O que pode ou não na alimentação na gravidez
Manter uma dieta equilibrada na gestação é um fator crucial para o bem-estar da mãe e do bebê, garantindo o desenvolvimento adequado do feto e a saúde de ambos.
Mas o que deve fazer parte da alimentação e o que precisa ser evitado? Como organizar as refeições diárias? A seguir, as principais orientações.
Itens que devem ser incluídos nas refeições da grávida
Todos os nutrientes essenciais precisam estar presentes, instrui o Guia Alimentar para Gestantes, documento elaborado pelo Ministério da Saúde. São eles:
- proteínas: carnes magras, ovos, leguminosas e laticínios;
- carboidratos: pães, arroz, aveia (todos integrais);
- fibras: frutas, verduras, legumes e cereais integrais, que contribuem para o funcionamento adequado do intestino;
- vitaminas e minerais: especialmente o ferro (carnes e vegetais verde-escuros), o cálcio (leite e derivados), o ácido fólico (folhas e leguminosas), ômega-3 (peixes como salmão e sardinha) e vitaminas A e D;
- gorduras saudáveis: azeite de oliva, abacate e oleaginosas (castanhas e nozes).
A orientação de um profissional de Nutrição também pode ajudar na escolha dos alimentos que melhor atendam as preferências da mãe e as necessidades específicas de cada gestação.
Feijão e arroz são aliados
Prato típico brasileiro, a dupla melhora a saciedade e é considerada uma preparação completa, acessível e nutritiva, indica o Guia Alimentar.
O feijão, por exemplo, é rico em fibras e diversas vitaminas e minerais. Já o arroz carrega alguns aminoácidos que faltam nele. Assim, ambos se complementam, explica a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia.
Comidas que devem ser evitadas pela gestante
Por outro lado, alguns itens podem representar riscos para a saúde da mulher e do bebê. Entre eles:
- ultraprocessados, como embutidos, biscoitos e salgadinhos, que contêm alto teor de sódio e aditivos químicos;
- cafeína, uma vez que o consumo excessivo de café (não deve ultrapassar 100mg, o que equivale a uma xícara pequena), energético e refrigerantes pode afetar o crescimento do feto;
- peixes e carnes crus, pois podem conter bactérias e parasitas perigosos;
- ovos e laticínios não pasteurizados, pelo risco de contaminação por salmonela e outras bactérias nocivas;
- bebidas alcoólicas, já que pode levar à síndrome alcoólica fetal e prejudicar o desenvolvimento do bebê.
Como devem ser as refeições na gravidez
Para garantir que a gestante receba todos os nutrientes necessários ao longo do dia e não experimente desconfortos depois de se alimentar, algumas dicas do Guia Alimentar incluem:
- fracionar as refeições: comer a cada 3 horas evita quedas de glicose e ajuda no controle dos enjoos;
- mastigar bem e devagar: melhora a absorção das substâncias essenciais e a saciedade;
- preferir alimentos leves no jantar: contribui para uma boa digestão;
- beber bastante água: a hidratação é fundamental para o bom funcionamento do organismo e a prevenção da constipação.
É importante ainda que, durante as refeições, a mulher esteja concentrada no momento, distrações.
O Cartão dr.consulta é uma opção que permite acesso a exames de pré-natal e diversas especialidades, como nutricionistas e obstetras, auxiliando nos cuidados com a saúde durante esse período e trazendo orientações sobre as melhores formas de manter a rotina alimentar.
Além disso, a paciente pode fazer parte do programa Minha Gestação, que oferece suporte multidisciplinar por meio de consultas on-line de enfermagem gratuitas, garantindo que as futuras mães tenham o apoio necessário em todas as etapas.

Adotando essas medidas no dia a dia, é possível auxiliar uma gravidez tranquila e o desenvolvimento saudável do bebê.
Fontes:
Achei bem interessante as informações acima, nos ajuda para termos alguns cuidados importantes e nos previnirmos,
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