As causas e riscos envolvidos na diabetes descompensada

Diabetes é uma condição crônica que não tem cura. Apesar disso, o tratamento adequado é eficiente no controle da alteração, seja do tipo 1 ou 2, e contribui para prevenir as consequências negativas que cercam uma crise relacionada à diabetes descompensada.
Logo, quem convive com o diagnóstico deve estar atento aos componentes que influenciam nesse desequilíbrio e tudo aquilo que deve ser feito para evitar complicações, que podem ser potencialmente sérias.
O que significa ter diabetes descompensada
Esse é o termo popular para uma situação em que o organismo da pessoa diabética apresenta um pico muito alto da concentração de açúcar no sangue ou enfrenta flutuações associadas à disponibilidade de glicose na corrente sanguínea.
Embora o número possa oscilar, é normalmente tido como indicador para uma crise do gênero o patamar acima de 250 mg/dL.
No entanto, tal valor varia conforme a circunstância, tornando indispensável o acompanhamento médico inclusive entre quem consegue medir o nível glicêmico em casa. Como referência, o diagnóstico da diabetes se dá quando a glicemia em jejum ultrapassa os 126 mg/dL.
No geral, essa pode ser uma manifestação aguda (ou seja, uma hiperglicemia que aparece de uma hora para outra) ou crônica, em que surgem dificuldades em controlar os números com a terapia indicada previamente sem nem perceber o que está acontecendo até certo ponto.
Seja como for, ambas as circunstâncias merecem dedicação específica: sem a devida reversão, há prejuízos no curto e no longo prazo, muitos deles permanentes.
As principais complicações associadas a diabetes descompensada
O corpo não está preparado para lidar com uma alteração tão significativa nos seus mecanismos metabólicos por conta do açúcar, então a disparada da concentração de glicose faz com que diversas partes do organismo sejam progressivamente afetadas. Dessa forma, é preciso ter noção da ameaça de reflexos como:
- cetoacidose diabética, desbalanço metabólico mais relevante no tipo 1 e que torna o sangue ácido, colocando em risco a vida;
- estado hiperglicêmico hiperosmolar; comum no tipo 2 e em que há um aumento glicêmico na corrente sanguínea, mudando a composição do fluído;
- neuropatia diabética, que gera danos nos nervos especialmente dos pés e mãos, levando a perda da sensibilidade na região;
- alterações arteriais, ocasionando uma redução do fluxo sanguíneo e, eventualmente, a amputação de membros;
- maior chance de infartos e de acidentes vasculares;
- disfunções renais, nas quais os rins pouco a pouco perdem a capacidade de funcionar adequadamente;
- comprometimento na visão, por glaucomas, retinopatias ou cataratas. Casos extremos são responsáveis por cegueira;
- mudanças na pele, aumentando a possibilidade de infecções e dificultando a cicatrização de cortes e de feridas;
- desequilíbrios psiquiátricos, como ansiedade e depressão. Estima-se que diabéticos têm duas ou três vezes mais chances de serem acometidos por um transtorno depressivo.
Frente a tudo isso, o controle contínuo é indispensável. Para isso, o Cartão dr.consulta garante o acesso a diferentes exames e especialidades médicas com preços diferenciados que possibilitam a atenção integral qualificada. Como complemento, o programa Viva Bem mantém um time multidisciplinar para tirar dúvidas e fornecer orientações para consolidar essa jornada de cuidado.
As 10 explicações mais frequentes para a descompensação
De modo geral, a dificuldade em ajustar o açúcar na corrente sanguínea é decorrente da falta de produção de insulina (tipo 1) ou do não aproveitamento do hormônio (tipo 2).
O corpo se vê então sem uma fonte de energia vital e começa a recorrer a outras saídas, utilizando a gordura das células para dar conta do recado, cujo processamento acentua o desajuste. Entre fatores que influenciam nesse estado estão:
- alimentação inadequada, com excesso de alimentos ricos em açúcares e carboidratos;
- aplicação incorreta da insulina, principalmente quando se ignora doses ou há aplicações com quantidades inadequadas;
- interrupção indevida dos cuidados, inclusive aqueles feitos com medicamentos orais;
- falta de exercícios físicos regulares;
- jejum prolongado;
- abuso do consumo de álcool;
- uso indevido de certos remédios que interferem na glicemia;
- determinadas infecções;
- episódios de pancreatite (inflamação no pâncreas);
- necessidade de cirurgias.
As modificações metabólicas vão comprometer as atividades essenciais de órgãos e de tecidos, dando origem a alguns dos sinais e sintomas mais presentes.
O objetivo dos tratamentos é corrigir a oferta da substância (geralmente através de injeções da versão sintética do elemento) ou permitir às células aproveitarem melhor o que há disponível.
Cenários que devem servir de alerta na busca por ajuda

Vale sempre ressaltar que essa é uma condição de progressão lenta e, durante longos períodos, silenciosa.
E mesmo entre quem já recebeu o diagnóstico, talvez demore para que os sinais e sintomas da diabetes descompensada apareçam. De todo modo, os mais comuns deles são os seguintes:
- crescimento do volume de urina, fazendo com que seja necessário ir ao banheiro constantemente;
- sede em excesso;
- perda de peso não intencional;
- elevação do apetite;
- cansaço e sonolência;
- visão embaçada;
- formigamento das mãos e dos pés;
- náuseas.
Casos mais graves de cetoacidose diabética causam ainda respiração acelerada e aumento do batimento cardíaco. O paladar adocicado, um hálito com aroma similar, também costuma ser outro traço característico.
Por se tratar de algo com eventuais consequências graves, qualquer suspeita de desarranjo deve ser analisada o mais rápido possível por um médico. Em geral, o endocrinologista é o especialista apropriado nesses cenários.
Em uma avaliação inicial, o profissional solicita exames para analisar a trajetória do nível glicêmico (como a hemoglobina glicada, por exemplo).
As medidas para retomar o controle e prevenir novos picos do nível glicêmico
A partir da gravidade da descompensação, o responsável pelo atendimento determina as orientações necessárias para trazer o nível de açúcar de volta a um patamar seguro. Isso é feito com:
- terapia pontual com insulina;
- ajustes nas porções já aplicadas do hormônio;
- revisão do tratamento e o devido acompanhamento posterior.
Dependendo da presença de algum prejuízo maior, outras medidas de suporte são indicadas (para compensar danos aos rins, por exemplo).
Mas independente da correção momentânea, o equilíbrio efetivo da diabetes (seja ele tipo 1 ou 2) passa por ações que envolvem:
- uma dieta saudável que privilegie alimentos in natura, como pouco sal, açúcar e gordura;
- uso cuidadoso da insulina ou dos medicamentos orais, conforme prescrição médica, já que doses a mais ou a menos são um fator relevante. Toda dúvida sobre o modo correto de utilizar os fármacos deve ser solucionada junto ao profissional de saúde;
- prática regular de exercícios físicos, de preferência com supervisão adequada, igualmente importante na prevenção de outras alterações crônicas;
- consultas periódicas, o que permite acompanhar a evolução do quadro por meio dos exames apropriados (curva glicêmica, glicemia em jejum etc.) e promover eventuais ajustes na terapia, além de identificar precocemente sinais de que a diabetes esteja se desajustando;
- monitoramento da glicose por meio de glicosímetros (aqueles com fitinha de papel) utilizados em casa, se isso for acessível e pertinente.
A diabetes descompensada é resultado de uma combinação de fatores que dificultam o manejo da disfunção. Portanto, ter atenção ao que pode atrapalhar essa manutenção é indispensável para restringir complicações e preservar o bem-estar.
Fontes:
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