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Câncer de intestino tem mais de 90% de chances de cura 

dr.consutla - imagem mostra homem com mãos na barriga, o que pode indicar cólica e gases, sintomas do câncer de intestino

O câncer de intestino é um dos mais comuns no Brasil. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), ele é o terceiro mais frequente entre os homens e o segundo mais incidente nas mulheres.

Alguns hábitos, como má alimentação e sedentarismo, podem influenciar no desenvolvimento da doença — comportamentos cada vez mais presentes nos dias atuais com a correria do dia a dia.

Assim, saber os fatores de risco para prevenir e conhecer os sintomas para procurar ajuda especializada o mais cedo possível é essencial.

Entendendo melhor o câncer de intestino

Também conhecido como câncer colorretal, essa é uma condição médica caracterizada pela formação de tumores malignos na região do intestino grosso, que inclui o cólon e o reto.

A maioria dos casos se origina de pólipos intestinais, lesões benignas que, se detectadas e removidas a tempo, podem impedir a progressão para um estado cancerígeno.

Existem fatores de risco para esse câncer?

Alguns aspectos podem, sim, ter uma influência maior para o desenvolvimento de tumores no intestino. A maioria, no entanto, está ligada ao estilo de vida. Confira quais são, de acordo com o Inca:

Sinais e sintomas para ficar de olho

O câncer de intestino é uma doença geralmente silenciosa em seu estágio inicial. No entanto, em alguns casos, é possível observar manifestações comuns que são queixas frequentes em quem apresenta o quadro. São elas:

Na presença desses sintomas, agende uma consulta médica com o clínico geral. Como são manifestações diversas, ou seja, podem ser comuns a outras condições de saúde também, uma avaliação inicial mais abrangente é necessária.

Diagnóstico e a importância da descoberta em estágio inicial

Imagem ilustrativa (GettyImages)

De acordo com dados da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, as chances de cura do câncer de intestino são de mais de 95% quando o tumor é descoberto ainda no início. Por isso, é importante realizar exames preventivos regularmente e estar atento aos sinais do corpo

Geralmente, o gastroenterologista é o especialista que conduz a investigação. O principal método para diagnosticar esse tipo de câncer é a colonoscopia.

Esse procedimento indolor consiste em inserir um tubo fino e flexível com uma câmera na extremidade pelo reto, permitindo a visualização do interior dessa região. Durante o exame, também é possível remover pólipos e realizar biópsias.

O médico pode ainda solicitar uma coleta de fezes para avaliar a presença de sangue no material e outros exames complementares, como tomografia computadorizada e ressonância magnética, para uma avaliação mais detalhada.

É importante ressaltar que a OMS recomenda que pessoas assintomáticas acima de 50 anos façam o rastreamento do câncer de cólon e reto por meio do exame de sangue oculto de fezes.

Em situações onde o resultado deste teste é positivo, indicando a presença de sangue, é necessário realizar a colonoscopia.

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Avanços na detecção

Novos testes de DNA nas fezes estão sendo desenvolvidos para identificar mutações genéticas associadas ao câncer de intestino, oferecendo uma forma menos invasiva de triagem.

Como é feito o tratamento

Essa etapa geralmente envolve uma combinação de cirurgia, quimioterapia e radioterapia. É importante ressaltar que a escolha do tratamento depende do estágio e da localização do tumor, bem como da saúde geral da pessoa.

Em muitos casos, a remoção cirúrgica do tumor é o primeiro passo, seguida de tratamentos adicionais para eliminar células cancerígenas restantes e prevenir a recidiva.

Inclusive, é necessário manter um acompanhamento pós-tratamento para monitorar possíveis recorrências da condição.

Bons hábitos são aliados na prevenção

Além da predisposição genética, há outros fatores de risco que, quando controlados, podem minimizar as chances de desenvolver o câncer de intestino. Dessa forma:

Além disso, lembre-se de fazer check-ups periodicamente. O cuidado com você deve ser recorrente e não apenas quando o corpo não está bem.

Fontes:

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