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7 consequências da hipertensão arterial para a saúde

Imagem ilustrando as consequências da hipertensão

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a pressão alta afeta mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo. Esse número corresponde a cerca de 46% da população do globo.

Em 90% dos casos, a condição é herdada geneticamente. Mas, há vários fatores que influenciam no seu surgimento, como os hábitos de vida e o sobrepeso.

No Brasil, a estimativa é de que pelo menos 50 milhões de indivíduos convivam com a condição, que se caracteriza pelo aumento da pressão sanguínea sobre as paredes das artérias a valores acima de 140/90 mmHg (ou 14 por 9). 

Porém, a grande questão é que as consequências da hipertensão arterial para a saúde vão além dos sinais físicos imediatos.

Pressão alta não tem sintomas no início

Geralmente, a pessoa só experimenta sinais claros no momento em que os níveis da pressão arterial (PA) se encontram muito elevados. Dessa forma, o que pode ocorrer são:

O diagnóstico correto e a atenção com os cuidados exigidos não só controlam esse quadro, como ajudam a prevenir danos progressivos a vários órgãos e sistemas que comprometem todo o organismo ao longo do tempo.

Imagem ilustrativa (GettyImages)

Riscos da hipertensão para o corpo

As Diretrizes Brasileiras da Hipertensão Arterial, documento elaborado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, reúne informações e protocolos de conduta usados pelos profissionais da saúde. 

Além dos valores de referência para o diagnóstico, elas trazem orientações sobre prevenção, tratamento e as principais complicações que a pressão alta pode provocar. Entre elas estão:

1. Acidente vascular cerebral (AVC)

Quando a pressão arterial está alta, os vasos sanguíneos do cérebro ficam mais fracos – o que facilita a formação de coágulos ou a ruptura das artérias da região. 

Por isso, comparados àqueles que apresentam níveis normais, os indivíduos com hipertensão não controlada têm um risco significativamente maior de acidente vascular cerebral (AVC).

2. Aneurismas

O enfraquecimento dos vasos sanguíneos também propicia a dilatação anormal das paredes arteriais de diferentes partes do corpo (processo chamado de aneurisma), podendo gerar até mesmo o seu rompimento e hemorragias que levam o paciente a óbito.

3. Insuficiência cardíaca e outras complicações do coração

As enfermidades cardíacas são um dos riscos mais associados à hipertensão. Isso porque ela contribui para o surgimento de arritmias, como a fibrilação atrial, que aumentam as chances de condições mais graves, caso do AVC e do infarto.

Além disso, a pressão arterial elevada exige um esforço maior do coração ao bombear o sangue para o corpo. Com o passar do tempo, a eficácia natural desse mecanismo tende a diminuir, o que leva ao desenvolvimento de insuficiência cardíaca

4. Demência e interferências cognitivas

As alterações na circulação do sangue também comprometem o fornecimento de oxigênio e nutrientes para o cérebro. Consequentemente, as funções neurológicas ficam comprometidas, possibilitando o desenvolvimento de demência e outras disfunções cognitivas.

5. Insuficiência renal

Lesões nos vasos que levam o sangue para os rins são bastante comuns em pacientes com pressão alta e afetam a capacidade do órgão de filtrá-lo adequadamente. Assim, a pessoa pode manifestar a chamada doença renal crônica.

A grande questão é que o controle da PA depende do funcionamento dos rins – e vice-versa. Ou seja, são duas condições dependentes uma da outra e que, por isso, pedem atenção redobrada.

6. Cegueira

Em alguns casos, a pressão alta danifica vasos sanguíneos que irrigam os olhos. Quando isso acontece, existe o risco do paciente desenvolver a retinopatia hipertensiva, que é similar à retinopatia diabética e pode levar à perda parcial ou total da visão

7. Síndromes metabólicas

A hipertensão muitas vezes é um fator correlacionado a outras condições, como obesidade, resistência à insulina, níveis elevados de triglicerídeos e baixos níveis de colesterol bom (HDL).

Quando se apresentam em conjunto, esses quadros clínicos favorecem o desenvolvimento de diabetes tipo 2, bem como das enfermidades cardiovasculares já citadas.

Imagem ilustrativa (GettyImages)

Como tratar corretamente e evitar complicações

Seguir as orientações médicas e dos demais profissionais de saúde que cuidam do quadro hipertensivo é essencial para que os sintomas sejam controlados e outras complicações não se manifestem. De acordo com o Ministério da Saúde, isso inclui:

Com o Cartão dr.consulta, é possível ter acesso a exames e consultas com médicos de diferentes áreas – inclusive o cardiologista, especialista indicado para cuidar da PA. Assim, é possível diagnosticar e tratar corretamente, evitando as consequências da hipertensão arterial para a saúde.

Além disso, o programa Viva Bem oferece orientações sobre controle da pressão, diabetes e colesterol alto (dislipidemia)

 Fontes:

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