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Pré-diabetes não tem sintomas, mas tem cura

Imagem de close de um médico com luvas de borracha fazendo um exame de sangue de um paciente.

O alto nível de glicose no sangue é um quadro sério e que afeta uma considerável parte da população brasileira. Estamos falando da diabetes que, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), acomete 13 milhões de pessoas no País.

A condição é gerada pela falta de produção ou má absorção da insulina no organismo – hormônio que quebra as moléculas de glicose no sangue e levam às células para virarem energia. Quando isso não ocorre, essas substâncias ficam em alta concentração.

É muito comum em pessoas que possuem danos nas células do pâncreas (que produzem a insulina), resultando na diabetes tipo 1. Contudo, hábitos ruins de vida tornam o corpo mais resistente ao hormônio, o que leva à diabetes tipo 2.

Além dessas formas de surgimento, existe também a pré-diabetes – um momento anterior e que precisa de atenção para não evoluir para sequelas graves.

É sobre essa etapa que esse conteúdo trata. Acompanhe e saiba mais sobre a diabetes em estágio inicial.

O que é a pré-diabetes?

A pré-diabetes está presente quando o paciente possui níveis inadequados de glicose na corrente sanguínea, popularmente chamado de “açúcar no sangue”, mas ainda não são tão altos como de alguém com diabetes.

Os índices de referência, em jejum, são:

Pessoas que mantêm uma alimentação desregulada e não praticam exercícios físicos correm o risco de desenvolver. Também precisam estar atentas aquelas que já sofrem com doenças crônicas, como obesidade e hipertensão, assim como colesterol alto.

Infelizmente, a Sociedade Brasileira de Diabetes alerta que cerca de 50% dos pacientes com essa fase anterior da doença podem evoluir para o estágio em que ela já está confirmada.

Isso sem esquecer de que é uma enfermidade “silenciosa”, ou seja, um pré-diabético pode não sentir nenhum incômodo que indique que há algo de errado. Por isso, é fundamental manter os exames de check-up em dia, incluindo as medições de glicose
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Principais causas

Quando o assunto é diabetes e pré-diabetes, precisamos entender que algumas comorbidades costumam andar juntas. São as que já citamos: obesidade, hipertensão e  dislipidemia (níveis altos de colesterol). Por exemplo: as taxas elevadas de glicose podem prejudicar as paredes dos vasos sanguíneos e torná-las mais rígidas, levando ao aumento da pressão arterial. O caminho inverso também pode ocorrer e o paciente hipertenso se tornar diabético. Já o excesso de gordura corporal promove o risco de afetar negativamente as células do pâncreas que produzem a insulina, e também existem outros aspectos comportamentais que colabora com o desenvolvimento:

Todos esses danos podem levar às sequelas da diabetes, como doenças cardiovasculares, insuficiência renal e até mesmo condições oftalmológicas.

Tem cura?

Imagem ilustrativa (GettyImages)

Apesar das informações preocupantes sobre este distúrbio, saiba que é possível reverter a pré-diabetes e, mesmo que ela se instale, existem formas de controlá-la. Para isso, é fundamental mudar a rotina para torná-la mais saudável, com o controle do peso corporal, prática de exercícios e ter uma alimentação balanceada. Não podemos esquecer dos cuidados com o endocrinologista, que é o especialista em prevenir e tratar as alterações hormonais, como no caso da insulina. O profissional poderá prescrever alguns medicamentos para ajudar a sair da condição de pré-diabético.

Qual deve ser a alimentação para pré-diabéticos?

Caso seus exames indiquem níveis alterados de glicose, saiba que precisará evitar alguns tipos de alimentos, como os ultraprocessados – que são aqueles que já compramos prontos e costumam ter açúcar, gorduras e conservantes (biscoitos e salgadinhos, por exemplo).

É importante investir nos alimentos in natura, como os vegetais, legumes, leguminosas, frutas, grãos e cereais.

Além de não possuírem açúcar adicionado, também são ricos em fibras, um nutriente que ajuda a controlar os níveis de glicose. Além das dicas do que um pré-diabético pode comer, outras orientações envolvem manter horários regulares para a alimentação e se alimentar com calma, o que contribui para a saciedade e evita o comer exageradamente.

Depois de conhecer essas informações, vale lembrar: faça um exame de glicose para verificar as suas taxas. Quanto antes diagnosticar a pré-diabetes, melhor para já iniciar os tratamentos de controle e reversão!

Fontes:

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