Insuficiência cardíaca: o que causa e quais são os sintomas?
Nosso corpo funciona como uma “grande máquina”. Cada órgão fica responsável por uma função e, juntos, permitem que continuemos vivos e, no cenário contrário, podemos ter diversas complicações de saúde, sendo uma delas a insuficiência cardíaca (IC).
Quais são os tipos de insuficiência cardíaca?
Essa condição é dividida em certos tipos, sendo as mais comuns:
1 – Insuficiência cardíaca sistólica
A insuficiência cardíaca sistólica acontece quando o coração se contrai (sístole) e não consegue bombear o sangue suficiente para suprir as necessidades do organismo.
Isso não significa que o seu coração vai parar de uma hora para outra, no entanto, trabalha mais em pouco tempo e fica enfraquecido – o que leva a esses efeitos principais:
- fadiga;
- retenção do sangue, uma vez que o sangue fica “esperando” entrar no coração.
Este acúmulo provoca a saída de líquidos dos vasos sanguíneos para outros tecidos do corpo. Geralmente, isso acontece nos pulmões, no abdômen e nas pernas.
2 – Insuficiência cardíaca diastólica
Na insuficiência cardíaca diastólica ocorre o oposto: o coração enche de sangue rapidamente, porque se expande (diástole).
Essa condição pode afetar pessoas de qualquer idade e atinge, em média, 2% da população até 70 anos de idade. Por isso, as consultas regulares com o cardiologista são fundamentais.
8 sintomas mais frequentes
Entre os sintomas mais relatados estão:
- batimentos cardíacos mais rápidos ou irregulares;
- fraqueza sem motivo aparente;
- falta de ar durante alguma atividade física ou após se deitar;
- inchaço nas pernas, nos tornozelos ou nos pés;
- inchaço no abdômen;
- ganho de peso repentino devido ao acúmulo de líquidos no corpo;
- falta de apetite e náuseas;
- dificuldade de concentração ou diminuição da atenção.
Para a confirmação do diagnóstico, o clínico geral ou cardiologista pode solicitar um ecocardiograma.
Causas
A insuficiência não tem uma causa única e pode ser consequência de doenças que afetam o coração, doenças crônicas ou de maus hábitos:
- abuso de álcool ou drogas;
- arritmias ou batimentos cardíacos irregulares;
- cardiomiopatia ou doença do músculo cardíaco;
- diabetes;
- doenças da tireoide;
- doenças cardíacas congênitas;
- doença das artérias coronárias;
- doença valvular cardíaca;
- hipertensão.
Além disso, esse distúrbio também pode se manifestar durante o tratamento com quimioterapia ou radioterapia.
Como é tratada?
Uma vez diagnosticados, os pacientes com insuficiência cardíaca devem fazer consultas cardiológicas com mais frequência para acompanhamento e prevenção.
O tratamento dependerá dos motivos que levaram a esse enfraquecimento do músculo do coração, da gravidade dos sintomas e das possíveis complicações decorrentes.
Geralmente, o cardiologista recomendará uma dieta com pouco sal e a prática de exercícios supervisionados para a reabilitação cardíaca.
O uso de medicamentos como diuréticos e anti-hipertensivos são indicados para os casos mais severos, já que ajudam a “aumentar” a força do coração, para fazer com que volte a funcionar em ritmo normal.
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Marcapasso
O marcapasso, que é um pequeno dispositivo implantado no coração para a medicação dos batimentos cardíacos, é recomendado somente para a insuficiência cardíaca grave.
Quando identificado que batimentos irregulares, o marcapasso emite impulsos elétricos para ajudar a bombear o sangue.
Pacientes que fazem uso desse aparelho, precisam ter cuidados redobrados para não gerar nenhuma interferência.
Transplante cardíaco
O transplante do coração é alternativa para aqueles pacientes que mesmo com o uso de medicamentos e demais equipamentos, apresentam pouca evolução.
Nesta situação, a atenção quanto a compatibilidade entre o doador e receptor deve ser redobrada, para evitar novas complicações de saúde.
Fontes: