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Saiba os exames preventivos que toda mulher precisa fazer

Imagem de duas mãos segurando um modelo de útero de papel. Ao fundo, uma parede rosa

Você se lembra qual foi a última vez que fez exames preventivos e quais foram os resultados e direcionamentos do seu médicos sobre isso?

Uma pesquisa feita pelo Ibope Inteligência para a farmacêutica Pfizer aponta que 62% das entrevistadas não foram ao médico durante o período de isolamento social dos anos anteriores.

Com isso, deixaram de fazer exames de rotina que poderiam ajudar na prevenção e diagnóstico precoce de doenças como o câncer de mama.

Um fato que chama muito a atenção é que, essa baixa aderência está associada a diversos motivos, como a própria falta de hábito – o que pode vir a custar caro, quando o assunto é saúde.

Mas quando a mulher precisa começar a fazer exames preventivos?

Essa é uma excelente dúvida a ser respondida até para derrubar esse mito. E a resposta é: desde a primeira menstruação.

Já nessa fase é indicado que as mulheres iniciem um acompanhamento mais próximo e regular com o ginecologista, iniciação a realização de exames de rotina até a terceira idade, inclusive durante a menopausa. 

Antes disso, as meninas com idade inferior, juntos aos seus responsáveis, também podem se consultar com o pediatra.

Quais são os exames preventivos que devo fazer?

Não existe uma regra. Os principais exames preventivos femininos, obviamente, vão depender da condição de cada paciente.

Por isso, é essencial visitar e conversar com o médico, que é o profissional habilitado para fazer essa análise e recomendação.

Exames preventivos para quem tem até 20 anos

Ultrassom pélvico

Indicado para avaliar o sistema reprodutor, como útero, endométrio e ovários, sendo útil, no caso de quem já tem uma vida sexual ativa, para: 

Ultrassom das mamas e mamografia

Segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia, a mamografia é recomendada para mulheres a partir dos 40 anos de idade e deve ser realizada anualmente.

Leia também: 7 exames que podem detectar o câncer de mama 

Em casos de câncer de mama na família, é indicada a partir dos 35 anos para detecção precoce.

Exames de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs)

Estes exames são recomendados para as pessoas sexualmente ativas e ajudam a identificar ISTs, como:

Desta forma, é possível tratá-los antes que causem complicações de saúde mais graves.

Exames gerais de sangue

Os exames de sangue gerais podem ser recomendados pelo médico em qualquer idade, conforme o estado da sua saúde.

Hemograma, urina e glicemia são alguns dos exemplos que auxiliam no diagnóstico de doenças que acometem as mulheres. Eles, entre muitos outros, ajudam a monitorar a saúde geral, incluindo níveis de colesterol, hormônio estimulante da tireoide (TSH) e demais marcadores de saúde.

Imagem ilustrativa (iStock)

Exames preventivos para quem tem entre 20 e 50 anos

Essa fase é o que consideramos como fase adulta. Além dos exames citados anteriormente, nessa fase é importante que o seu check-up inclua exames como:

Papanicolau

O papanicolau é um exame ginecológico rápido, preventivo e de rastreamento que serve para detectar precocemente o câncer do colo do útero. É recomendado para mulheres sexualmente ativas a partir dos 25 anos.

Segundo o Inca e a Organização Mundial da Saúde (OMS), depois de 2 anos com o papanicolau sendo feito anualmente, é possível espaçá-lo a cada três. É simples, indolor e importantíssimo na saúde preventiva.

Mamografia

A Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda, como estratégia de rastreamento do câncer de mama, que o exame de mamografia com repetição anual.

Vale lembrar que o histórico familiar de câncer de mama pode aumentar as chances do surgimento da doença, por isso informe seu médico caso este seja o seu caso.

Quer saber mais sobre o outubro rosa? Então acesse nosso conteúdo “O que é o outubro rosa e como essa data pode te ajudar?” para responder todas as suas perguntas sobre esse assunto.

Colposcopia

A colposcopia permite ao médico examinar com mais detalhes o colo do útero, a vulva e a vagina. É usada como complemento ao exame papanicolau para verificar anormalidades na região.

Permite detectar precocemente lesões pré-cancerosas ou malignas, aumentando as chances de tratamento bem-sucedido e prevenção de câncer do colo do útero.

Ela é recomendada para mulheres que tenham resultado anormal no exame de papanicolau, ou para aquelas com histórico de infecção pelo HPV (Papilomavírus Humano) ou outros fatores de risco. A frequência desse exame preventivo depende das orientações do médico.

Exames preventivos para quem tem mais de 50 anos

O período da menopausa é uma nova fase da vida e da saúde da mulher.

O envelhecimento leva à necessidade de outros tipos de cuidados e é um período em que naturalmente aumenta o risco de algumas doenças. Por isso a realização de alguns exames podem ajudar, conforme indicação do médico.

Ultrassom da tireoide

A ultrassonografia da tireoide avalia este órgão localizado no nosso pescoço. Ele serve para investigar a presença de lesões como nódulos ou cistos, e também o tamanho da tireoide. É um dos exames de tireoide mais comuns.

Densitometria óssea

A perda óssea pode ocorrer, principalmente, após a queda dos hormônios femininos, então é comum acontecer o enfraquecimento dos ossos com o envelhecimento da mulher.

A densitometria ajuda a avaliar este fenômeno auxiliando o médico na indicação do tratamento mais adequado.

Colonoscopia

Esse é um exame de imagem que avalia todo o intestino grosso até o reto. Com ele, os profissionais podem avaliar lesões da parede do intestino, como pólipos ou úlceras.

Exames cardiológicos

Servem para auxiliar o cardiologista no diagnóstico e tratamento de determinadas doenças como hipertensão, dor no peito, arritmias, insuficiência cardíaca entre outras.

Com que frequência a mulher precisa fazer esses exames? 

Ginecologistas recomendam que as mulheres devem ir, pelo menos, 1 vez ao ano aos consultórios para realizar exames de rotina e prevenção de doenças como o câncer do colo do útero.

Mas vale lembrar: se a mulher estiver com algum problema de saúde ou algum sintoma, no dia a dia, a frequência dessas avaliações deverá ser maior.

A recomendação também é válida para mulheres gestantes, pacientes com câncer e mulheres que, por algum motivo, estejam com suas defesas imunológicas baixas e consequentemente, com maior facilidade de se infectar por vírus ou contrair doenças que podem se agravar sem um diagnóstico precoce.

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Fontes:

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