma complicação obstétrica de nível grave, a Síndrome de Hellp costuma surgir na maioria das vezes como uma complicação da pré-eclâmpsia. Em média, cerca de 8% das mulheres que têm pré-eclâmpsia também vão desenvolver essa patologia.
O nome vem da abreviação dos termos em inglês:
- H: hemólise que é a fragmentação das células do sangue;
- EL: elevação das enzimas hepáticas;
- LP: baixa contagem de plaquetas.
De forma mais simples, isso quer dizer que a condição afeta o sangue, o fígado e as plaquetas da mulher grávida.
Normalmente, a Síndrome de Hellp acontece antes da 37ª semana de gravidez, mas também pode ocorrer no momento após o parto. É importante ressaltar que caso não seja tratada, a patologia pode ainda levar a outras complicações, como insuficiência renal aguda e edema agudo de pulmão.
Possíveis causas
A causa exata da Síndrome de HELLP ainda não é totalmente esclarecida, mas diversos estudos apontam que a condição pode estar relacionada com alguns fatores, como mulheres:
- que já foram diagnosticadas com hipertensão;
- com resistência a insulina.
Sempre comente com o médico que acompanha sua gestação seu histórico de saúde. Assim, ele conseguirá te atender de forma mais assertiva e trabalhar com métodos preventivos.
Sintomas característicos
A Síndrome de HELLP pode ser confundida com outras condições como gastroenterite, hepatite e apendicite. Isso porque, alguns sintomas podem ser parecidos. Os mais comuns são:
- cefaleia, que é uma dor de cabeça que pode ser localizada em qualquer parte dessa região;
- náuseas e vômitos;
- dor na parte alta ou central do abdômen;
- mal-estar.
Nos casos mais críticos, os sintomas também evoluem, podendo provocar:
- insuficiência renal;
- falência cardíaca;
- hemorragias;
- edema agudo dos pulmões;
- ruptura do fígado.
A evolução do quadro e, consequentemente, o surgimento de sintomas mais críticos, podem levar à morte da mãe.
As complicações também podem afetar o bebê devido ao:
- descolamento prematuro da placenta que pode levar à hemorragia e à falta de oxigênio para o feto;
- parto prematuro que pode causar problemas respiratórios, neurológicos ou infecciosos para o recém-nascido.
Como é e quem deve fazer o diagnóstico?
O diagnóstico da Síndrome de HELLP deve ser feito por médicos especializados em acompanhar a gestação, como ginecologistas ou obstetras. Eles devem avaliar os sinais clínicos, como a dor na parte alta ou central do abdômen, e os resultados dos testes laboratoriais — que são indicados quando há suspeita da condição.
Os mais importantes são os de sangue, que avaliam os níveis de hemoglobina, plaquetas e enzimas hepáticas.
Além disso, podem ser solicitados outros exames, como ultrassom e tomografia, para verificar as condições dos rins, do fígado e do coração.
Com o Cartão dr.consulta, você pode pagar mais barato nas consultas e exames, incluindo os mencionados aqui, além de ter retorno gratuito em 30 dias — caso o médico solicite.
É possível ainda estender esses benefícios especiais a 4 pessoas (sem restrição de idade). Ao adicionar dependentes, não há cobrança adicional e todos que ama passam a ter descontos na hora de cuidar da saúde.
Após a confirmação do diagnóstico, o primeiro passo deve ser estabilizar a mãe, ver como está o bebê e escolher a melhor hora e o jeito de fazer o parto. O tratamento também inclui acompanhamento em unidades de tratamento intensivo (UTI), inclusive para os recém-nascidos após o parto.
É possível prevenir a Síndrome de HELLP?
Como não há fatores de risco claros para a condição, também não há uma forma específica de prevenir a Síndrome de HELLP, no entanto fazer um pré-natal adequado e regular para acompanhar a saúde da mãe e do bebê pode ser um fator decisivo.
O acompanhamento aumenta as chances de diagnóstico precoce e, consequentemente, o sucesso nos resultados obstetrícios.
Além disso, existem alguns hábitos que podem ajudar na saúde da gestação como um todo:
- mantenha uma alimentação saudável e equilibrada, rica em frutas, verduras e proteínas;
- beba bastante água para manter a hidratação e evitar a desidratação;
- não ingira bebidas alcoólicas ou consuma outras drogas durante a gravidez.
Quem teve a Síndrome pode engravidar novamente?
As mulheres que tiveram a Síndrome de HELLP podem engravidar novamente, mas devem ter um cuidado especial antes e durante a gestação.
Por isso, é importante fazer uma avaliação médica prévia para verificar as condições gerais de saúde e identificar possíveis fatores de risco. O clínico geral deve ser o especialista consultado nesse primeiro momento.
Já durante a gravidez, o acompanhamento pré-natal deve ser mais frequente e rigoroso, para monitorar a pressão arterial, os exames de sangue e o desenvolvimento do feto.
O médico também pode indicar o uso de medicamentos para prevenir ou tratar a pré-eclâmpsia, que é a principal causa da Síndrome de HELLP.
O dr.consulta quer ser seu aliado na busca pela saúde e bem-estar. Conte com mais de 60 especialidades, além de exames, vacinas e check-ups — todos os serviços disponíveis para você e sua família.
Fontes: