O que é reeducação alimentar e como colocá-la em prática
A alimentação é uma temática de extrema importância para a saúde. Por esse motivo, manter uma nutrição balanceada é fundamental para prevenir doenças, auxiliar em tratamentos e garantir o bem-estar geral do organismo.
Ao contrário do que algumas pessoas podem pensar, é possível adotar uma alimentação prazerosa por meio do equilíbrio nas refeições. Isso se torna viável com a introdução da reeducação alimentar.
Continue acompanhando este conteúdo para saber quais são os benefícios das mudanças de hábitos alimentares e como aplicar essas práticas no dia a dia.
O que é reeducação alimentar?
A reeducação alimentar é a adoção de novos hábitos alimentares, capazes de compor uma dieta balanceada e equilibrada, sem a necessidade de muitos gastos.
No entanto, mesmo com esse equilíbrio, as pessoas praticantes podem continuar tendo refeições prazerosas.
Dieta e reeducação alimentar: qual a diferença?
As dietas consistem em rotinas alimentares que um indivíduo segue de acordo com os seus objetivos de saúde. As principais diferenças entre esse termo e a reeducação alimentar são:
- a dieta tende a ser mais restritiva em certos casos e, por isso, tem um prazo;
- a dieta pode ter efeitos mais rápidos em questões de emagrecimento, mas pode ser menos efetiva a longo prazo — cardápios com muitas limitações de alimentos ou nutrientes, por exemplo, podem provocar o efeito sanfona (ganho de peso após o término do regime);
- a reeducação alimentar não restringe, mas preza pela configuração de uma alimentação mais balanceada.
Como começar a reeducação alimentar?
A reeducação alimentar é comumente utilizada para pessoas que procuram emagrecer. Porém, existem diversos benefícios que podem ser listados ao colocá-la em prática, como:
- aumento de energia;
- maior consumo de nutrientes;
- tratamento da prisão de ventre.
Geralmente, algumas mudanças pequenas no dia a dia podem ser um passo inicial. Entre elas, as 3 principais são:
- organizar os horários das refeições;
- planejar o cardápio;
- buscar auxílio de especialistas da área de Nutrição e Nutrologia.
Todas as ações mencionadas serão melhor explicadas na sequência.
Antes, entretanto, é importante destacar que essas atitudes devem ser praticadas de maneira consciente e no tempo de cada pessoa. Ter esse cuidado pode ajudar a manter a reeducação alimentar, evitando muitas restrições e desistências.
1. Organize os horários de suas refeições
Organizar os horários das refeições é o primeiro passo para colocar a rotina de reeducação alimentar em prática. Optar por se alimentar a cada 3 ou 4 horas pode ser benéfico, ajudando a controlar a fome e evitando comer em excesso.
2. Planeje seu cardápio
Realizar um planejamento do cardápio também é fundamental. Por isso, é importante se organizar no momento de fazer as compras para o preparo das refeições.
Conforme o Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde (MS), o ideal é optar sempre por alimentos in natura e minimamente processados em vez dos ultraprocessados. Como exemplos desses mantimentos, é possível mencionar:
- variedades de grãos;
- tubérculos;
- legumes, verduras e frutas;
- leite, ovos, peixes e carnes.
2. Busque auxílio de profissionais
Para uma boa reeducação alimentar também é necessário buscar o auxílio de nutricionistas e nutrólogos, especializados em diagnosticar e tratar condições voltadas à alimentação, bem como fornecer orientações sobre hábitos alimentares e necessidades nutricionais de cada indivíduo.
No dr.consulta, é possível ter acesso a essas e outras especialidades e, inclusive, com a oportunidade de descontos por meio do Cartão dr.consulta.
Esse serviço permite agendamentos de consultas, exames e atendimentos odontológicos (a depender da modalidade) para a pessoa titular e mais quatro dependentes — sem necessidade de parentesco ou restrição de idade.
Além dessas 3 atitudes, beber água regularmente também é uma ação importante para uma boa reeducação alimentar.
Reeducação alimentar e doenças crônicas
A reeducação alimentar pode ser essencial para prevenir doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), como condições cardiovasculares (aquelas que acometem o sistema cardiovascular) e asma (inflamação crônica nas vias aéreas ou nos brônquios).
Na realidade, uma má alimentação pode desencadear a obesidade que, por sua vez, é uma das causas para o desenvolvimento dessa categoria de patologias.
Dessa forma, a mudança dos hábitos alimentares e comportamentais atua diretamente como método preventivo, em conjunto com o acompanhamento médico adequado com cardiologistas e pneumologistas, por exemplo.
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Fontes:
- Da dieta à reeducação alimentar: algumas notas sobre o comer contemporâneo a partir dos programas de emagrecimento na internet | SciElo;
- Guia alimentar para a população brasileira | Ministério da Saúde (MS);
- Reeducação alimentar previne a obesidade na infância | Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP);
- Ritmo circadiano e interrupção do sono: causas, consequências metabólicas e contramedidas | National Library of Medicine;
- Água, Hidratação e Saúde | Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (SBAN);
- Atenção plena aplicada à nutrição | Telessaúde – SC;
- Mapa da obesidade | Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso);
- Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil | Ministério da Saúde (MS);
- Ministério da Saúde apresenta cenário das doenças não transmissíveis no Brasil | Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz);
- Doenças e agravos não transmissíveis | Secretaria da Saúde do Paraná (SES-PR).