Insolação: saiba o que é e como se proteger dos efeitos do sol
A exposição prolongada ao sol e ao calor intenso, situação a qual pessoas de diferentes regiões do país estão sujeitas em grande parte do ano, pode causar uma série de alterações no organismo. A insolação é uma das consequências mais sérias disso, gerando um risco significativo à saúde.
Diferente de um simples mal-estar, ela pode evoluir para complicações graves se não for revertida com rapidez, exigindo uma conscientização maior em torno do tema para que seja evitada.
O que é a insolação
Também chamada de golpe de calor, a condição ocorre quando o corpo é exposto a ambientes abafados por períodos prolongados, fazendo com que ele seja incapaz de regular sua temperatura interna.
Equivocadamente, o quadro é encarado, muitas vezes, como algo inofensivo. No entanto, pode provocar diversas complicações em órgãos vitais, como o cérebro, os rins, os músculos e o coração, colocando a vida em risco, conforme alerta o Ministério da Saúde.
Mais do que queimaduras na pele por causa do sol, as razões por trás da insolação estão em desarranjos no mecanismo da regulação natural do termômetro interno do organismo.
Naturalmente, através da transpiração e da dilatação dos vasos sanguíneos próximos à pele, o corpo busca se manter com cerca de 36,6°C, independente da temperatura externa, aponta artigo da Revista Brasileira de Enfermagem.
Porém, quando esses processos não conseguem mais funcionar adequadamente diante do calor acentuado (inclusive em espaços protegidos da luz solar direta), a elevação térmica interna pode atingir níveis perigosos, oscilando em patamares superiores a 40°C, como destaca artigo do Journal of Intensive Care.
Uma publicação do New England Journal of Medicine ressalta que idosos, crianças, pessoas com disfunções crônicas e aqueles indivíduos que precisam de suporte no cuidado são os mais suscetíveis a ter insolação.
Nesses casos, contar com o Cartão dr.consulta pode contribuir para manter o cuidado adequado, principalmente porque quem tem a assinatura pode agendar consultas on-line com a equipe de enfermagem para tirar dúvidas sobre diferentes questões de saúde.
A assinatura garante, ainda, acesso a exames e consultas médicas com preços diferenciados em múltiplas especialidades.

A diferença entre insolação e desidratação
Essas são condições distintas, apesar de poderem ocorrer simultaneamente.
A desidratação refere-se especificamente à perda excessiva de líquidos e de sais minerais, sem que haja reposição compatível, conforme ressalta publicação do periódico Annals of Medicine.
Apesar disso, um organismo desidratado nem sempre é consequência só do calor. Uma pessoa com diarreia intensa ou que não consegue ingerir água suficiente (algo comum em idosos por questões fisiológicas) podem ser atingidos pela mesma alteração.
Já a insolação envolve a falha do sistema de regulação térmica do corpo diante da exposição às temperaturas elevadas, explica o Ministério da Saúde.
Ao mesmo tempo, o corpo desidratado pode ser tanto uma causa quanto uma consequência da insolação, criando um ciclo que agrava ambas as condições.
Para reverter a desidratação, o principal foco é a reposição dos líquidos e minerais perdidos. Já na insolação, além da hidratação, é indispensável buscar meios de reduzir rapidamente a temperatura corporal.
Quais os principais sintomas da insolação?
Os sinais aparecem de formas distintas conforme o caso: gradualmente ou de maneira súbita (ou seja, de uma hora para outra).
Os sintomas que surgem lentamente incluem, segundo a Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde:
- dor de cabeça;
- tontura;
- náusea;
- pele quente e seca;
- pulso rápido por conta da aceleração do coração;
- temperatura elevada;
- distúrbios visuais e confusão.
Já os sintomas que surgem bruscamente envolvem:
- respiração rápida e difícil;
- palidez na pele;
- fraqueza;
- desmaio e convulsões (em casos mais graves).
Desconfortos adicionais que merecem atenção incluem:
- ausência total de transpiração;
- redução no volume de urina, com líquido escurecido;
- alterações no estado mental, como irritabilidade, confusão ou comportamento estranho;
- náuseas e vômitos persistentes;
- dificuldade para coordenar movimentos, inclusive por conta de cãibras;
- visão dupla, embaçada ou outros distúrbios visuais.
Justamente em crianças e idosos há dificuldade maior em reconhecer os sintomas iniciais, por questões fisiológicas dessas fases da vida.
A ausência de suor, combinada com temperatura corporal elevada, representa um sinal de alarme que indica a necessidade de cuidados médicos imediatos. Em boa parte dos casos, a assistência pode ser fornecida por um clínico geral.
Como prevenir os casos de insolação
Evitar o quadro depende de uma série de cuidados simples, mas fundamentais, especialmente durante os períodos mais quentes.
A adoção dessas medidas pode impedir não apenas a insolação, mas também outras condições relacionadas ao calor excessivo (como queimaduras na pele, que no longo prazo são o principal fator de risco para um câncer nessa parte do corpo). Portanto, vale sempre a pena:
- evitar a exposição solar nos horários críticos, entre mais ou menos as 10 da manhã e as 4 da tarde, dependendo da região do país. Durante esse período, os raios solares são mais intensos e o risco de superaquecimento é maior;
- beber água regularmente e de modo abundante, mesmo quando não sentir sede. No sentido oposto, álcool e bebidas com cafeína aceleram a desidratação;
- usar roupas adequadas, sempre leves e confortáveis, preferencialmente de cores claras e tecidos que permitam a respiração da pele. Chapéus e óculos de sol oferecem proteção adicional;
- aplicar protetor solar antes de sair de casa, utilizando um fator de proteção solar compatível com a pele, reaplicando o produto a cada duas horas ou após contato com água, conforme orienta a Sociedade Brasileira de Dermatologia;
- manter-se em locais com ar-condicionado ou ventilação adequada quando o clima estiver muito quente e seco;
- evitar esforços físicos intensos durante os períodos mais quentes do dia.
Antes de planejar qualquer atividade (lazer, trabalho etc.), é importante conferir a previsão do tempo e checar os alertas da Defesa Civil da região. Ondas de calor são notificadas para reforçar a proteção contra as altas temperaturas.
Recuperação em casos de insolação
O tratamento da condição requer ação imediata e, em muitos casos, acompanhamento médico. De qualquer modo, algumas medidas podem oferecer alívio momentâneo. Entre elas estão:
- remover o indivíduo afetado para um local fresco, arejado e sem sol. Se possível, o ideal é retirar ou afrouxar suas roupas;
- colocar compressas frias ou panos úmidos na testa, nuca, axilas e virilhas. Banhos com água fria também podem ser úteis;
- fornecer líquidos para evitar desidratação, sobretudo água, ingerida em pequenas quantidades de forma frequente;
- aplicar creme hidratante ou loção pós-sol sobre o corpo, pois ajuda a regular a temperatura da pele e amenizar incômodos de eventuais queimaduras.
A assistência médica imediata é necessária se houver vômitos persistentes, temperatura corporal muito elevada, ausência de suor ou qualquer alteração significativa no estado de consciência.
Em casos graves, a hospitalização pode ser necessária. Esse suporte permite monitorar as funções vitais e administrar soluções direto na veia para reforçar a hidratação.
A prevenção continua sendo a melhor estratégia contra a insolação. Ao reconhecer os fatores de risco e adotar medidas de precaução consistentes, é possível aproveitar os dias quentes com conforto e segurança.
Fontes:
uma verdadeira revolução na saúde, oferecendo atendimento acessível e de qualidade para quem não tinha.E esse objetivo de revolucionar o setor nos acompanha todos os dias desde então. Hoje, somos quase mil profissionais em busca das https://sunrise-taiwan.com/news/180
verdadeira revolução na saúde, oferecendo atendimento acessível e de qualidade para quem não tinha.E esse objetivo de revolucionar o setor nos acompanha todos os dias desde então. Hoje, somos quase mil profissionais em busca https://www.twjptengsu.com