Principais manifestações do transtorno obsessivo-compulsivo
A presença do transtorno obsessivo-compulsivo, ou só TOC, provoca ciclos de pensamentos e modos de agir repetitivos que são muito difíceis de controlar.
Com isso, passa a existir comprometimento na qualidade de vida e na capacidade de realizar atividades do dia a dia, o que exige acompanhamento especializado para reduzir tais prejuízos.
O que define um quadro de transtorno obsessivo-compulsivo
A compreensão do que é o TOC efetivamente é importante não apenas para acabar com o estigma e para prevenir a banalização de uma condição clínica que gera profundo desconforto para aqueles que são afetados por ela.
Assim sendo, o distúrbio deve ser entendido como a disfunção psíquica em que se convive com obsessões que são recorrentes, indesejadas e desagradáveis.
Para tentar fugir disso, esse indivíduo se sente desconfortavelmente obrigado a agir de maneira repetitiva (ou seja, compulsiva), fazendo com que se manifestem muitos dos comportamentos vinculados popularmente ao quadro (preocupação excessiva com a higiene ou checagem constante de fechamento de portas, por exemplo).
A diferença entre obsessão, compulsão e mania
A combinação dos dois termos na definição desse diagnóstico psiquiátrico não é por acaso. Eles descrevem situações que não são idênticas.
Portanto, a obsessão deve ser notada por meio de pensamentos constantes dos quais são difíceis desviar. Eles são associados a circunstâncias trágicas (como um acidente) e percepção de medo ou perigo (contrair uma infecção, por exemplo).
Já a compulsão faz com que a pessoa aja de modo repetitivo ou pense demasiadamente sobre essa demanda, sobretudo para tentar limitar a ansiedade causada pelas obsessões. É daí que surge a necessidade de um ritual para garantir que tudo está correto.
Por fim, do ponto de vista psicológico, a mania, por outro lado, é um estado de euforia, em que a sensação de bem-estar e agitação corporal são predominantes. Episódios maníacos são um dos polos do transtorno afetivo bipolar, o TAB.
Os sintomas e sinais mais comuns
Diante de tudo isso, os especialistas consideram que o quadro é composto pelos seguintes aspectos:
- presença de compulsões, obsessões ou ambos;
- consumo de tempo (a pessoa deixa de trabalhar para atender às compulsões, por exemplo);
- estresse emocional;
- interferência significativa em múltiplas esferas da vida, tornando desafiador completar tarefas ou interagir socialmente;
- injustificável pelo uso de substâncias que pudessem alterar comportamentos (álcool, drogas etc.) ou por outras alterações psíquicas.

Além dessas características gerais, o transtorno obsessivo-compulsivo é classificável dentro de quatro padrões que delimitam e guiam as ações do indivíduo:
- contaminação, disparando a fixação com limpeza e o receio de entrar em contato com algo infestado por germes, por mais desafiador que seja de evitar;
- dúvida e medo constante de ter causado um erro que gere mal a alguém, o que dispara a exigência de ficar conferindo algum elemento;
- pensamentos intrusivos, normalmente atrelados a cenários delicados (por envolverem atos de violência, por exemplo);
- simetria, responsável pelos cenários em que se conta, organiza e desenvolve atividades sempre com foco em detalhes.
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Fatores que aumentam a predisposição ao TOC
Estima-se que 2,5% da população em todo o mundo desenvolve o transtorno obsessivo-compulsivo ao longo da vida. Portanto, é possível que no Brasil haja 2 milhões de atingidos. Contudo, esse número pode crescer ou diminuir por uma série de variáveis.
Do ponto de vista individual, é bem complicado explicar por que alguém manifesta a condição. Entram na equação que eleva esse risco:
- o histórico familiar, com uma chance maior de TOC entre quem tem parentes próximos já diagnosticados;
- determinadas modificações neurológicas, que fazem com que o cérebro trabalhe diferente;
- experiências traumáticas nos primeiros anos de vida;
- certos traços de personalidade, como perfeccionismo e intolerância à incerteza.
O diagnóstico e o processo de tratamento do transtorno obsessivo-compulsivo
Não é raro que demore anos para que quem é afetado pelo TOC perceba sintomas, já que a evolução é lenta. Em muitos casos o alerta vem de quem convive de maneira próxima.
Outra característica é que a condição tende a ser crônica: as crises vêm e vão à medida que os anos passam, mas diminuem de intensidade e frequência com o apoio adequado.
Crianças também podem apresentar os elementos que compreendam o desequilíbrio. No entanto, elas não têm os recursos para expressar verbalmente as razões por trás das suas obsessões e compulsões.
Independentemente da idade, a busca por ajuda se torna indispensável à medida que a progressão dificulta uma rotina satisfatória e produtiva, seja em casa, na escola ou nos relacionamentos.
Psicólogos e psiquiatras estão aptos para a avaliação por meio de conversas com quem é atingido pelas queixas. A partir disso, se determina o tratamento. Ele geralmente combina medicação e psicoterapia.
Medicação
Os remédios mais utilizados para o TOC são os antidepressivos, os mesmos adotados para enfrentar transtornos depressivos. Eles atuam alterando a disponibilidade de serotonina no cérebro, o que está associado à melhora.
De qualquer maneira, é preciso levar em conta que os resultados iniciais demoram algumas semanas para aparecer. Eventualmente, a substância gera alguns efeitos colaterais, ainda que mínimos (eles vão de dores de cabeça a ganho de peso).
A supervisão profissional é essencial para entender se o remédio receitado está surtindo o efeito esperado.
Ajustes de doses e trocas de medicamentos são frequentes. No mais, é preciso manter o uso pelo intervalo mínimo necessário para reduzir o risco de recaídas.
Psicoterapia
Em resumo, o processo psicoterapêutico se baseia na interação entre a pessoa atendida e o psicólogo, de modo que possa haver uma reflexão sobre as manifestações percebidos, quais são as suas causas e o que pode ser feito para evitá-los.
De modo geral, abordagens de viés cognitivo-comportamental são as mais adotadas nos casos de TOC. Elas orientam formas para contornar obsessões e compulsões, reduzindo a ansiedade em torno delas.
Assim, alguém que lida com a dificuldade em sair de casa sem checar inúmeras vezes se tudo está realmente trancado vai diminuindo pouco a pouco os rituais envolvidos nessa angústia, até conseguir se desfazer dela.
Em paralelo, os profissionais de saúde mental recomendam medidas que beneficiam a qualidade de vida como um todo. Elas envolvem a prática regular de exercícios físicos, uma alimentação saudável e um sono satisfatório.
No mais, parentes e colegas de alguém com o transtorno obsessivo-compulsivo também têm papel na recuperação. Mas ao mesmo tempo que eles compreendem a alteração e acolherem quem é atingido por ela, devem evitar acomodar nas suas próprias rotinas os rituais e outras manifestações comuns nesses cenários.
Fontes:
[…] faz com que queixas como o TDAH (transtorno do déficit de atenção com hiperatividade) e o TOC (transtorno obsessivo-compulsivo) sejam transtornos mentais, mas não necessariamente emocionais, que têm como traço mais marcante […]
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