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Vacinação infantil: o que é preciso saber sobre o assunto

A imagem mostra um profissional da saúde colocando um curativo típico de pós-aplicação de vacina no braço de uma criança.

Quando nascemos, o corpo possui poucas formas de proteção contra os microrganismos que nos rodeiam. Alguns deles podem causar doenças graves e é por esse motivo que a vacinação infantil se faz fundamental. 

Todavia, é importante renovar esse cuidado de tempos em tempos, seja em bebês, crianças, adolescentes, adultos ou idosos. Foi por meio dele que conseguimos, por exemplo, eliminar a varíola – mundialmente – e a poliomielite no Brasil e em diversos outros países.

Além disso, segundo a pesquisa publicada pela revista científica The Lancet, as aplicações vacinais evitaram a morte de cerca de 37 milhões de crianças entre 2000 e 2019 em países de média e baixa renda.

Dado esse cenário, vamos entender mais sobre a imunização infantil? 

Por que é importante vacinar as crianças?

Antes de mais nada, é preciso entender que as vacinas são fórmulas que auxiliam o nosso sistema imunológico, ou seja, o grupo de células que combatem microrganismos causadores de doenças, como vírus, bactérias e fungos.

Isso é possível porque os imunizantes são fabricados a partir de versões atenuadas (formas enfraquecidas) desses patógenos, além da opção de usá-los já mortos ou alterados. Assim, o organismo entra em contato com eles, mas sem o risco de adoecer.

Com esse encontro, o corpo desenvolve mais células de proteção e se você entrar em contato com o mesmo microrganismo, mas na versão “real”, o corpo estará preparado para combatê-lo.

Porém, ao contrário das pessoas adultas que já foram expostas a diversos agentes patogênicos, os bebês ainda não contam com células protetoras totalmente estabelecidas e necessitam da vacinação infantil para se manterem seguros.

Dessa forma, um dos cuidados mais importantes é ter o calendário vacinal da criança atualizado, com a aplicação de todas as doses recomendadas pelo Programa Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde (MS).

A vacinação infantil traz riscos?

É fato que as vacinas salvam vidas, mas ainda existem muitos mitos envolvidos quando o assunto é imunização infantil. 

Um dos mais conhecidos é o de que vacinar as crianças faz com que elas desenvolvam autismo, mas isso não é verdade. Inclusive, entidades médicas e pesquisas científicas já desmentiram esse boato

Vale lembrar que uma criança que está no espectro autista já nasce com essa condição e não é possível passar a tê-la a partir de algum acontecimento. 

Também devemos ressaltar que alguns imunizantes não protegem completamente contra a doença, mas evitam as formas graves delas. É o caso, por exemplo, da gripe, covid-19 e catapora. No entanto, isso não faz essas vacinas serem menos importantes!

Outro fato é que é normal ter algumas reações depois de receber a aplicação, como cansaço, dor no corpo e febre. São desconfortos simples e que não se comparam com as sequelas que uma enfermidade pode causar. 

Quais devem ser aplicadas?

Imagem ilustrativa (GettyImages)

Praticamente em todos os primeiros meses de vida o bebê precisará receber alguma dose de imunizante, seja por via injetável ou oral (as gotinhas). 

Algumas dessas são aplicadas nos Centros Médicos do dr. consulta. Inclusive, é fundamental ter o acompanhamento com um profissional de Pediatria, para auxiliar e tirar possíveis dúvidas a respeito da ordem das aplicações.

Com o Cartão dr. consulta é possível realizar as consultas pediátricas, além de possibilitar assistência profissional com descontos para você e mais 4 pessoas com as demais especialidades e exames disponíveis.

Agora, vamos conhecer quais são os principais imunizantes presentes no calendário de vacinação infantil de acordo com as fases de uma criança?

Ao nascer

Logo nas primeiras horas de vida, às vezes ainda na maternidade, o recém-nascido recebe as vacinas BCG, que protege contra a tuberculose, e a vacina que combate a hepatite B.

De 1 a 6 meses

No primeiro semestre, o bebê deve ser vacinado com os seguintes imunizantes:

  1. tetravalente: protege contra a difteria, tétano, coqueluche, meningite e Haemophilus influenza tipo b;
  2. pneumocócica: contra pneumonia, meningite e otite;
  3. rotavírus: um vírus que causa diarreia em crianças;
  4. poliomielite: a doença que gera paralisia em várias partes do corpo. Ela foi erradicada, mas é essencial que as crianças continuem sendo vacinadas para que não retorne ao nosso País;
  5. meningocócica ACWY e B: evita a infecção por tipos de meningite;
  6. influenza: é o imunizante contra a gripe. Bebês com 6 meses já podem tomá-lo e as doses devem ser reaplicadas todos os anos.

De 7 meses a 1 ano

Nesta faixa etária, é hora das vacinas:

Vacinação em crianças a partir de 1 ano

Mesmo depois do primeiro aniversário, as crianças continuam com um calendário vacinal cheio. São reforços dos imunizantes já aplicados nos primeiros meses, como o de poliomielite, pneumocócica e a tetravalente.

Aos 4 anos, por exemplo, também volta mais uma dose para proteção contra a febre amarela e a catapora.

Já dos 9 aos 14 anos, meninos e meninas podem se vacinar contra o HPV (Papilomavírus Humano), vírus responsável por patologias infecciosas e cânceres na região íntima, como o câncer de colo de útero.

Ficou com dúvidas? O pediatra é um grande aliado!

Conte com o apoio do médico pediatra para o processo de vacinação infantil. O especialista irá te guiar sobre quais são necessárias em cada etapa do desenvolvimento da criança, além de acompanhar outros fatores para manter a saúde no processo de desenvolvimento.

Além disso, o dr.consulta oferece possibilidades de descontos para consultas e exames, por meio do Cartão dr.consulta, para toda a família. Conheça aqui os benefícios!

Fontes:

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