Encontrar a felicidade no trabalho é bom para todos

O que é, afinal, ser feliz no trabalho? Diferentemente do que se pensa, a resposta para essa pergunta não é estar sempre sorrindo ou receber bônus e elogios constantemente.
Pesquisas científicas têm destacado e fomentado um debate sobre o assunto, especialmente nas áreas de Psicologia Organizacional e Gestão de Pessoas.
Longe de ser uma ideia vaga ou exclusivamente emocional, trata-se de um fenômeno complexo, sistêmico e multidimensional, que envolve desde as condições físicas até o senso de propósito dos colaboradores?.
Como a felicidade no trabalho é compreendida atualmente
Durante muito tempo, esse sentimento foi tratado como algo individual e difícil de medir. No mundo corporativo então, ele era praticamente ignorado.
Contudo, atualmente entende-se que o estado em que se encontra o funcionário influencia diretamente a saúde física e mental, assim como a produtividade e até o sucesso das empresas.
Como explica um artigo publicado na revista Perspectivas Contemporâneas, é possível entender a felicidade no trabalho como uma combinação de quatro elementos principais:
- propósito (quando a atividade é vista como significativa, com impacto na vida pessoal e na sociedade);
- bem-estar subjetivo (como o indivíduo se sente em relação ao que faz);
- satisfação (refere-se ao prazer e gosto pelo que desempenha);
- mentalidade (motivação que a pessoa adota ao encarar as tarefas?).

Como promover a felicidade no ambiente ocupacional?
Organizações saudáveis não são apenas aquelas que evitam debilitar seus colaboradores, mas as que promovem ativamente a qualidade de vida do time por meio de ações organizacionais e iniciativas que focam em questões materiais e imateriais.
O primeiro engloba infraestrutura, ergonomia, políticas de gestão, remuneração e benefícios (salários compatíveis com o mercado, assistência à saúde, entre outros).
Por apenas R$29,90 por funcionário, o Cartão dr.consulta empresas possibilita consultas, exames e outras vantagens, como:
- a inclusão de quatro dependentes (totalizando 5 pessoas, podendo ser membros da família ou não);
- pronto atendimento on-line com clínico geral sem a necessidade de agendamento e com valor incluso;
- acesso a mais de 29 unidades e à maior rede própria de Centros Médicos do Brasil para diferentes avaliações e procedimentos;
- preços especiais para consultas com clínico geral (R$39,00) e demais especialidades (entre R$59,00 e R$89,00), além de descontos de 30% em todos os exames feitos no dr.consulta e 15% em medicamentos tarjados nas organizações parceiras (Raia e Drogasil);
- programas de saúde personalizados desde a prevenção até o acompanhamento de quadros crônicos.
É importante ainda que as companhias estejam atentas ao alinhamento de ideais, à segurança psicológica e às relações interpessoais nutridas entre a equipe.
Locais que estimulam bons vínculos tendem a ser mais produtivos e menos propensos a afastamento por transtornos mentais. Transparência, empatia, cooperação e respeito são alguns dos elementos-chave.
Quando essas condições são consideradas, contribuem para a percepção de integração do indivíduo no ambiente laboral.
A adequação das atividades aos valores que cada um traz consigo (e vice-versa) também é fundamental, pois gera mais engajamento e disposição para abraçar a missão da empresa.
Por fim, se uma pessoa é reconhecida e tem espaço para desenvolver suas competências, provavelmente irá experimentar a felicidade no trabalho mais facilmente.
Diferentes gerações e suas percepções
Vale ressaltar que o fator que provoca esse sentimento pode variar conforme a idade do colaborador. A Revista Organizações em Contexto, da Universidade Metodista de São Paulo, conduziu um levantamento em uma organização brasileira e apontou como as gerações entendem o que as fazem feliz no mundo ocupacional:
- baby boomers (nascidos até a metade da década de 1960) associam a emoção à cooperação, respeito e papel social;
- geração X (nascidos entre 1965 e 1976) prefere amar o que faz e ser valorizada pelo seu papel;
- geração Y (nascidos entre 1977 e 1995) busca realização, propósito e reconhecimento.
Um dos pontos evidenciados pelo mesmo estudo é a emergência da geração Z no âmbito organizacional, apesar de que muitas pesquisas sobre os nascidos após 1996 ainda estão sendo realizadas.
O que se sabe é que esse grupo já chegou imerso na tecnologia e na globalização; são mais inquietos, exigentes e individualistas; comunicam-se melhor no mundo on-line do que no off-line; preocupam-se com a sustentabilidade; querem se destacar; conseguem se adaptar bem a mudanças e tem a habilidade de fazer muitas coisas ao mesmo tempo.
Essas diferenças reforçam a importância de políticas de RH que considerem a diversidade etária e as expectativas singulares em relação ao ambiente profissional. Ao compreendê-las em sua complexidade, empresas podem criar um clima mais saudável, inovador e sustentável.
Investir na felicidade no trabalho, portanto, é mais do que uma tendência: é uma atitude inteligente e necessária.
Fontes: