O câncer colorretal é um dos mais frequentes em homens no País, ficando atrás apenas do câncer de próstata e do pulmão, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca).
Entender sob quais formas se manifesta pode salvar vidas e evitar outras complicações. Então, continue neste conteúdo para saber tudo sobre esse tipo de câncer e como se prevenir.
O que é o câncer colorretal?
O câncer colorretal, também conhecido como câncer de intestino ou câncer do cólon, é um tumor maligno que inicialmente atinge as áreas do cólon e do reto, localizados no final do intestino grosso e do ânus.
Em sua fase inicial, a patologia surge por meio de pólipos, pequenas lesões benignas na parede do intestino grosso.
Pode passar quase despercebido, no início, mas com o tempo seus sintomas se apresentam e passam a gerar estranheza e desconforto.
Quais são os fatores de risco do câncer de intestino
A condição pode se manifestar tanto em homens, quanto em mulheres. Portanto, é preciso ficar atento quanto aos 10 principais fatores de risco do câncer colorretal.
- Pessoas com idade acima de 50 anos (mas pode ocorrer entre jovens também);
- Dieta rica em alimentos processados, como salsichas e mortadelas;
- Ingestão excessiva de carne vermelha — acima de 500 gramas de carne cozida por semana, de acordo com o Ministério da Saúde (MS).
- Excesso de peso corporal ou obesidade;
- Falta de exercícios físicos;
- Tabagismo;
- Alcoolismo;
- Histórico familiar de câncer de cólon;
- Doenças inflamatórias do intestino, como retocolite ulcerativa crônica e doença de Crohn;
- Quem já teve câncer de ovário, útero ou mama.
Caso perceba um ou mais fatores de risco associados a sua saúde, é importante ficar de olho nos sinais e sintomas desse tipo de tumor, bem como buscar a mudança de hábitos.
Sintomas do câncer colorretal
Como já mencionado, a doença é silenciosa no seu estágio inicial. No entanto, apesar de não ser uma regra, é possível identificar algumas manifestações comuns entre os pacientes que têm essa doença. Na lista dos sintomas do câncer do colorretal, ou seja, das queixas mais reclamadas estão:
- sangramento nas fezes;
- fezes pastosas e escuras;
- anemia sem causa aparente;
- diarreia ou intestino preso;
- gases ou cólicas;
- perda de peso, sem razão aparente;
- fraqueza;
- náuseas e vômitos;
- dor na região anal ou hemorroidas.
É importante procurar um gastroenterologista ao sentir qualquer um destes sinais, uma vez que podem ou não indicar a presença de um tumor do câncer colorretal. Além disso, esses sintomas são comuns a outras condições de saúde também, sendo necessário investigá-los.
Como é feito o diagnóstico?
Segundo divulgado pelo Inca, a maioria dos casos da doença é tratável e apresenta chances de cura, quando diagnosticada precocemente.
A detecção pode ser feita a partir de exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos. A partir da suspeita, o médico pode solicitar:
- a coleta de fezes, para avaliar a presença de sangue no material;
- a colonoscopia, que permite ver todo o intestino e analisar outras partes que possam estar com problemas — de acordo com o Instituto Nacional do Câncer, esse é um processo indolor e um dos métodos mais eficazes para essa investigação.
É importante ressaltar que os dois exames devem ser feitos periodicamente, a partir dos 50 anos, como forma de rastreamento para aumentar as chances de diagnóstico precoce e, consequentemente, de melhora.
Em casos de suspeita, poderá ser solicitada, também, uma biópsia.
Como funciona o tratamento do câncer do cólon?
O tratamento do câncer depende do tamanho, da localização e da extensão do tumor. Quando a doença se espalha para outros órgãos, as chances de cura diminuem, por isso da importância do diagnóstico precoce.
O primeiro passo é a cirurgia de retirada da parte afetada do intestino grosso e dos gânglios linfáticos. Essas estruturas são parte do mecanismo de defesa do organismo, mas quando adoecidas podem ter o efeito contrário.
Depois disso, normalmente, o tratamento continua com radioterapia e, em alguns casos, pode ser necessária a quimioterapia.
Atualmente, o uso das bolsas de colostomia é mais raro, visto que as cirurgias e o próprio tratamentos, estão cada vez mais direcionados.
O que acontece depois?
Após o tratamento do câncer colorretal, é importante continuar o acompanhamento com o gastroenterologista para o monitoramento de retorno do tumor ou do surgimentos de novos.
Além de realizar o exame físico e ouvir queixas do paciente, o médico pode solicitar exames complementares como o de sangue e colonoscopia.
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É possível prevenir esse tipo de câncer?
Sim. Via de regra e, se não for resultado de uma predisposição genética, o câncer colorretal pode ser evitado.
Além dos cuidados regulares com a saúde, como a do acompanhamento e das rotinas médicas, as chances do aparecimento do câncer no organismo podem ser reduzidas, seguindo algumas dicas básicas:
Como você pode perceber, as recomendações giram em torno de hábitos de vida mais saudáveis. Estatísticas do Inca apontam que entre 50% e 75% dos casos de câncer poderiam ser evitados a partir disso.
Vale lembrar ainda que, essas ações simples podem ajudar a prevenir o câncer colorretal e outros inúmeros diagnósticos.
Cuidar da saúde hoje para viver o amanhã!
Fontes: