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O que pode causar a confusão mental?

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As situações de alto estresse, o cansaço, a embriaguez e o envelhecimento do cérebro são relacionados a confusão mental ou desordem dos pensamentos, porém, essa disfunção não é consequência de um único fator.

Nem sempre as respostas “não sei” ou “não lembro” são propositais, mas se tornam mais preocupantes conforme a frequência com que ocorrem. O assunto, que ainda é cercado de diversos estigmas e preconceitos, merece diagnósticos e tratamentos corretos, além de um olhar mais receptivo e empático.

O que define a confusão mental

Os episódios de esquecimento de nomes, compromissos e dificuldades para memorizar e falar, chamam a atenção, especialmente quando se trata dos idosos. No entanto, quando avaliados isoladamente, refletem aspectos da saúde e do estado mental, mas não da saúde em geral – o que também influencia nessas alterações de comportamento.

Essa é uma análise importante a ser feita, já que a confusão mental é caracterizada por mudanças cognitivas ocasionadas por outras doenças e infecções que afetam o Sistema Nervoso Central (SNC), sendo, portanto, uma sequela neurológica de quadros clínicos como:

Como reconhecer quem está com a mente confusa

Somente um diagnóstico preciso pode confirmar a condição e suas causas. O passo inicial desse processo de investigação, que pode ser feito por neurologistas, é a avaliação do histórico familiar e dos sintomas.

As pessoas com confusão mental normalmente apresentam como sinais mais expressivos:

Com esses sentidos primários afetados, as pessoas têm comportamentos diferentes dos habituais, oscilações de humor e raciocínio mais lento.

E quando pode ser Alzheimer?

Imagem ilustrativa (GettyImages)

É muito importante diferenciar os diagnósticos. Pacientes com a doença de Alzheimer nem sempre vão ter episódios de confusão mental e, por outro lado, pessoas que têm esses atordoamentos não receberão necessariamente o diagnóstico adicional.

E isso leva a outro ponto: as situações ou enfermidades que levam a confusão mental são reversíveis, enquanto o Alzheimer é uma doença degenerativa – que compromete outras funções básicas do organismo progressivamente.

Tratamentos indicados dependem das causas

O tratamento da confusão mental deve agir na sua causa principal e começa dentro de sua especialidade. Sendo assim, se a patologia associada for uma desidratação, o diagnóstico e prescrição podem ser realizados por um clínico geral.

As doenças crônicas e autoimunes como a esclerose múltipla, por exemplo, necessitam de acompanhamento e monitoramento contínuo e podem ter atendimento multidisciplinar, envolvendo mais de uma especialidade ao mesmo tempo.

Pensando ainda no bem-estar dos pacientes que estão desorientados, psicólogos e psiquiatras também podem ser consultados, para emprego de abordagens como a Terapia Cognitivo Comportamental (TCC), ampliando a gama de atendimento e cuidados.

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Fontes

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