Último mês da gravidez: como se preparar para o parto
Finalmente chegou o momento mais esperado de toda a gestação. A partir da 37ª semana, o nascimento do bebê pode ocorrer a qualquer hora.
Diante dessa perspectiva, é importante saber identificar os sintomas de que a mulher e o neném estão prontos e como se preparar para dar à luz.
5 sinais de que a hora do parto chegou
No último mês da gravidez, o desenvolvimento do bebê está completo e ele aguarda apenas a hora perfeita para vir ao mundo.
Se ele ainda não rotacionou dentro do ventre, esse é o momento de girar e se encaixar na posição cefálica (ou seja, com a cabeça para baixo, em direção ao canal vaginal da mulher), ideal para o parto.
Quando o bebê se posiciona desse jeito, a barriga da mulher costuma ficar mais baixa – por isso, muitos dizem que ela “cai”.
Existem pelo menos cinco indícios de que o bebê está a caminho, segundo a Diretriz Nacional de Assistência ao Parto Normal, elaborada pelo Ministério da Saúde:
- contrações uterinas regulares e dolorosas, com intensidade e frequência progressivas (aumentam com o tempo);
- dilatação do colo do útero;
- eliminação do tampão mucoso, uma substância espessa, acompanhado de sangue;
- ruptura da membrana amniótica (bolsa d’água);
- pressão na pelve ou vontade de fazer força.
Caso a paciente sinta algum desses sintomas, é importante entrar em contato com o médico responsável ou procurar uma unidade de pronto atendimento o mais rápido possível para receber a assistência devida.
6 dicas para se preparar para o nascimento do bebê
Além de saber reconhecer que o corpo está entrando em trabalho de parto, é importante, ainda, fazer os preparos para a chegada do neném. Algumas dicas podem ajudar:
1. Cuidar da alimentação
Como regra, a gestante deve evitar alimentos muito salgados durante toda a gravidez, em especial na reta final da gestação.
Isso porque esse tipo de comida favorece a retenção de líquido, como também aumenta o risco da pré-eclâmpsia, condição caracterizada pela elevação da pressão arterial para valores iguais ou superiores a 140/90 mmHg.
Além disso, comidas gordurosas e aquelas ricas em proteínas também não são recomendadas, pois possuem maior tempo de retenção no aparelho digestivo. Assim, poderá causar azia e desconfortos intestinais.
Portanto, embutidos de todo o tipo (salame, salsicha etc.), azeitonas, laticínios, salgadinhos, biscoitos e alimentos ultraprocessados em geral devem ser evitados. O alto teor de gordura, de proteínas ou de sódio desses produtos os tornam inadequados para a gestante.
O Cartão dr.consulta oferece acesso a exames de pré-natal e a especialistas, como consultas com nutricionistas, para o acompanhamento da saúde da mãe e do bebê.
Com ele, a grávida ainda participa do programa Minha Gestação, que oferece suporte multidisciplinar por meio de atendimento on-line de enfermagem e orientações via WhatsApp, garantindo que as futuras mães tenham o apoio necessário em todas as etapas.
2. Evitar desgastes físicos
Por mais ativa que seja, a gestante deve procurar ser mais cuidadosa com as atividades físicas realizadas no período.
Em razão do crescimento da barriga e da presença do bebê, o centro de equilíbrio está alterado e quedas são bem mais fáceis de acontecer.
Como regra, é importante que ela evite qualquer tipo de atividade em que seja preciso abaixar, subir escadas ou se esforçar muito. É hora de pedir ajuda.
3. Praticar uma rotina de exercícios físicos
Se a gestante não estiver em algum grupo de risco ou não apresentar complicações gestacionais prévias, é recomendado que ela realize treinos leves até o final da gravidez.
Segundo estudo publicado na Revista CPAQV – Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida, a prática diminui as chances da necessidade de cesárea, complicações do recém-nascido, hipertensão gestacional e pré-eclâmpsia, diabetes gestacional, incontinência urinária, ganho excessivo de peso, depressão, dor pélvica e ainda melhora a glicemia.
Dentre os mais aconselhados, podem ser citados:
- hidroginástica;
- caminhada;
- alongamento;
- agachamento;
- inclinação pélvica.
No entanto, é recomendável sempre consultar o médico e um profissional de educação física para avaliar se a gestante está apta para praticar exercícios e quais são os mais recomendados para ela.
4. Criar o enxoval do bebê
Não são todas as pessoas que conseguem comprar roupas, brinquedos, berços e demais itens novos para o neném.
Ainda assim, vale fazer uma lista de objetos necessários para a sua chegada (fraldas, cobertores, produtos para banho, entre outros comuns) e verificar se não está faltando nada.
Algumas instituições e brechós oferecem doações ou objetos a preços acessíveis para quem não pode adquirir peças novas. O importante é que o bebê seja bem-recebido.
5. Manter pequenos hábitos saudáveis no dia a dia
Pequenas atitudes podem ser de grande valia para o conforto da gestante neste último mês da gravidez. Entre eles:
- levantar as pernas ao sentar;
- beber água;
- descansar e reduzir esforços;
- evitar o estresse;
- preferir roupas, sapatos e meias confortáveis.
6. Cuidar da saúde emocional
Além dos preparativos físicos e práticos, os cuidados com a saúde mental são fundamentais, já que a proximidade do parto pode gerar insegurança e ansiedade.
Praticar técnicas de respiração, participar de grupos de apoio e compartilhar as emoções com pessoas próximas são formas de lidar melhor com esses sentimentos.
O último mês da gravidez é repleto de expectativas e preparativos. Por isso, reconhecer os sinais do trabalho de parto, manter uma rotina saudável e planejar tudo com cuidado são passos indispensáveis para que o momento do nascimento seja tranquilo e especial.
Fontes:
Eu esto hoje dia.1/3/2022 completo 37 semana na gravidez e simto meu bb se mexer constabtemente sera qe i parti cai demora ate as 40 semana sera posivel
[…] até o último mês de gestação, ele não deve crescer muito mais e seu tamanho deve permanecer entre 40 cm a 50 cm no final. Os […]