Saiba como prevenir a hipertrofia mamária

Muito se fala sobre os cuidados com a saúde mamária durante o Outubro Rosa, entretanto, outras condições como a hipertrofia mamária merecem a devida atenção, já que muitos fatores contribuem para o desenvolvimento dessa condição, incluindo a genérica e o estilo de vida. Saiba como agir preventivamente e garantir que os seios fiquem mais firmes e saudáveis.
A hipertrofia mamária (HM) explicada ponto a ponto
O aumento excessivo e anormal do tecido das mamas é chamado hipertrofia mamária. Esse crescimento causa normalmente desconforto físico e emocionais. Embora frequentemente subestimada, a condição gera impactos sérios na qualidade de vida, levando a dificuldades como dor nas costas, ombros e pescoço, além de irritação na pele devido ao atrito na região.
Como não existe uma faixa etária específica de maior incidência, as mulheres necessitam ter um olhar mais atento aos aspectos preventivos.
Sintomas vão além da dor e devem ser observados com frequência
- dor: dor constante ou intermitente nas costas, ombros e pescoço;
- assaduras: irritação na pele sob os seios devido ao atrito e umidade;
- postura: anomalias na postura causados pelo peso excessivo das mamas;
- restrições: limitações nas atividades físicas e no uso de determinados tipos de vestuário.
O autoexame regular das mamas é essencial para identificar qualquer alteração precoce no tamanho, forma ou textura. Ao perceber mudanças significativas como o aumento rápido das mamas ou dor persistente, o mastologista deve ser consultado:
Causas não são completamente conhecidas ainda
Entre os múltiplos fatores que podem contribuir para o surgimento da hipertrofia mamária estão:
- alterações hormonais: alterações nos níveis hormonais (desequilíbrios hormonais), especialmente durante a puberdade, gravidez ou menopausa, podem levar ao aumento desproporcional das mamas;
- genética: a predisposição genética é outro fator importante entre as pacientes. Entender a história familiar pode ajudar a antecipar possíveis problemas e adotar medidas preventivas desde cedo;
- obesidade: o excesso de peso corporal também pode aumentar o volume das mamas devido ao aumento do tecido adiposo.
O diagnóstico e as causas são melhor investigados com a realização de mamografias e ultrassonografias mamárias. O profissional de saúde pode solicitar outros exames, conforme necessários.
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Exercícios e alimentação adequada são preventivos
Exercícios regulares proporcionam alívio sintomático e previnem o ganho excessivo de peso que pode contribuir para a hipertrofia mamária.
São indicados exercícios de fortalecimento muscular para os músculos das costas e dos ombros, assim como os exercícios aeróbicos leves como caminhadas e natação. Essas são boas opções de controle de peso sem causar impacto excessivo na parte superior do corpo.
Da mesma forma, com uma dieta equilibrada se tem muitos benefícios para a saúde em geral. Alimentos anti-inflamatórios como frutas, verduras e grãos integrais reduzir a inflamação no corpo.
Tratamentos disponíveis

O tratamento para a hipertrofia mamária depende primariamente da gravidade dos sintomas e envolver normalmente:
- sutiãs adequados: o uso de sutiãs de suporte atuam no alívio da dor e na melhora da postura;
- medicamentos: em alguns casos, os profissionais prescrevem medicamentos para controlar a dor e inflamação;
- cirurgia: procedimentos cirúrgicos, como a redução de mama, são uma opção para aliviar os sintomas em casos severos.
Dicas de cuidados diários
Cuidar bem das mamas diariamente previne complicações. Na lista das recomendações básicas estão:
- higiene: manter a pele seca e limpa para evitar irritações;
- roupas adequadas: vestir roupas mais confortáveis e sutiãs de suporte apropriados;
- rotina de exercícios: incorporar exercícios leves na rotina para manter a saúde geral.
Fontes: